terça-feira, 11 de novembro de 2014

Perderam PSDB, revista Veja, RBS (filial da Globo)

Eleição realizada. Candidatos eleitos devidamente pelo processo eleitoral altamente democrático, aprovados pelo soberano sufrágio universal, pela vontade maior da população brasileira. Assim, dessa forma, a senhora Dilma Rousseff foi reeleita como presidenta da República Federativa do Brasil. O resultado da votação fez a alegria dos vencedores. As lamentações dos derrotados e não podia ser diferente, na situação inversa. Lamentos originam-se, entre tantos, pela diferença de votos da vencedora, um pouco mais de três milhões, argumento sem fundamento. Se consumasse a vitória por apenas um voto, o processo democrático obrigatoriamente teria que aceitar. A democracia representativa estabelecida há de ser respeitada, caracterizada pela liberdade do ato eleitoral, pela vontade soberana do povo do brasileiro, não somente de nordestino. A derrota, por seus perdedores tucanos, dentro dos princípios democráticos, deve ser aceita, sob pena de transgredir a Carta Magna, a Constituição federativa. Pode e como sempre acontece para os vencidos fazerem contestações ao processo eleitoral colocando em dúvida os procedimentos na eleição. Tolice, argumentos sem justificativa. A votação eletrônica, pela segurança das urnas, torna o ato de votar a garantia ao eleitor e a população  de modo geral, a legalidade, a indevassabilidade do processo eleitoral.   O que não pode são as pessoas radicalizarem com as atitudes antidemocráticas, agir com traços de regime autoritário como fascismo, fazerem conotação golpista, recorrerem a fortuitos argumentos e afoitamente buscam unicamente conflitar a eleição, não ter o mínimo desvelo, o respeito aos princípios constitucionais que comprovadamente são sérios, intocáveis e invioláveis. Numa linguagem própria da gíria, essa gente descontente com a democracia, com as atitudes citadas  “querem jogar farofa no ventilador” ou “jogar tudo para o alto”.
A estrutura social, conhecida como Rede Social, onde pessoas se prenunciam, a maioria se expondo de forma ridícula, com sarcasmo e zombaria, até mesmo de modo ofensivo, tudo permitido pela liberdade de expressão, iniciou a movimentação “Dilma fora”, “impeachment”, “militares na rua”, “auditoria no resultado da eleição”. Por uma razão que parece um arrebatador deletério, um ímpeto delirante, internautas pregoaram a ligação do presidente do TSE Dias Toffoli com o PT como se ele fosse o único ministro responsável por possível fraude. É bom lembrar que o TSE é formado por setes juízes.
O PSDB levado pelo entusiasmo abraçou essa causa: deseja uma auditoria.
O leviano exemplo dos tucanos repercutiu mal, na tentativa de macular o processo eleitoral. O PSDB perdeu a oportunidade de encerrar com elegância sua presença na campanha eleitoral.
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A eleição foi perdida por Aésio e mais outros envolvidos. Perdeu a revista Veja que fez verdadeiro terrorismo eleitoral. Havia a grande possibilidade do PSDB vencer e ter publicidade oficial. A revista ficará mais quatro anos sem publicidade governamental. Derrotada também, a RBS (filial da Rede Globo). Numa reportagem investigativa descobriu fraude no Pronaf envolvendo um deputado do PT com duas reportagens. Jornalismo é assim, investigar e publicar toda espécie de burla. O que chama atenção é que uma das reportagens foi exibida em rede nacional quatro dias antes da eleição do primeiro turno. Na segunda reportagem a matéria foi veiculada também em rede nacional dois dias antes da realização do segundo turno. Deve ter sido uma simples coincidência, ou para o mais fanático petista, terrorismo eleitoral.

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