Eleição
realizada. Candidatos eleitos devidamente pelo processo eleitoral altamente
democrático, aprovados pelo soberano sufrágio universal, pela vontade maior da
população brasileira. Assim, dessa forma, a senhora Dilma Rousseff foi reeleita
como presidenta da República Federativa do Brasil. O resultado da votação fez a
alegria dos vencedores. As lamentações dos derrotados e não podia ser diferente,
na situação inversa. Lamentos originam-se, entre tantos, pela diferença de
votos da vencedora, um pouco mais de três milhões, argumento sem fundamento. Se
consumasse a vitória por apenas um voto, o processo democrático
obrigatoriamente teria que aceitar. A democracia representativa estabelecida há
de ser respeitada, caracterizada pela liberdade do ato eleitoral, pela vontade
soberana do povo do brasileiro, não somente de nordestino. A derrota, por seus
perdedores tucanos, dentro dos princípios democráticos, deve ser aceita, sob
pena de transgredir a Carta Magna, a Constituição federativa. Pode e como
sempre acontece para os vencidos fazerem contestações ao processo eleitoral
colocando em dúvida os procedimentos na eleição. Tolice, argumentos sem
justificativa. A votação eletrônica, pela segurança das urnas, torna o ato de
votar a garantia ao eleitor e a população de modo geral, a legalidade, a indevassabilidade
do processo eleitoral. O que não pode são as pessoas radicalizarem
com as atitudes antidemocráticas, agir com traços de regime autoritário como fascismo,
fazerem conotação golpista, recorrerem a fortuitos argumentos e afoitamente buscam
unicamente conflitar a eleição, não ter o mínimo desvelo, o respeito aos
princípios constitucionais que comprovadamente são sérios, intocáveis e
invioláveis. Numa linguagem própria da gíria, essa gente descontente com a
democracia, com as atitudes citadas “querem
jogar farofa no ventilador” ou “jogar tudo para o alto”.
A estrutura
social, conhecida como Rede Social, onde pessoas se prenunciam, a maioria se
expondo de forma ridícula, com sarcasmo e zombaria, até mesmo de modo ofensivo,
tudo permitido pela liberdade de expressão, iniciou a movimentação “Dilma
fora”, “impeachment”, “militares na rua”, “auditoria no resultado da eleição”.
Por uma razão que parece um arrebatador deletério, um ímpeto delirante, internautas
pregoaram a ligação do presidente do TSE Dias Toffoli com o PT como se ele
fosse o único ministro responsável por possível fraude. É bom lembrar que o TSE
é formado por setes juízes.
O PSDB
levado pelo entusiasmo abraçou essa causa: deseja uma auditoria.
O leviano
exemplo dos tucanos repercutiu mal, na tentativa de macular o processo
eleitoral. O PSDB perdeu a oportunidade de encerrar com elegância sua presença
na campanha eleitoral.
***
A eleição
foi perdida por Aésio e mais outros envolvidos. Perdeu a revista Veja que fez
verdadeiro terrorismo eleitoral. Havia a grande possibilidade do PSDB vencer e
ter publicidade oficial. A revista ficará mais quatro anos sem publicidade
governamental. Derrotada também, a RBS (filial da Rede Globo). Numa reportagem
investigativa descobriu fraude no Pronaf envolvendo um deputado do PT com duas
reportagens. Jornalismo é assim, investigar e publicar toda espécie de burla. O
que chama atenção é que uma das reportagens foi exibida em rede nacional quatro
dias antes da eleição do primeiro turno. Na segunda reportagem a matéria foi
veiculada também em rede nacional dois dias antes da realização do segundo turno.
Deve ter sido uma simples coincidência, ou para o mais fanático petista,
terrorismo eleitoral.
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