segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Dilma venceu. Não é difícil entender

Então aconteceu. Pelo raciocínio lógico das pessoas, pelo entendimento racional dos eleitores, por todos aqueles sem o possessivo radicalismo, sem exacerbado partidarismo, sem irado preconceito, na apreciação e na observação comedida, sem paixões, julgando as realizações nesses quatro anos de governo de Dilma Roussef, ela mereceu a reeleição.
Ocorreu a vitória de Dilma premeditada, sua reeleição esperada, enfim a prefiguração concebida eleitoralmente, considerando-se as avaliações por pesquisas realizadas, qualificando seu governo nos conceito ótimo e bom 40 e 45%, regular 35%. Foi atribuída a Dilma, pelo seu governo, a qualificação de excelente e satisfatório (40 e 45%), bem-proporcionado (35%) e assim poderemos reputar por uma conta - somados os conceitos ótimo, bom e regular - justificada, razoável, sensata e moderada definição, um total de 70% de aceitação popular, de aprovação dos brasileiros, pelo seu governo. Dilma retirou da miséria plena, da indigência, miseráveis que passaram a se alimentar com o Bolsa Família. Pobres ascenderam à classe média baixa (C e D). Empresários conseguiram maiores empreendimentos com dinheiro do BNDES. Banqueiros, com seus bilionários lucros, não se queixam da política econômica/financeira governamental.
Por tudo isso Dilma foi reeleita. Poderia ter uma vitória nas urnas superior a 55%, senão fossem as mazelas ocorridas, os desatinos imorais praticados pelo seu partido e outros aliados. Venceu nas urnas e venceu uma devassa situação. Dilma mulher e vencedora. Sobreviveu aos atos desonestos, a ignomínia, a rafuagem proporcionada pelos homens do seu partido (PT). Dilma mulher e presidenta. Superou as falcatruas, o opróbrio de outros homens dos partidos aliados (PMDB e PP), todos eles envolvidos na organização escandalosa de corrupção da Petrobras.  Só mesmo alguém com a fibra de Dilma venceria uma eleição com tantas denúncias de roubalheira. Só mesmo a Dilma de coragem para enfrentar o terrorismo eleitoral de alguns órgãos da mídia.
Dilma demonstra que mulher não é sexo frágil. Dilma é a Amélia: que não tem a menor vaidade, que é mulher de verdade.
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Redes sociais durante o período pré-eleitoral e pós-eleitoral abusaram em ofensas, ódio disseminado, ira xenófobica, raiva incontida, ofensas que poderiam ser jogadas no lixo, infâmias a ser colocadas em fossa fecal.
As mensagens racistas, os discursos preconceituosos contra nordestinos brasileiros, eles julgados como a escoria da sociedade, eles, a causa da vitória de Dilma e a conseqüente derrota de Aécio.
Nas redes sociais nordestinos xingados de todas formas numa afirmação errônea de que foram eles os responsáveis pela vitória de Dilma.
Ledo engano. Contra fatos não há argumentos. Diante do resultado da eleição, dos números apresentados, chega-se a conclusão de que os eleitores no Rio Grande do Sul são formados por 46% de nordestinos burros (percentual de votos de Dilma no estado), e que 41% dos sulistas são ignorantes nordestinos (Dilma no sul do país fez 41% dos votos).
Os eleitores nordestinos (nove estados) elegeram Dilma com um pouco mais de 20 milhões de votos. No sul e sudeste a votação de Dilma foi de 26.6 milhões de votos. Na interpretação de radicais, no raciocínio de maldosos comentários postados nas redes sociais, as pessoas do sul e sudeste brasileiro - os ricos, alfabetizados, gente séria, honesta e direita, gente da “elite branca”-  certamente entre elas pode se constatar milhões de analfabetos, corruptos, pobres da Bolsa Família, que não sabem ler e não se informam, considerando-se que Dilma somou nas duas regiões (sul e sudeste) 6.4 milhões de votos a mais que a votação nordestina.

 




   

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