Um foi
embora, o outro chegou. Retirou-se de cena o ano de 2015, alquebrado em sua
decrepitude, ressentido pelos males da humanidade. Chegou o ano de 2016,
recém-nascido, faceiro, recepcionado com festas, mas com um futuro de
perspectivas nada agradáveis, pior, aterrorizantes, se tudo começar como acabou
o seu antecessor: conflitos, guerras, atentados terroristas, tragédias pela devastação
ambiental, a intolerância religiosa e racista, a insegurança urbana, psicopatas
matando em série indefesas pessoas, infortunados mortos por balas perdidas, criaturas
mortas pela estupidez humana, crises na área política e econômica.
Mesmo com
tantos infortúnios segue a vida, na pretensa ordem natural das coisas. Esse
panorama trágico representa a generalidade infeliz do planeta. São poucas
coisas a ser falar da desejada normalidade da vida humana, felicidade, amor e
paz, infelizmente trocada pela violência, pela tal moléstia assassina que abala
homens poderosos e até reles facínoras, em determinados momentos ou quase
sempre.
Nas individualidades
muitas pessoas passaram por desgostos, sofridos momentos, infaustos
acontecimentos. Sentiram a crise perderam o emprego e consequentemente o poder
aquisitivo. Muitos da famigerada classe D passaram para a quase indigência.
Foram despejados pelo não pagamento de aluguel ou e pelas prestações não
quitadas da “Minha Casa, Minha Vida”. Não tinham auxilio moradia.
Mas nem tudo
é desgraceira. Ainda na individualidade, o velho ano de 2015 presenciou a
felicidade entre pessoas na alegria de viver. Mantiveram os empregos. Superaram
a crise sem gastança, não foram perdulários e assim controlaram a atual
conjuntura econômica.
Entre o
velho ano e o novo, há sempre um novo 1º de janeiro, na verdade um velho dia
primeiro, no calendário de todos os anos. O neonato 2016, imberbe e implume, de
apenas oito dias de nascimento, já no seu primeiro dia de existência se mostrou
péssimo com indícios de mais crise aqui pelo Rio Grande com aumento de impostos.
De cara no primeiro dia gasolina a R$ 4,00 o litro. No embalo os preços serão
aumentados no mercado de alimentos, da construção, do vestuário e de
eletrodomésticos. Mercadorias que precisam de transporte e assim se tornam mais
caras, pois o custo com combustível aumentou. Certamente serão majoradas as tarifas de água,
luz e esgoto, internet e etc.
O governo
gaúcho aumentou as alíquotas do ICMS em 5%. Mas é de se prever que alguns
empresários inescrupulosos, com o interesse do lucro fácil, aproveitando o
oportunismo, os 5% de aumento nos preços, na reposição para o consumidor, na
verdade passam a ser entre 7 a 10% no preço final no varejo.
Ainda quanto
ao 1º de janeiro. A cada ano é o primeiro dia a ser comemorado por uma
efeméride anual. Já tivemos diversos anos internacionais comemorando algo desde
1957. Em 2016 a agência da ONU (Organização das Nações Unidas) para a
Agricultura e Alimentação (FAO) consagrou oficialmente o ano como o Ano
Internacional das Leguminosas que tem como objetivo divulgar e promover o poder
da proteína e os benefícios dos legumes, entre eles, feijão, ervilha,
grão-de-bico, soja, lentilha e etc.
Que o ano
sirva essencialmente para alimentar milhões de famélicos no mundo.
Ainda. Lembrar
que 1º de Janeiro é o Dia Mundial da Paz e o Dia da Fraternidade Universal. Que
assim seja no contexto atual de desumanidade.
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