quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O novo 1º de Janeiro (2016)

Um foi embora, o outro chegou. Retirou-se de cena o ano de 2015, alquebrado em sua decrepitude, ressentido pelos males da humanidade. Chegou o ano de 2016, recém-nascido, faceiro, recepcionado com festas, mas com um futuro de perspectivas nada agradáveis, pior, aterrorizantes, se tudo começar como acabou o seu antecessor: conflitos, guerras, atentados terroristas, tragédias pela devastação ambiental, a intolerância religiosa e racista, a insegurança urbana, psicopatas matando em série indefesas pessoas, infortunados mortos por balas perdidas, criaturas mortas pela estupidez humana, crises na área política e econômica.
Mesmo com tantos infortúnios segue a vida, na pretensa ordem natural das coisas. Esse panorama trágico representa a generalidade infeliz do planeta. São poucas coisas a ser falar da desejada normalidade da vida humana, felicidade, amor e paz, infelizmente trocada pela violência, pela tal moléstia assassina que abala homens poderosos e até reles facínoras, em determinados momentos ou quase sempre.
Nas individualidades muitas pessoas passaram por desgostos, sofridos momentos, infaustos acontecimentos. Sentiram a crise perderam o emprego e consequentemente o poder aquisitivo. Muitos da famigerada classe D passaram para a quase indigência. Foram despejados pelo não pagamento de aluguel ou e pelas prestações não quitadas da “Minha Casa, Minha Vida”. Não tinham auxilio moradia.
Mas nem tudo é desgraceira. Ainda na individualidade, o velho ano de 2015 presenciou a felicidade entre pessoas na alegria de viver. Mantiveram os empregos. Superaram a crise sem gastança, não foram perdulários e assim controlaram a atual conjuntura econômica.
Entre o velho ano e o novo, há sempre um novo 1º de janeiro, na verdade um velho dia primeiro, no calendário de todos os anos. O neonato 2016, imberbe e implume, de apenas oito dias de nascimento, já no seu primeiro dia de existência se mostrou péssimo com indícios de mais crise aqui pelo Rio Grande com aumento de impostos. De cara no primeiro dia gasolina a R$ 4,00 o litro. No embalo os preços serão aumentados no mercado de alimentos, da construção, do vestuário e de eletrodomésticos. Mercadorias que precisam de transporte e assim se tornam mais caras, pois o custo com combustível aumentou.  Certamente serão majoradas as tarifas de água, luz e esgoto, internet e etc.
O governo gaúcho aumentou as alíquotas do ICMS em 5%. Mas é de se prever que alguns empresários inescrupulosos, com o interesse do lucro fácil, aproveitando o oportunismo, os 5% de aumento nos preços, na reposição para o consumidor, na verdade passam a ser entre 7 a 10% no preço final no varejo.
Ainda quanto ao 1º de janeiro. A cada ano é o primeiro dia a ser comemorado por uma efeméride anual. Já tivemos diversos anos internacionais comemorando algo desde 1957. Em 2016 a agência da ONU (Organização das Nações Unidas) para a Agricultura e Alimentação (FAO) consagrou oficialmente o ano como o Ano Internacional das Leguminosas que tem como objetivo divulgar e promover o poder da proteína e os benefícios dos legumes, entre eles, feijão, ervilha, grão-de-bico, soja, lentilha e etc.
Que o ano sirva essencialmente para alimentar milhões de famélicos no mundo.
Ainda. Lembrar que 1º de Janeiro é o Dia Mundial da Paz e o Dia da Fraternidade Universal. Que assim seja no contexto atual de desumanidade.
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