quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O tempo passa... Passatempo!!!

O tempo passa, passa o tempo, sem ser um passatempo. Às vezes sim, vez por outra não. Tempo que nem sempre é divertimento. Tempo como uma das mais importantes grandezas usadas em ciência.
Em sua cronologia é inexorável. Tem pressa. Tal qual um bólido, enumera a sucessão de ocorrências que passam a ser lembranças. Rapidez incessante.
Depressinha 1 segundo é tempo passado. Segundo inestimável no desenrolar de nossas vidas. Tempo que fundamentalmente marca nossa existência.
 A sensação de tempo está inseparavelmente, de forma intimista ligada a cada um de nós. É inerente às pessoas.
É ele, esse tempo que nos conduz pelos caminhos ora alegres, ora tristes, retos e plenos, às vezes por atalhos tortuosos.
Tempo contado na duração das coisas ou fenômenos, que conta uma viagem, o período de sono e de vigília, que marca duração de um jogo, o espaço decorrido para o  recolhimento, meditação e oração, de contar os indispensáveis batimentos cardíacos, entre tantas coisas. Tempo contado nos segundos, horas, dias, na sucessão de anos, décadas, séculos, milênios, por épocas, toda uma eternidade.
Tempo que já foi determinado num tempo passado por ampulhetas. Tempo contado no presente por relógios eletrônicos.    
Como se observa o tempo aqui não faz referência ao estado atmosférico, temperatura fria ou quente, nem ao clima, chuva ou sol.
Também não se escreve sobre o tempo das ocasiões oportunas, do tempo das conjeturas, ensejos e desejos, do tempo perdido.
O tempo aqui dito e falado é do tempo que passa de forma implacável. Drástico no contar, na soma dos instantes, no tempo dos momentos. Não cede a rogos, as lagrimas, suplicas e lamentações. Cruel, inflexível.
O tempo passa. O segundo de agora, a sexagésima parte do minuto, será o segundo do passado. Passa a ser história, pode ficar na memória entre lembranças ou pode ficar perdido no próprio tempo.
O tempo passado pode ser relembrado de muitas maneiras: histórias contadas, álbuns de família, fotos e páginas de um jornal.
Dezembro de 1985, 30 anos, jornal “O Farroupilha” (30.12.15 pag. 14). O tempo que passou. Uma galeria de fotos de 56 crianças matriculadas numa escolinha maternal, com a tenra idade entre três e cinco anos. A infância e o começo da vida escolar. Pela necessidade, no mundo moderno lá estão enquanto os pais trabalham, executam tarefas em diversos setores. Alguém precisa cuidar das crianças. Reuni-se então o útil ao agradável: são cuidadas e começam a desenvolver estudos, a escolaridade.
O tempo. Dezembro de 1985. Fotografias da Daniela... de Thais... Fernando...Mayara...Dayana... Madalene...e outras mais 50 crianças. Infantes no tempo passado. No tempo presente, adultos, na faixa etária dos 35 anos. Provavelmente com filhos, matriculados numa escolhinha maternal onde já foram fotografados e passados 30 anos, fotografias que serão revistas, relembradas.
Ainda no jornal (8.01.16 pag. 8, Expressões), título “Novos farroupilhense”, fotos daqueles nascidos na semana de 29 de dezembro a 5 de janeiro. 24 novos farroupilhenses. Fotografias de cada um deles. De Eloá... do Joaquim...da Heloisa... e de todos os outros. Nasceram. Daqui a pouco, podem estar aos cuidados de uma creche, depois no maternal, mais fotografias, mais 30 anos passados.
Segue a marcha inexorável do tempo. Na há volta, retrocesso, tempo passado e segue a vida.



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