O atual
conjunto de transformações com a globalização na ordem política ocorre, foi
criado, por um fenômeno caracterizado por uma ferrenha doutrina conservadora, pelo
nacionalismo exacerbado, pela agudeza de espírito da direita populista.
O presente
estado de coisas nos remete ao passado, as lembranças de um desvairado e
bestial tempo na história. Período da brutalidade criminosa de Adolf Hitler, da
ferocidade assassina de Benito Mussolini.
Fim da Primeira
Guerra Mundial. A Alemanha que entrará na guerra como uma potência imperialista
( os Estados Unidos de hoje), toda orgulhosa, cheia de presunção, saiu dela
derrotada, endividada e arruinada.
O calamitoso
processo econômico enfrentado pelos alemães decorrente de enormes indenizações
pagas, o marco alemão em declínio, a hiperinflação, tudo isso teve um efeito
devastador. Esse infortúnio econômico, uma desdita nos anos subseqüentes, teve
como resultado o caos. A confusa e sem solução economia alemã provocou na
política uma grave crise com situações extremadas de golpes da direita e
esquerda.
Um jovem por
sua bravura, ferido duas vezes, condecorado como herói e por suas proezas
guerreiras, no vazio de uma crise surgiu no cenário político Adolf Hitler,
imposto, situado, colocado como líder populista.
Fundou o
Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores e com ele surgiu o Nazismo. Deu
no que deu. A história conta os horrendos acontecimentos de Hitler, do Nazismo.
Fim da
Primeira Guerra Mundial. A Itália tragicamente contabiliza um saldo doloroso
de 700 mil mortos e 500 mil feridos.
Conta pelo lado contábil dívidas enormes junto a bancos estrangeiros. Fome e
desemprego são fenômenos devastadores. Operários e camponeses em total pindaíba
afetados pela crise que redunda em agitação social.
A complicada
situação, a conjuntura difícil e perigosa oferece o oportunismo. No vácuo da
crise econômica e política surge Benito Mussolini e com o seu Partido Nacional
Fascista e se oferece como representante para solucionar os problemas sociais
da Itália. Tem a intenção de acabar com greves operárias e com as agitações
socialistas, o que agradou em muito aos conservadores, a direita reacionária.
Deu no que
deu. Nos anais da história italiana o registro de um período medonho.
Acreditamos
que não possa se repetir tão infaustos acontecimentos dos períodos de Hitler e
Mussolini. O mundo de hoje, a globalização, não permite mais acontecer trágicos
sinistros de antigamente.
Porém no
contexto político, econômico e social há algumas ilações com o passado. O
nacionalismo, o predomínio dos conservadores, o exultante domínio partidário e
ideológico de regimes à direita.
Na
Inglaterra o nacionalismo inglês com o Braxit, na França o fascismo com a
família La Pen, na Itália, Espanha o recrudescer da direita.
Agora Donald
Trump. Trump não se trata de nenhum Hitler ou Mussolini, mas tem ideias
parecidas, comportamento quase idêntico. Igual aos dois líderes repulsivos
predomina o preconceito, racismo, a intolerância com os imigrantes mexicanos, o
repúdio aos muçulmanos (com Hitler os judeus).
Xenófobo
Trump pretende acabar com acordos comerciais com Japão e China. Assim em
estradas americanas não se encontrará Toyotas rondando, nas lojas não mais
miudezas chinesas.
Sexista
quanto ao gênero feminino, no entanto pelo assédio sexual costumava bolinar as
mulheres e casou três vezes. Portanto com Trump misoginia nem tanto.
Trump faz parte de um mundo em transformação
para pior com ideias arcaicas, pensamentos anacrônicos, ações obsoletas.
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