Qualquer
questão que envolva a família (eu e minha mulher) é resolvida pela troca de
ideias, com boa conversa, confabulações,
que leva a uma fácil compreensão e assim sendo sem jamais chegar a discussão.
Essas
questões envolvem as mais simples, como por exemplo, ela me indagar se fica
elegante com determinada roupa. Por minha parte, para satisfazer melhor meu
intimo, pergunto se a cor da camisa é adequada.
Nem sempre o
dialogo é frugal. Em certas ocasiões é denso, necessitando meditação,
complicado de muita reflexão, como o assunto a seguir.
Perguntei-lhe
sobre o texto da minha famigerada coluna de passado recente. Leu e tudo lhe
pareceu normalíssimo justamente por não conhecer preâmbulos da questão política
envolvida.
Depois de
saber da repercussão, do crasso erro cometido, abalado, constrangido, expliquei
tudo a ela e lhe disse que o publicado talvez interferisse na minha credibilidade
e conceito junto aos leitores, finalidade motivadora do meu trabalho.
Senti-me confuso
e perturbado com minha “barrigada”, motivo de possível afastamento do convívio
semanal com os leitores.
Definida,
primeiramente minha mulher recomendou a busca da informação precisa e assim redimir-me
com uma retratação, o que decididamente foi feito.
Quanto ao
possível afastamento de minha função jornalística a opinião racional e objetiva
dela: “Trata-se de uma questão estritamente pessoal”.
Sendo assim,
é tudo comigo. No meu âmago, o começo do debate, a questão única no meu íntimo
de fundo psicológico, envolvendo uma tríade, a famosa trindade do cientifico
estudo dos fatos comportamentais e mentais: Id, Ego e Superego.
Primeiramente
no subconsciente salienta-se e não poderia ser diferente ID. Instintivo, de
reações inesperadas, cheio de energia, de desejos sem muita racionalidade ou se
houver, ao seu gosto. Impulsivo busca solução imediata. Com ele não há
fantasias, farsas descartadas, prevalece a verdade imediata ao seu feitio.
Acusa: “Tem
mais que se afastar”. Como Id não tem conhecimento do juízo, da lógica, dos
valores humanos, de qualquer aquiescência, com duras palavras, sem qualquer
inibição diz: “Fez a “cagada” pague por isso, caia fora”. Frustrações,
lamentações, o choro não intimidam ID, a racionalidade é ao seu modo.
A vez do Ego.
Pode ser o contraditório. Na instância
psíquica corresponde ao principio da realidade, equilibrista nas situações diversas.
Trata-se de um controlador. Cumpre alguns desejos do ID, porém sem violações e sem
ceder as demasias, pois afinal o Ego inexiste sem o ID.
Leva muito
em conta o mundo externo, com isso o princípio da realidade que introduz a
razão, o planejamento, a espera e calma, o comportamento humano pela
racionalidade.
A vez do
Superego. Na teoria psicológica a parte moral que representa os deveres, a
racionalidade da sociedade. Suas regras sociais e morais nos ensinam a conviver
em sociedade corretamente.
Tudo isso
posto em forma da psicologia, colocado em meu subconsciente, as divergências,
as controvérsias entre ID, Ego e Superego, para a satisfação daquela dúzia de
leitores esqueço ID, prossigo escrevendo.
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