terça-feira, 11 de abril de 2017

Compartilhar

 Eu compartilho, você compartilha, ele compartilha, nos compartilhamos. Compartilhar é um verbo transitivo direto no sentido de dividir, exemplo: “Eu sempre compartilho os meus problemas”. Compartilhar é também um verbo transitivo indireto, no sentido de possuir as mesmas opiniões, exemplo: “Eles compartilham dos mesmos ideais”. O detalhe na diferença entre o transitivo direto e o indireto é de que o indireto é regido pela proposição “de”, no caso “de+os, ou seja dos”. Compartilhar tem origem na palavra “partilhar” composta por “com” e “partilhar”. O prefixo “com” é uma preposição que estabelece relação de dependência e implica interação. O verbo “partilhar” significa “dividir em partes, repartir”.
Isso tudo ensina com mister Google. Com base nesses conhecimentos chegamos a concluir que a palavra “compartilhar” tem o seguinte significado: é uma interação entre pessoas para dividir alguma coisa em partes e repartir entre elas. Assim cada pessoa que participa da interação tem parte igual. Enfim, objetivamente, compartilhar é a divisão de algo em partes iguais e cada pessoa que participa dessa divisão fica com uma parte. Há controvérsias quanto ao emprego de compartilhar. Quando uma pessoa coloca sua fotografia, seu perfil, na realidade mostra, divulga o que é do seu interesse junto aos seus seguidores, seus amigos. Essa ação de “mostrar” acabou popularizando-se  como se fosse o sinônimo de compartilhar, que não tem nada de mostrar ou divulgar. Ratifica-se, conforme exposto anteriormente, compartilhar é dividir em partes. Na realidade o que se diz é de que compartilhar não surgiu do nada, pela espontaneidade e vontade popular, mas sim, foi criada pela turma do facebook. Enfim, compartilhar é uma palavra atual por seu uso na internet, nas redes sociais, particularmente no “facebook”.
Na verdade compartilhar é um termo antiguíssimo. Na história cristã um compartilhamento famoso: na Santa Ceia Jesus Cristo compartilhou o pão e vinho com os apóstolos. Mais recente: “Posso compartilhar as dores das pessoas, mas não os seus prazeres. Existe algo curiosamente aborrecedor na felicidade alheia”. Aldous Huxley. A família acomodada na praia tendo como protagonista a netinha Cecília. Ali, pertinho, também acomodada uma família argentina, com um filho com menos de dois anos de idade. Aproximou-se, com seus brinquedos , a Cecília. Não quis repartir seus objetos. O pai aproximou-se e lhe disse para “compartir”. Crianças aprendem a compartilhar e partir daí o aprendizado para compartilhar no aspecto humanista, principalmente um prato de comida.
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Raramente coloco nesse espaço elogios recebidos. Uma questão de modéstia. No entanto, em relação a última crônica, edição de 17.03.17 intitulada Bela, recatada ...e no Super faço menção pela repercussão surgida em rede social. Nada pessoal, não me falta a modéstia, porém o registro é feito pelas mulheres. Prossegue o justo discurso das mulheres contra desigualdade, a discriminação, os preconceitos, enfim o sexismo, proporcionado pela diferença de gênero. A clara luta é o movimento social e político, chamado de feminismo que busca conquistar o acesso aos direitos iguais entre homens e mulheres          


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