Eu compartilho, você compartilha, ele compartilha, nos
compartilhamos. Compartilhar é um verbo transitivo direto no sentido de dividir,
exemplo: “Eu sempre compartilho os meus problemas”. Compartilhar é também um
verbo transitivo indireto, no sentido de possuir as mesmas opiniões, exemplo: “Eles
compartilham dos mesmos ideais”. O detalhe na diferença entre o transitivo
direto e o indireto é de que o indireto é regido pela proposição “de”, no caso
“de+os, ou seja dos”. Compartilhar tem origem na palavra “partilhar” composta por
“com” e “partilhar”. O prefixo “com” é uma preposição que estabelece relação de
dependência e implica interação. O verbo “partilhar” significa “dividir em
partes, repartir”.
Isso tudo
ensina com mister Google. Com base nesses conhecimentos chegamos a concluir que
a palavra “compartilhar” tem o seguinte significado: é uma interação entre
pessoas para dividir alguma coisa em partes e repartir entre elas. Assim cada
pessoa que participa da interação tem parte igual. Enfim, objetivamente,
compartilhar é a divisão de algo em partes iguais e cada pessoa que participa
dessa divisão fica com uma parte. Há controvérsias quanto ao emprego de
compartilhar. Quando uma pessoa coloca sua fotografia, seu perfil, na realidade
mostra, divulga o que é do seu interesse junto aos seus seguidores, seus amigos.
Essa ação de “mostrar” acabou popularizando-se como se fosse o sinônimo de compartilhar, que
não tem nada de mostrar ou divulgar. Ratifica-se, conforme exposto anteriormente,
compartilhar é dividir em partes. Na realidade o que se diz é de que
compartilhar não surgiu do nada, pela espontaneidade e vontade popular, mas
sim, foi criada pela turma do facebook. Enfim, compartilhar é uma palavra atual
por seu uso na internet, nas redes sociais, particularmente no “facebook”.
Na verdade
compartilhar é um termo antiguíssimo. Na história cristã um compartilhamento
famoso: na Santa Ceia Jesus Cristo compartilhou o pão e vinho com os apóstolos.
Mais recente: “Posso compartilhar as dores das pessoas, mas não os seus
prazeres. Existe algo curiosamente aborrecedor na felicidade alheia”. Aldous
Huxley. A família acomodada na praia tendo como protagonista a netinha Cecília.
Ali, pertinho, também acomodada uma família argentina, com um filho com menos
de dois anos de idade. Aproximou-se, com seus brinquedos , a Cecília. Não quis
repartir seus objetos. O pai aproximou-se e lhe disse para “compartir”.
Crianças aprendem a compartilhar e partir daí o aprendizado para compartilhar
no aspecto humanista, principalmente um prato de comida.
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Raramente
coloco nesse espaço elogios recebidos. Uma questão de modéstia. No entanto, em
relação a última crônica, edição de 17.03.17 intitulada Bela, recatada ...e no
Super faço menção pela repercussão surgida em rede social. Nada pessoal, não me
falta a modéstia, porém o registro é feito pelas mulheres. Prossegue o justo
discurso das mulheres contra desigualdade, a discriminação, os preconceitos,
enfim o sexismo, proporcionado pela diferença de gênero. A clara luta é o
movimento social e político, chamado de feminismo que busca conquistar o acesso
aos direitos iguais entre homens e mulheres
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