Ambiente magnífico
por sua beleza. O belo preponderava em todos os quadrantes. A Natureza pródiga
e única naquele paraíso. Afinal trata-se do Jardim do Éden. Toda aquela
exuberância natura foi construída literalmente na “planta” para a vivência e
convivência de Adão e Eva. Segundo o
livro Gênesis Deus criou Adão para cultivar e guardar aquela maravilha
ambiental. Tomava conta de tudo sozinho, não precisava da ajuda do Ibama, de
alguma ONG ecológica, muito menos do Greenpeace. A paz completa. Total
abstinência de ruídos a não ser aqueles provocados pela Natureza: o ar
atmosférico que se desloca originando o que se conhece por vento, com correntes
bravias ou amenas, remexendo ou mexendo com as plantas; ou ainda pelo mugir de
uma vaca; pelo relinchar dos cavalos; o estridente uivo do leão ou o esganiçado
bramir dos elefantes. Naquele paraíso ouve-se ainda o belo gorjeio de uma ave
ou o suave chilrear de um pássaro. Vida pura, na sua essência. Tilintar de um
celular jamais. Aliás, Adão e Eva nem precisavam desse recurso tecnológico. A
comunicação era verbal, cara a cara; a
conversa tetê-à-tête. Como foi dito no Gênesis
o primeiro ser criado foi o homo, não tão sapiens, como o desejado. Depois do
homem, chamado Adão, vieram todos os animais. Mais tarde então, a mulher de
nome Eva. Naquele lugar aprazível Adão vivia em demasiada tranqüilidade, num
ambiente de completo tédio, aborrecedor, enfadonho e sozinho. Solicitou então a
Deus que lhe desse uma companhia. O Senhor falou: “Por que? Se tens a companhia
dos mais variados animais, até domésticos como cachorros e gatos”. Adão
replicou: “Desejo uma companhia feminina, uma criatura mulher”. Deus atendeu
Adão e criou Eva. Passou o tempo. Eva começou a ficar esclarecida, tornou-se uma
militante do feminismo em luta por seus direitos, como por exemplo, a igualdade
de gênero. Indagou a Deus: “Adão foi criado primeiro por qual motivo? Por uma
questão de igualdade deveríamos ser criados juntos”. O Senhor então explicou:
“Juntei pó da terra que virou barro e criei o homem, Adão. Na verdade foi feito
um rascunho para que Eu pudesse realizar uma obra prima, a mulher, como você
Eva”. Ela não ficou convencida. Descobriu que fora criada por Adão ter cedido
uma simples costela. Eva se sentiu ofendida: muito vulgar ser criada por um
osso da caixa torácica. Ficou indignada. Sentiu-se injuriada e deprimida. Mais:
refletiu que assim seria eterna dependente de Adão, como todas suas gerações,
mulheres dependentes dos homens. Assim o “consummatum est” da criação do gênero
sem igualdades. Eva tentou esquecer as controvérsias, as palavras explicativas
do Senhor. Desejava simplesmente agora viver inefável amor com Adão. Porém um
dia surgiu a serpente. O bicho peçonhento tentou atrair Eva de todas as formas,
inúmeras vezes ao pecado, oferecendo uma maçã. Eva resistiu o quanto pode. Entretanto
finalmente cedeu. A serpente disse a Eva que a maçã não engordava e não tinha
glúten. Esse fato ressalte-se, não tem nada de feminismo.
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