A ciência
que estuda fatos passados com referências a um povo, um país, uma cidade, caso
especifico de Farroupilha, denomina-se História. É a maneira pela qual se
analisam processos históricos envolvendo personagens e fatos para compreender
determinado período.
A
instituição dedicada a conservar e guardar valores culturais, exibir objetos concernentes
à História, denomina-se museu. É a entidade onde se preserva a memória de fatos
ocorridos, que nos fazem viajar no tempo, lugar de relembrar o passado para
pensarmos no presente.
Biblioteca é
um espaço físico onde se arquivam livros, enciclopédias, dicionários,
monografias, revistas, jornais, local onde se aprimora ou complementa-se o
conhecimento. Onde se busca a informação, elementos para a pesquisa, lugar para
o lazer passando algum tempo lendo um
livro. A História, parte da memória farroupilhense, se encontra resguardada em
dois museus: Museu do Casal Moschetti e o Museu Municipal da Casa de Pedra. O
Museu do Casal Moschetti apresenta-se em boas condições. Fundado por Lidia
Moschetti, inaugurado em abril em 1972 foi consagrado como primeiro museu da
região nordeste do estado, o único no país em seu gênero, revelando a grande
odisséia dos imigrantes peninsulares. O museu é formado em sua maioria de bens
doados pelo casal Moschetti, objetos que servem para cultuar a tradição de
imigrantes italianos.
O outro
museu é o Municipal da Casa de Pedra instalado numa construção de pedra do ano
de 1896, residência e casa de comércio da família Finn.
No térreo a
entrada do museu se mostra convincente. No andar superior o desencanto. A
imagem que se tem é deplorável. Uma imensa lona preta cobre o assoalho servindo
de proteção em dia de chuva, evitando goteiras. No mesmo museu uma obra
abandonada. O que deveria ser um elevador para facilitar a visita de
cadeirantes tem somente vestígios.
A Biblioteca
Pública Municipal Olavo Bilac, cânone da cultura farroupilhense, com um acervo
de 77 anos, está abandonada, esquecida, relegada, desprezada. Sem planejamento,
iniciou-se uma reforma, para a retirada do reboco em razão de paredes que
apresentavam-se úmidas e que revelaram visíveis problemas maiores e a necessidade
de uma reforma total. Obra paralisada. A biblioteca teria que mudar de
endereço. Ainda pela falta de planejamento: não havia sido escolhido o novo
local. Ao que parece já existe um alugado e apresenta dois inconvenientes: sua
má localização fica na contra-mão para acesso principalmente de estudantes;
segundo fala-se numa sala e a indagação: caberão 17 mil exemplares? O tradicional prédio no centro da cidade está as
penúrias. Situação abominável. Sujeira, sensação de pleno abandono. Há
aproximadamente três meses dezenas de caixas espalhadas, contendo exemplares
para serem transportados. Os funcionários mal acomodados. Já faz um trimestre
para quem deseja adentrar à biblioteca fará por apertada porta lateral. E o
principal: a dificuldade para o usuário efetuar consultas, adquirir ensinamento
e conhecimento. Lamentável a situação pelo abandono de algo tão fundamental: a
cultura, pela qual se constrói a História.
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