Seriado americano famoso, de grande
sucesso, Mad Men, aborda o ambiente sedutor numa agência de publicidade. Focado
na década dos anos 60, vivencia o relacionamento entre funcionários, a
intimidade entre homens e mulheres, chefes e secretárias, muito além das
questões funcionais. O apetite sexual da época talvez não fosse provocado pelo
figurino feminino de saias nunca acima dos joelhos, mas certamente pelos vestidos
ajustados, ousadamente colantes ao corpo, modelos tipo “tubinho”, delineando generosas
linhas curvilíneas a partir dos seios, da cintura fina, dos quadris,, modelo
feminino conhecido como “violão”. A indumentária de silhueta erótica provoca, por
sua passagem, o olhar dos homens obrigando-os virarem a cabeça e apreciar o
derriere. Seria a homenagem a beleza e o charme da mulher. Assédio sexual? Tempo
em que não havia radicalismo, o patrulhamento,
a insistência do assunto tratado hoje como assédio sexual. Tempo em que a moça
da saia abaixo do joelho, do vestido “tubinho” era homenageada pela rapaziada com
o termo da época “ô boa”, que hoje seria “ô gostosa”. Não ocorreu nenhum avanço
sexual. A moça segue em frente deslumbrada, com o seu ego massageado. Em outros
tempos a mulher passa por uma construção e o servente de pedreiro emite aquele assovio,
tipo “fiu/fiu”. Para sua faceirice, um elogio. No momento atual, a mulher em
razão do “fiu/fiu”: “Não tem vergonha seu atrevido, tarado. Isso se chama
assédio sexual”.
Os inocentes ditos “essa é a nora que
minha mãe deseja” ou “você lá em casa para sermos felizes”, hoje, galanteios
tidos provavelmente como assédio sexual. Cuidados são necessários em tempo
atual. O tradicional cumprimento do beijinho no rosto do chefe à funcionária é
perigoso, pode denotar assedio. Convidar a colega de trabalho para happy hour
seria de bom alvitre ter companhia. A conversa do patrão com a estagiaria deve
ter a porta do escritório aberta. Carona para aquela moça será sempre em grupo.
Sentir aquele perfume de mulher pode, o que não pode é elogiá-lo. Cuidados a
tomar para não haver riscos em incorrer no condenável assédio sexual. Simples
beijos, despretensiosos convites, podem ser condutas impróprias na
interpretação das vigilantes do assédio sexual.
Homens tem que se adequar, obedecer aos
ditames impostos ao momento atual dos exageros quanto ao comportamentos
sexual. Tem que se policiar em suas
atitudes quanto ao sexo oposto. O relacionamento no local de trabalho, num
encontro social ou casual, não pode ultrapassar de um bom-dia, boa-tarde ou
boa-noite, preferencialmente de longe. Aperto de mão pode ser interpretado como
um avanço sexual. O preceitos de comportamento entre sexos supera o bom senso.
Homens
tem que dominar seus ímpetos sexuais embora sejam provocados, como se notou em
Los Angeles, num evento de tapete vermelho. Mulheres revoltadas contra o
assédio, vestidos pretos. Somente uma de vestido longo vermelho, com generoso
decote e uma fenda até os quadris. Muita tentação. A rapaziada tem que se
conter, autodomínio pleno, evitar o assédio visualizando a malandra Anita, com aquele
biquíni preto, que mais parece um tapa-sexo, feito com fita isolante.
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