domingo, 18 de fevereiro de 2018

Assedio sexual: homens cuidem-se


Seriado americano famoso, de grande sucesso, Mad Men, aborda o ambiente sedutor numa agência de publicidade. Focado na década dos anos 60, vivencia o relacionamento entre funcionários, a intimidade entre homens e mulheres, chefes e secretárias, muito além das questões funcionais. O apetite sexual da época talvez não fosse provocado pelo figurino feminino de saias nunca acima dos joelhos, mas certamente pelos vestidos ajustados, ousadamente colantes ao corpo, modelos tipo “tubinho”, delineando generosas linhas curvilíneas a partir dos seios, da cintura fina, dos quadris,, modelo feminino conhecido como “violão”. A indumentária de silhueta erótica provoca, por sua passagem, o olhar dos homens obrigando-os virarem a cabeça e apreciar o derriere. Seria a homenagem a beleza e o charme da mulher. Assédio sexual? Tempo em que não havia radicalismo,  o patrulhamento, a insistência do assunto tratado hoje como assédio sexual. Tempo em que a moça da saia abaixo do joelho, do vestido “tubinho” era homenageada pela rapaziada com o termo da época “ô boa”, que hoje seria “ô gostosa”. Não ocorreu nenhum avanço sexual. A moça segue em frente deslumbrada, com o seu ego massageado. Em outros tempos a mulher passa por uma construção e o servente de pedreiro emite aquele assovio, tipo “fiu/fiu”. Para sua faceirice, um elogio. No momento atual, a mulher em razão do “fiu/fiu”: “Não tem vergonha seu atrevido, tarado. Isso se chama assédio sexual”.
Os inocentes ditos “essa é a nora que minha mãe deseja” ou “você lá em casa para sermos felizes”, hoje, galanteios tidos provavelmente como assédio sexual. Cuidados são necessários em tempo atual. O tradicional cumprimento do beijinho no rosto do chefe à funcionária é perigoso, pode denotar assedio. Convidar a colega de trabalho para happy hour seria de bom alvitre ter companhia. A conversa do patrão com a estagiaria deve ter a porta do escritório aberta. Carona para aquela moça será sempre em grupo. Sentir aquele perfume de mulher pode, o que não pode é elogiá-lo. Cuidados a tomar para não haver riscos em incorrer no condenável assédio sexual. Simples beijos, despretensiosos convites, podem ser condutas impróprias na interpretação das vigilantes do assédio sexual.
Homens tem que se adequar, obedecer aos ditames impostos ao momento atual dos exageros quanto ao comportamentos sexual.  Tem que se policiar em suas atitudes quanto ao sexo oposto. O relacionamento no local de trabalho, num encontro social ou casual, não pode ultrapassar de um bom-dia, boa-tarde ou boa-noite, preferencialmente de longe. Aperto de mão pode ser interpretado como um avanço sexual. O preceitos de comportamento entre sexos supera o bom senso.
Homens tem que dominar seus ímpetos sexuais embora sejam provocados, como se notou em Los Angeles, num evento de tapete vermelho. Mulheres revoltadas contra o assédio, vestidos pretos. Somente uma de vestido longo vermelho, com generoso decote e uma fenda até os quadris. Muita tentação. A rapaziada tem que se conter, autodomínio pleno, evitar o assédio visualizando a malandra Anita, com aquele biquíni preto, que mais parece um tapa-sexo, feito com fita isolante. 





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