Quando a sociedade brasileira acreditava
que a corrupção nacional com a descoberta e investigação do Mensalão havia sido
extinguida com seus envolvidos penalizados. Quando se pensava - com muita
desconfiança – depois do acontecido, que habitava-se um país com razoáveis
valores de honestidade, de ética e moral, todo mundo se enganou. Soube-se com o
Mensalão e depois com Lava Jato que o povo brasileiro habitava uma construção
de material apodrecido, feita com mão de obra fraudulenta. Por isso ocorreu o desmoronamento
dos princípios éticos, a demolição da doutrina moralista, enfim virtudes
perdidas. Em meio aos escombros lá estava misturada a dignidade humana, sucumbidas
entre resíduos de entulhos lá estavam as observâncias que pautam os deveres da
probidade, os princípios inerentes a obediência das normas e regras da
civilidade.
O mensalão foi protagonizado pelo PT.
Outros partidos, principalmente os santificados na época, PP e PMDB, vibravam
com os petistas ardendo nas labaredas do inferno. Pensava-se que com o Mensalão
tudo estaria resolvido quanto a corrupção. Engano. Políticos e empresários, em
esdrúxula simbiose, não tomaram jeito. Surgiu o consorcio da ladroeira chamado
de Lava Jata. Com ele novos protagonistas que fizeram parceria com o PT, os
antigos PMDB e PP, dois agora, pecadores na fornalha infernal. O atual MDB tem
políticos ditos importantes respondendo a inquéritos. Vergonha. Destaques para
o Presidente Michel, seus asseclas, amigões de fé, companheiros nas
investigações, Moreira Franco e Eliseu Padilha. Situação mais constrangedora e
humilhante, o antigo PMDB no Rio de Janeiro. Presos o govenador Sergio Cabral, o
presidente da assembleia Jorge Picciani. Desagradáveis e vergonhosos
sentimentos, desonra, o pejo. O MDB nacional é também o MDB gaúcho. MDB de
Simon, de Sartori, dos radicais antipetistas, bajuladores de Michel: Alceu
Moreira, Darcidio Perondi, Mauro Pereira, correligionários de Michel, Padilha,
Moreira Franco, Cabral, Picciani, Renan Calheiros, Romero Jucá...
O antigo PP, agora simplesmente
Progressista, é o partido que tem o maior número de políticos investigados na
Lava Jato, a começar pelo seu presidente senador Ciro Nogueira. Partido do
deputado Paulo Maluf (finalmente preso) e da senadora gaúcha Ana Amélia.
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