sábado, 10 de fevereiro de 2018

Mensalão, petrolão, tudo ladrão


Quando a sociedade brasileira acreditava que a corrupção nacional com a descoberta e investigação do Mensalão havia sido extinguida com seus envolvidos penalizados. Quando se pensava - com muita desconfiança – depois do acontecido, que habitava-se um país com razoáveis valores de honestidade, de ética e moral, todo mundo se enganou. Soube-se com o Mensalão e depois com Lava Jato que o povo brasileiro habitava uma construção de material apodrecido, feita com mão de obra fraudulenta. Por isso ocorreu o desmoronamento dos princípios éticos, a demolição da doutrina moralista, enfim virtudes perdidas. Em meio aos escombros lá estava misturada a dignidade humana, sucumbidas entre resíduos de entulhos lá estavam as observâncias que pautam os deveres da probidade, os princípios inerentes a obediência das normas e regras da civilidade.
O mensalão foi protagonizado pelo PT. Outros partidos, principalmente os santificados na época, PP e PMDB, vibravam com os petistas ardendo nas labaredas do inferno. Pensava-se que com o Mensalão tudo estaria resolvido quanto a corrupção. Engano. Políticos e empresários, em esdrúxula simbiose, não tomaram jeito. Surgiu o consorcio da ladroeira chamado de Lava Jata. Com ele novos protagonistas que fizeram parceria com o PT, os antigos PMDB e PP, dois agora, pecadores na fornalha infernal. O atual MDB tem políticos ditos importantes respondendo a inquéritos. Vergonha. Destaques para o Presidente Michel, seus asseclas, amigões de fé, companheiros nas investigações, Moreira Franco e Eliseu Padilha. Situação mais constrangedora e humilhante, o antigo PMDB no Rio de Janeiro. Presos o govenador Sergio Cabral, o presidente da assembleia Jorge Picciani. Desagradáveis e vergonhosos sentimentos, desonra, o pejo. O MDB nacional é também o MDB gaúcho. MDB de Simon, de Sartori, dos radicais antipetistas, bajuladores de Michel: Alceu Moreira, Darcidio Perondi, Mauro Pereira, correligionários de Michel, Padilha, Moreira Franco, Cabral, Picciani, Renan Calheiros, Romero Jucá...
O antigo PP, agora simplesmente Progressista, é o partido que tem o maior número de políticos investigados na Lava Jato, a começar pelo seu presidente senador Ciro Nogueira. Partido do deputado Paulo Maluf (finalmente preso) e da senadora gaúcha Ana Amélia.
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