A Marselhesa foi composta como canção
revolucionária, adquirindo enorme popularidade e sucesso, utilizada pelos
revolucionários durante a Revolução Francesa, exaltando os ideais de liberdade,
igualdade e fraternidade. Mais tarde foi transformada em hino nacional da
França, considerado como o mais famoso e conhecido mundialmente. Sua musicalidade
é considerada emocional. Seus acordes denotam sensibilidade numa perfeita combinação
de ritmos fortes, um encadeamento de notas harmoniosas, melodia extremamente
bela. Graficamente em suas partituras transmite amor, patriotismo, júbilo,
confiança. Marselhesa é um cântico que provoca, estimula emoções, louvor a
pátria e aos heróis. Toda a beleza musical não correspondente a composição
poética do hino. A letra é agressiva, sanguinária, trágica:
“Ouvis nos campos rugir esses ferozes
soldados? Vem eles...degolar vossos filhos e vossas mulheres”
Ficamos com a parte inicial do hino:
“Allons enfants de la Patrie, le jour de gloire est arrive” (Avante filhos da
Pátria, o dia da glória chegou). Assim cantaram os franceses no domingo dia 15:
França campeã do mundo.
Mereceu. Time taticamente organizado
em campo, tecnicamente com jogadores de excelente categoria. Uma equipe que tem
atacantes como Mbappé e Griezmann e o melhor setor de meio de campo do
campeonato com Pogba, Kanté e Matuidi (Paulinho e Fernandinho, esquece) justificaram
a conquista da Copa do Mundo.
O vice-campeonato ficou com a Croácia
uma pequena nação com uma população de aproximadamente 4.400 milhões
habitantes, ocupando uma extensão territorial de 56.538 km² (comparando, o Rio
Grande do Sul tem um população estimada em 11.200 milhões, ocupando uma área
territorial de um pouco mais de 281 mil km²), grandiosa honraria para uma nação
sofrida surgida a pouco mais de 20 anos. O povo croata mereceu o
vice-campeonato.
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