Rússia festiva, da Copa do Mundo, alegria
profunda, abraçadora festiva de visitantes em pleno abrasador verão. A Rússia,
do campeonato mundial, vivendo momento de intenso contentamento, tem um passado
doloroso, de desgraça e infortúnio, de trágicos acontecimentos.
A Rússia do período pré-histórico
começou a ser habitada pelas mais variadas coletividades de indivíduos, etnias
migrantes principalmente os eslavos que se tronaram o povo dominante na região do
leste europeu.
Numa época, em torno do século IX, guerreiros
escandinavos invadiram as terras eslavas, tempo em que parece ser as primeira
invasão à região que depois passou a ser e, hoje Rússia. Importante saber que o
nome Rússia provavelmente vem da palavra finlandesa “ruotsi” e da estoniana
“rootsi”.
Pela década dos anos de 1220 os russos
sofreram nova investida com a invasão empreendida por um poderoso exército de
nômades mongóis protagonizando batalhas sangrentas, com muitas cidades
saqueadas e incendiadas, aniquiladas completamente. Foi a primeira grande
derrota russa em pleno inverno dentro de seu território, acontecimento trágico guardado
até hoje na memória do povo russo.
Desde os anos de 1500, a Rússia foi
dominada por um regime político denominado por czarismo, símbolo da monarquia
russa, de governo ditatorial, autocrático. Czar foi o título adotado
inicialmente pelo imperador Ivã III.
A partir do ano de 1700, com o declínio de
potências vizinhas rivais, Império Sueco, Império Otomano, Pérsia, surgiu o
Império Russo, sendo a capital a cidade de São Pètersburgo, tornando-se um dos
maiores impérios da humanidade iniciando com a dinastia Romanov, com o primeiro
imperador, Pedro, o grande. O extenso governo imperial em diferentes regiões
proporcionava enormes diferenças econômicas, étnicas e religiosas e com isso,
com numerosos elementos dissidentes numerosas rebeliões, tentativas de
sequestros, assassinatos ocorreram, época em que os discordantes do regime eram
exilados para longínqua Sibéria, outra trágica incidência da história russa com
invasões na antiguidade, desastrosas perseguições políticas, guerras continuas.
Era verão de 1812 Napoleão e seu grande e poderoso exército invadiu a Rússia. O
valente e aguerrido exército não pode conter a invasão com a morte de milhares
e milhares de soldados. Napoleão chega a Moscou esperando encontrar alimentos e
a rendição dos moscovitas mas encontrou uma cidade incendiada e destruída
propositadamente, emboscada preparada pelos moscovitas quando souberam que o
francês se aproximara de Moscou. Uma artimanha bem realizada. O imperador
invasor esperou muito por comida. Chegou o rigoroso inverno e o famélico e
maltrapilho, o antes temido exército napoleônico, teve que se retirar derrotado
pela desolação provocada por forte intempérie. Dos 500 mil soldados das tropas
de Napoleão somente 27 mil retornaram. Todos esses acontecimentos são contados
por Tolstoi no livro Guerra e Paz.
Mais trágicos
fatos envolvem a Rússia: revolução de 1917, a matança do ditador Stalin, os 20
milhões de russos mortos na guerra contra a Alemanha.
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