Chuva é um fenômeno comum no meio
ambiente. Cientificamente a chuva é a precipitação de água, em forma de gotas,
como afirmam os meteorologistas: “proveniente da condensação do vapor de água
existente na atmosfera”. Ela geralmente está em estado líquido, embora às vezes
surja em estado sólido (chuva de granizo). Quando as chuvas em gotas são bem
menores, até incomodativas, trata-se de um fenômeno denominado garoa. Há chuvas
amenas, oferecendo fertilidade e fecundidade, condição sine qua non para
desencadear a vida. Chuva fértil e fecunda, excelente para a natureza, para o cultivo
de plantações, irrigação do solo, enfim, em todos os sentidos propícios à vida
humana. Tem gente que não gosta de chuva, não a suporta, mas ela é prioritária
para o planeta até para quem dela não goste. Tem gente que tem temor as
chuvaradas, e não é para menos, compreende-se: chuvas fortes, temporais, que em
muitas ocasiões transformam-se em violenta agitação atmosférica, acompanhada de
granizo, ventania, relâmpago, trovão, fenômenos que formam uma mistura,
conjunto denominado por tempestades, verdadeiros cataclismas, intempéries que
provocam inundações, desmoronamento de morros, desabrigo aos ribeirinhos, rios
transbordando e por aí afora, série de transtornos às populações. Tempestade,
toró, tromba d´agua, seja o que for em termos de tormenta, tudo que provoca
danos, como os que se observaram, na natureza nesses últimos dias. Católicos,
com toda fé, queimaram ramos distribuídos no Domingo de Ramos e/ou rezaram para
Santa Bárbara. Os índices pluviométricos ultrapassaram 250 mm. Muita chuva. O
mundo vai acabar? É o dilúvio? Seria viável se o povo desesperado implorasse a
presença de Noé e sua arca salvadora. O povo, com água quase no pescoço, prestes
a morrer afogado, com esperança aguardava a salvação por Noé, homem virtuoso,
salvo por Deus que o embarcou junto com a família, na arca. Os terráqueos
impacientes, esperando por Noé. Repentinamente envolvido pelas nuvens, no
horizonte surgiu, sem máscara, mostrando-se imune ao vírus, afinal era ele o
porta-voz de Deus – também imune -, informou a todos que não havia lugar para o
pecador, o desobediente a vontade de Deus, o impuro, a raça humana contaminada
pelo demônio, e, portanto, sem direito à salvação, morreriam todos afogados em
meio ao dilúvio. Porém, para dar continuidade à vida animal, determinou que casais
de toda a espécie de bicho embarcasse na arca, com uma ressalva: não foi permitido
o embarque, de pulgas, morcegos e ratos, para que não houvesse contaminação.
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