domingo, 25 de abril de 2010

atenção simpatias

O assíduo ou eventual leitor da minha coluna no jornal "O Farroupilha" poderá estranhar a repetição das minhas colunas neste blog. Faço isso por dois motivos. Primeiro: nem todos que acessam o blog tem oportunidade de ler o jornal e por conseguinte a coluna. Segundo: no jornal tenho espaço limitado para escrever o texto. Já, por aqui, posso alongar o texto, desenvolver melhor as ideias.

Semana passada estive na cidade de Carlos Barbosa. Existe também por lá uma educação e conscientização no trânsito com respeito aos pedestres ao atravessarem as faixas de educação.
Em Farroupilha e em Caxias do Sul é esporádica essa atitude, uma minoria de motoristas a pratica, respeita os pedestres. Há necessidade de educação e conscientização no trânsito a partir do poder público e orgãos de comunicação.
Em Farroupilha antes da educação e conscientização dos motoristas, a prefeitura deveria tomar providências no sentido de uma melhoria, um cuidado maior com as faixas de segurança. A maioria estão quase apagadas, não oferece condições ao menos razoáveis para o motorista.

Turismo

Não há dúvida alguma que a cidade de Gramado é predestinada e está preparada para o turismo. O objetivo de fazer da atividade turística uma equivalência a força industrial, a aspiração comunitária de oferecer lazer aos visitantes, tem a vontade política do poder público, os interesses da sociedade civil organizada e a consciência da comunidade. Gramado se preparou para ser o mais importante polo turístico do Rio Grande. Começou anos atrás com a simplicidade da titulação Cidade das Hortênsias, junto com a famosa produção de chocolate caseiro e o frio ajudando. Buscou o seu desiderato turístico, sua plena vocação e evoluiu decididamente nos primórdios com a instalação e realização do Festival de Cinema de Gramado. Daí para frente, com a inúmeras promoções, conclaves empresariais, seminários diversos e festas marcadas pelo calendário anual, destacando-se o Natal Luz, alcançou sua aspiração da chamada popularmente indústria sem fumaça.
Gramado sempre tem uma promoção, uma festa para atrair mais turistas, além daqueles que eventualmente a visitam. Duas semanas atrás Festa do Colono. Nada de excepcional. Uma festa igual a tantas outras que se realizam em diversas cidades coloniais, marcada pela simplicidade. Mas em Gramado há outra dimensão, tudo se torna excepcional, embora seja simples. Afinal lá é pleno turismo. Na praça, junto a estação rodoviária, mesas e cadeiras para lanches, um pequeno palco e uma música tocando na aparelhagem de som intermitente, caracteristicamente alemã. No entorno as barracas vendendo produtos típicos coloniais (pão, cuca, chimias, salame e queijo). Num antigo prédio serve-se um autêntico café colonial, simples, sem sofistificação, mas de total gostosura e importante; preço módico.
Desagradável em Gramado são os preços. Por um café colonial, num daqueles locais que tem grife e portanto famosos se paga a exorbitância de 35 reais por pessoa mais 10% de gorjeta ao garçom. Se paga muito por uma varidedade incrível de pratos, que o mais guloso dos glutões não teria condição saboreá-los. Na verdade se paga mais pelo requinte, refinamento que pela comida.
Nada mais que isso.
Gramado cidade turística com enorme consciência e educação para o trânsito. Tranquilamente o pedestre atravessa a rua por uma faixa de segurança, com total segurança. Motoristas respeitam o transeunte, inclusive os de fora, que procuram a respeitar as regras no trânsito.
Gramado tem cerca de 30 mil habitantes (metade da população de Farroupilha). Trata-se de uma cidade que da aparência de maior por ser muita extensa por suas principais avenidas. A zona comercial tem lojas a partir da entrada de quem vem de Nova Petrópolis até a saída para Porto Alegre ou vice-versa. Cidade extensa e aberta, de boas avenidas, de duas pistas de rolamento, sem prédios altos que são regulamentados por uma padronização característica obrigatória determina pelo Plano Diretor da cidade: a parte fronteira dos prédios é típica das construções coliniais alemã. Outro detalhe a mais na cidade é nova população, principalmente de Porto Alegre ocupando ricos condomínios, ratificando também, uma cidade de veraneio.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Feriado II

Quanto ao texto anterior: escolha nas alternativas a resposta certa para a comemoração do feriado nacional de 21 de abril.

feriado

- Comemoração do 111º do ano no calendário gregoriano
- Data tradicional da fundação de Roma por Romulo
- Morte de 2.000 pessoas lançadas em fogueiras acusadas de praticar o judaismo "o massacre de Lisboa" que durou três dias
- A primeira das 40 pedras delimitadoras do novo distrito de Columbia é colocada no Jones Point Light em Alexandria, Virginia EE.UU
- Dia em que Bahau´llah, profeta da Fé Bahaí declarou sua missão a seus companheiros. Aconteceu em Bagda, no jardim D.Ridván
- Os EUA entram em guerra contra a Espanha
- Inauguração do estádio São Januario (Rio de Janeiro) com o jogo Vasco x Santos
- Vai ao ar a primeira edição do jornal Hoje da Rede Globo
- Fundação da nova e atual capital do Brasil, Brasilia
- Enforcamento histórico de Tiradentes no Largo da Lampadosa no Rio de Janeiro
- Descobrimento do Brasil

feriado

sexta-feira, 16 de abril de 2010

rainhas e coluna

Na redação do jornal, nessa sexta-feira, a presença da rainha Rafaela Roth e as princesas Francine Lima Nascimento e Maria Luiza Grazziotin Brites da Fenakiwi, lindas e graciosas.

Coluna de 16/04, jornal "O Farroupilha"
Populismo
No livro de Gabriel Garcia Marques, Crônica de uma Morte Anunciada, Ângela está no altar pronta para o casamento. De repenre em meio a cerimônia, o noivo anuncia que ela não é mais virgem. Ângela revela quem a desonrou; Nassar. Os irmãos Pedro e Pablo, por vingança, juram de morte Nasar. Toda a comunidade tem conhecimento do que iria acontecer e ninguém impede o trágico desfecho.
A tragédia no Rio de Janeiro trata-se de uma crônica anunciada pelo descaso dos políticos, a irresponsabilidade de governantes. Para vencer uma eleição não importa ao político incentivar construções de barracões em encosta de morros sujeitos a desmoronarem com a perda de tudo e até mesmo da vida. O populismo é uma praga enraizada na ideologia negativa dos políticos brasileiros. Aos infortunados, os excluídos, os miseráveis, os explorados pelo populismo, casebres dependurados em morros, sem assitência , no meio de traficantes.
No morro dos Prazeres, centro do Rio, a incúria de um prefeito, Cesar Maia (DEM) tem a responsabilidade por centenas de famílias desabrigadas e 40 pessoas mortas. Maia "urbanizou" afavela abrindo caminhos, luz e água, sem se importar com um morro de encostas perigosas e instáveis. A força da chuva colocou literalmente tudo abaixo.
Nos anos 80, no governo de Leonel Brizola, momento culminante do populismo no Rio. Favela para o governo pedetista era intocável. Desbragadamente construções de barracos sucediam-se
nas favelas. Polícia era impedida de subir aos morros e por isso proliferava-se o tráfico de drogas com a bandidagem ameaçadora e dominadora naquelas comunidades. Nada importava. O que interessava era o voto. É dessa época a tese do vice de Brizola, Darci Ribeiro: "Favela não é problema, é solução. Solução pela destruição, escombros, mortes.
Em Niteroi, uma região foi urbanizada em cima de um lixão. O populismo domina Niterói a partir da família Silveura. Tudo começa com Roberto da Silveira do antigo PTB, governador do estado do Rio de Janeiro (na época) em 1959, falecido no exervício do mandato num acidente de helicóptero. A dinastia prossegue com o seu irmão Badger, governador em 1962. O clã se seguiu com o filho de Roberto, sobrinho de Badger, Jorge Roberto da Silveira (PDT) prefeito de Niterói por três vezes. É o atual prefeito, responsável pela urbanização na favela do Bumba, feita sobre um lixão, sucumbida sob escombros. Dezenas de mortes pelo populismo.Tragédia anunciada. Os plitícos tinham conhecimento do que iria acontecer, ou no mínimo coniventes e ninguém impediu o trágico desfecho. Omitiram-se por votos, pelo populismo.
Ahh...Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio, ficou inundada. Águas invadiram a orla da lagoa, ruas alagadas, Lá os moradores não são prejudicados pelo populismo. Não precisam, lá moram os ricos.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

consultório médico

Consulta marcada no consultório médico. Compareço rigorosamente na hora combinada. Horário de consulta médica cumprida! Conversa fiada. Aguardo por 30 minutos. Ninguém dá explicação pelo atraso. Tento fazer passar o tempo. Como sempre na sala de espera do consultório, sobra uma mesa, velhas revistas. Nada a fazer, me disponho então a folheá-las. Encontro uma de variedades, de "celebridades". Duas reportagens me chama atenção: uma com umaa atriz de telenovelaas, a outra com um ator. Não as li. As manchetes foram suficientes para ter uma ideia do besteirol no texto. Ela, atriz: "Sou uma camaleoa. As vezes me sinto um mulherão, poderosa. Em outras ocasiões uma frágil menina"

Ele, o ator: "Me sinto em alguns momentos um machão. Em outras oportunidades, o lado feminino me envolve"

Casos típicos ao que parece de bipolaridade.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Os seguidores

Na estreia do blog três simpáticos seguidores. Na verdade, seguidores para incentivar. Um colega de redação de jornal, uma sobrinha e minha filha. Agradeço aos três o incentivo, os votos de sucesso.
O Diomar aproveitou o espaço - entre os votos de sucesso - informar o seu e-mail para noticias e informações. Valeu

Pois bem. Minha terra natal (Rio de Janeiro) passou por mais um sufoco. Uma tragédia anunciada com muita chuva, enxurradas. Destruição em morros, verdadeiras avalanches de água e barro. Desabrigados, mortos. Incuria, irresponsabilidade, descaso de governantes. Agentes públicos, eleitos pelo povo na base do populismo e quando a natureza não resiste, se tornam de forma indireta agentes criminosos.

Em Porto Alegre, rapaz de 21 anos, depois da aula noturna, sai do colégio, se dirige ao ponto de ônibus, no retorno à casa, encosta numa grade de proteção na parada é eletrocudado, morre instantaneamente e estupidamente, em mais um descaso, irresponsabilidade, incuria dos governantes, pelo serviço público oferecido de forma perigosa.

Das coisas boas, a Festa do Colono em Gramado. Uma festa comum, mas muito bem explorada pela capacidade turística da cidade. Na pracinha, perto da rodoviária, um espaço com pequeno palco e ouvindo-se em discos músicas alemães. Entorno, barracas oferecendo produtos coloniais (pão, cuca, salame, queijo, chimia e etc.), vendidos pelas comunidades interioranas. Num prédio antigo sem sofisticação, local apropriado para saborear um simples, mas autêntico café colonial a preços módicos.

A educação no trânsito em Gramado chama a atenção. O pedestre pode tranquilamente atravessar a rua na faixa de segurança porque os motoristas respeitam. Até mesmo motoristas de fora segue no embalo de educação e respeito ao transeunte.
Outro detalhe: a velocidade máxima na cidade é respeitada.
A infração no trânsito em Gramado em certas ocasiões é cometida pelos pedestres que não utilizam as faixas de segurança na travessia de ruas. Preferem arriscarem-se em travessias inadequadas e perigosas

Negativo em Gramado é a exploração dos preços em restaurantes e nos chamados cafés coloniais. Se paga caro por uma desnecessária e exagerada sofistificação. Preços excessivos pontos pelo nome de grife. Os preços variam em 35 a 40 reais por pessoa.

sábado, 10 de abril de 2010

Coluna

A coluna escrita e publicada no "O Farroupilha", na edição da última sexta-feira (09.04) tratou especificamente da solicitação de dois leitores. Um querendo saber na íntegra o poema de Orestes Barbosa, Chão de Estrelas. Outro, conhecer um pouco mais do poeta Lêdo Ivo. Isso porque semanas atrás, no mesmo espaço, comentei a entrevista do poeta alagoano no programa Dossie da Globo News, em que, entre tantas coisas, afirmou que Manuel Bandeira tinha como predileção o poema Chão de Estrelas. Eis, a coluna de sexta-feira passada.
Pois bem. Vou escrever sobre poesia e começo evocando um trecgo poético do grande Camões: "Cesse tudo o que a musa antiga canta, que outro alor mais alto se alevanta". Nesse começo o que a ver a obra de Camões? Pois então. Encontra na posta restante do meu correio eletrônico, dois pedido de dois leitores relacionados a uma coluna semanas atrás, escritas nesse espaço. No entanto, "valores mais altos se alevantaram" com assuntos mais pertinentes nas colunas subsequentes. Atendo agora. Numa conversa com o poeta Manuel Bandeira, o também poeta Lêdo Ivo, perguntou qual o poema mais bonito que conhecia. Bandeira respondeu: Chão de Estrelas de Orestes Barbosa, versos musicalizados e imortalizados na interpretação de Silvio Caldas. O leitor deseja saber o conteúdo completo. Eis a singeleza do poema:
"Minha vida era um palco iluminado/ Eu vivia vestido de doirado/ Palhaço das perdidas ilusões/ Cheios de quizos falsos da alegri/ Andei cantando a minha fantasia/ Entre as palmas febris dos corações/ No nosso barracão no morro do Salgueiro/ Tinha o cantar alegre de um viveiro/ Foste a sonoridade que acabou/ E hoje, quando o sol, a claridade/ Forra o meu barracão, sinto saudade/ Da pomba-rola que voou/ Nossas roupas dependuradas/ Na janela qual bandeiras agitadas/ Pareciam um estranho festival/ Festa dos nossos trapos coloridos/ A mostrar que nossos mal vestidos/É sempre feriado nacional/ A porta do barraco era sem trinco/ Mas a lua furando nosso zinco/ Salpicava de estrelas nosso chão/ Tu pensavas nos astros distraída/ Sem saber que a ventura desta vida/ É a cabrocha, o luar e o violão.
O outro leitor pede poema de Lêdo Ivo. Pois então, A Passagem:
"Que me deixem passar - eis o que peço diante da porta ou diante do caminho/ E que ninguém me siga na passagem/ Não tenho companheiro de viagem/ Nem quero que ninguém fique ao meu lado/ Para passar, exijo estar sozinho somente de mim acompanhado/ Mas caso me proibam de passar/ Por ser diferente ou indesejado/ Mesmo assim passarei/ Inventarei a porta e o caminho e passarei sozinho.
Chamado de Rimbaud brasileiro, de Lêdo Ivo, outra jóia, Queimada:
Queime tudo o que puder/ as cartas de amor/ as contas telefônicas, o rol de roupas sujas/ as escrituras e certidões, as inconfidências dos compadres ressentidos/ a co~fissão interrompida/ o poema erótico que ratifica a impotência e anuncia a arteriosclerose.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Apresentação

Lanço a partir de hoje o meu blog. Trata-se da minha estreia, minha primeira postagem. Entro na modernidade, com os recursos da internet, como milhões de pessoas. Não tenho pretensão maior a não ser colocar opinião, discutir assuntos gerais, receber críticas, melhor ainda elogios, enfim interagir com os meus leitores de minhas colunas no jornal, com muitas pessoas mesmo não leitoras, numa simples troca de ideias. Não sei se dará certo, se terei seguidores. Sem receptividade, sem seguidores há a solução fácil e simpllista de deletar o blog.
Enfim simpatias, estamos ai.
Certamente a primeira pegunta será pela curiosidade, o porquê do Fala Simpatia. Busquei um título diferente como Fala Carioca, mas esse já tinha registro. Veio a ideia do Fala Simpatia e isso em razão do convivio com os meus alunos, na Educação Física. Em algumas oportunidades, me referia aos meus alunos com a palavra simpatia, tipo: E ai simpatia; hô simpatia, se acomoda; hei simpatia não pertuba; simpatia, cala a boca; fala simpatia. Até hoje, andando por ai, sempre um aluno ou ex-aluno dá aquilo grito particularmente conhecido para mim: hô simpatia, fala. Foi assim, simpáticos que surgiu a titulação e por isso desejo que a simpatia continua. Que escrevam simpáticos. Se não sabem, a simpatia é a inclinação instintiva que atrai pessoas reciprocamente.
Necessito de um favor do pessoal que entende o italiano, especialmente os simpáticos do Círculo Italiano. Realizo uma pesquisa e encontrei na antiga Santa Teresa di Caxias (hoje Caxias do Sul) o jornal Il Colono Italiano, com texto na linguagem italiana, por isso, algum simpatico, por obsequio, pode me traduzir o seguinte texto:
"A dir vero i piu fanno gli increduli: chi viorá vedrá e voglia il cielo la ferrovia findo a Caxaias non resti un pio desiderio". Obrigado

sexta-feira, 2 de abril de 2010

oi sou carioca