A mídia para palavras indecentes, na verdade para os palavrões ou se quiserem as palavras de baixo calão, procura atualmente expressá-las de forma enigmática, imitando aqueles sinais característicos de revistas em quadrinhos ou desenho animado, mas o suficiente para que se entenda pela primeira letra escrita o que está oculto como palavrão. Antes o simples M com reticências (m...) sabia-se do que se estava falando. Agora o M (daquilo mesmo que o caro eleitor está imaginando), vem seguido de vários caracteres. Mistura-se @ de arrouba, o & de companhia limitada, o cifrão do dinheiro ($), o designativo do percentual (%) e outros tantos sinais que podem ser utilizados dependendo do tamanho do palavrão.
Dunga, numa entrevista coletiva, apelou demasiadamente com os palavrões contra o repórter da Rede Globo Alex Escobar. Começou com um simples “o que você está olhando”, quando o jornalista falava ao celular, que respondeu: “Nem estou te olhando”, o suficiente para Dunga largar um m@#&*. Em seguida foi mais “ameno” chamando-o de burro, besta, cagão e em seguida, mais irritado, chegou ao ápice de sua grosseria pronunciando mais alguns deploráveis palavrões, tipo: f@#$%¨&*+=%$#@&*.
No programa da Bandirantes, Custe o que Custar (CQC), com seu estilo satírico e irreverente, a produção teve a genial e inusitada ideia de testar os senhores deputados averiguando o que eles assinam em troca de um simples pedido.
No hall de entrada da Câmara Federal uma produtora se postou em local adequado – o que permite o regime democrático – e em nome de uma suposta entidade solicitava a assinatura dos deputados para uma PEC (Projeto de Emenda a Constituição) em que se incluiria um litro de cachaça na chamada cesta básica familiar. Em outro ponto se colocou a repórter Monica Iozzi e perguntava aos deputados o que eles tinham assinado. Embananaram-se totalmente na resposta quando repórter disse o motivo da assinatura – a bem da verdade somente um deputado não assinou e explicou que só assina o que lê e se estiver de pleno acordo. Alguns sem jeito não souberam como explicar o litro de cachaça na cesta. Um deles foi grosseiro, mais que isso violento, destruindo parte do aparelhamento da televisão. Quando se livrou da repórter, protegido por uma porta envidraçada gritou para a moça “F@#¨&*”. Outro deputado disse que assinava qualquer coisa até pela bunda da repórter. Foi mal. A produção do programa descobriu que o dito cujo deve mais de 200 milhões reais em impostos e alertou o eleitor goiano para o fato, onde ele tem sua base eleitoral.
*** ***
terça-feira, 29 de junho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
Jabulani
Jabulani é o nome dela. Em muitas ocasiões, em diversas oportunidades, normalmente é maltratada por algum estúpido indivíduo, por verdadeiras cavalgaduras. Heróica enfrenta as grosserias, mais que isso, as autênticas agressões. Chutada por todos os lados de modo bruto, até pelo bico dos pés de forma tosca e por efeito de chutes Jabulani desproporcionais e totalmente errôneos, atiradas para longe, sem qualquer direção, para lugares ermos e se perde no meio do mato. Desmilinguida pelos maus tratos, teria motivos suficientes para buscar proteção numa delegacia especializada ou fazer valer a lei Maria da Penha. Apesar de apanhar muito, ficar até deformada, seu aspecto físico transformado em forma oval, torna-se resignada diante da grossura de alguns homens.
São poucas as ocasiões, os momentos em que a Jabulani é tratada com suavidade, respeitada, até amada, normalmente por homens de talento, de fino trato, excelentes pela técnica de tratamento. Jabulani não é chutada, é tocada, na verdade acariciada por pés talentosos e admiráveis. Sente-se feliz dessa forma correndo de um lado para outro.
Jabulani que na língua zulu significa celebração é bonita, rainha na África do Sul. Possuiu uma configuração de cores num lindo mosaico multicolorido. Trata-se de um conjunto de 11 cores, com a predominância da branca, cada uma lembrando uma equipe de futebol, o número de línguas oficiais do país e o número de tribos que compõem a África do Sul. Jabulani foi muito comentada e criticada. Disseram que ela é leviana e frívola. Depreciaram sua qualidade, uns afirmando que se tratava de um produto a venda no supermercado.Outros, que parece mulher de malandro, apanha mas não toma jeito, não tem atitude nem direção. Adoram uma “patricinha”, benévola e acomodada, obediente a qualquer toque, sem causar decepção. Teve gente que afirmou ser ela uma traidora, não ter compostura, um comportamento inadequado e por isso difícil defendê-la. Poucos a defendem, somente aqueles vinculados e patrocinados pela mãe dela, a Adidas. Como a maior parte das pessoas a desprezam, Jabulani não está nem ai. Não se atormenta nem um pouco com as línguas ferinas. Prossegue seu reinado, como autêntica soberana. Ela está convencida disso. Não há contestações, nem a mínima controvérsia. Sem ela 22 bobocas e um trio de arbitragem não saberiam o que fazer em campo. Na verdade, definitivamente, nem Copa do Mundo seria realizada.
Por isso, na saída do túnel de arbitragem, a meio caminho andado até o campo de jogo, nesse espaço, postada sobre um pedestal, solene, linda, graciosa, lá está a Jabulani, pronta para o jogo e entre seus pensamentos que seja tratada, com a classe da técnica que exige o futebol. Não é mesmo, Dunga.
*** ***
Ao que parece o grande espetáculo da Copa, foi na abertura. Nem Jabulani, Madona ou Lady Gaga e sim Shakira. A colombiana mostrou excepcional preparo físico, aliada a técnica rebolativa fenomenal, a tática do malemolente gingado para desmantelar qualquer marcação e um remelexo de quadris para estontear qualquer defesa.
São poucas as ocasiões, os momentos em que a Jabulani é tratada com suavidade, respeitada, até amada, normalmente por homens de talento, de fino trato, excelentes pela técnica de tratamento. Jabulani não é chutada, é tocada, na verdade acariciada por pés talentosos e admiráveis. Sente-se feliz dessa forma correndo de um lado para outro.
Jabulani que na língua zulu significa celebração é bonita, rainha na África do Sul. Possuiu uma configuração de cores num lindo mosaico multicolorido. Trata-se de um conjunto de 11 cores, com a predominância da branca, cada uma lembrando uma equipe de futebol, o número de línguas oficiais do país e o número de tribos que compõem a África do Sul. Jabulani foi muito comentada e criticada. Disseram que ela é leviana e frívola. Depreciaram sua qualidade, uns afirmando que se tratava de um produto a venda no supermercado.Outros, que parece mulher de malandro, apanha mas não toma jeito, não tem atitude nem direção. Adoram uma “patricinha”, benévola e acomodada, obediente a qualquer toque, sem causar decepção. Teve gente que afirmou ser ela uma traidora, não ter compostura, um comportamento inadequado e por isso difícil defendê-la. Poucos a defendem, somente aqueles vinculados e patrocinados pela mãe dela, a Adidas. Como a maior parte das pessoas a desprezam, Jabulani não está nem ai. Não se atormenta nem um pouco com as línguas ferinas. Prossegue seu reinado, como autêntica soberana. Ela está convencida disso. Não há contestações, nem a mínima controvérsia. Sem ela 22 bobocas e um trio de arbitragem não saberiam o que fazer em campo. Na verdade, definitivamente, nem Copa do Mundo seria realizada.
Por isso, na saída do túnel de arbitragem, a meio caminho andado até o campo de jogo, nesse espaço, postada sobre um pedestal, solene, linda, graciosa, lá está a Jabulani, pronta para o jogo e entre seus pensamentos que seja tratada, com a classe da técnica que exige o futebol. Não é mesmo, Dunga.
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Ao que parece o grande espetáculo da Copa, foi na abertura. Nem Jabulani, Madona ou Lady Gaga e sim Shakira. A colombiana mostrou excepcional preparo físico, aliada a técnica rebolativa fenomenal, a tática do malemolente gingado para desmantelar qualquer marcação e um remelexo de quadris para estontear qualquer defesa.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Copa do Mundo
Os americanos do norte ficam loucos de inveja e não aceitam o sucesso do futebol, um esporte praticado preferencialmente com os pés e como se sabe anatomicamente, partes dos membros inferiores. Para eles, por ilação, um esporte inferior, apesar dos milhões de adeptos, praticantes e simpatizantes, em todo o mundo. Inaceitável para o esportista americano e por isso aquele misto de rancor e desgosto que o futebol tenha um evento magnífico a cada quatro anos como uma Copa do Mundo e a participação de aproximadamente 200 países a partir dos jogos em sua fase eliminatória, número maior que países filiados a ONU.
O futebol, soccer como por lá eles chamam, praticado com membros inferiores, supera em muito os tradicionais esportes americanos, o que se trata quase um desaforo à consciência esportiva norte-americana, povo que se julga superior em tudo, especialmente nos esportes pela prática esportiva com os membros superiores, basicamente as mãos como futebol americano, beisebol e basquetebol.
O futebol tornou-se popular pela maneira simples de jogar. Basta uma bola, jogadores e
um campo de jogo. Tem uma história longa e antiga. Desde os primórdios historiadores desconfiam de vestígios de jogos de bola em diversas culturas. Na China antiga, por volta de 3000 a.C. os militares chineses praticavam um jogo que na verdade era um treino militar. Guardas se agrupavam para chutar a cabeça dos soldados inimigos. Com o tempo formaram duas equipes. O crânio dos soldados aprisionados e mortos, a bola
No Japão antigo foi criado um esporte parecido com o futebol atual praticado por integrantes da corte do império japonês. A bola era feita de fibras de bambu, regras estabelecidas, contato físico proibido, duas equipes cada uma com oito jogadores.
Os gregos criaram um jogo por volta do século I a.C. Nesse jogo soldados gregos dividiam-se em grupos de nove jogadores de cada lado. Na cidade grega de Esparta os jogadores, também militares, usavam uma bola feita de bexiga de boi cheia de areia ou terra. Disputado em campo grande, cada equipe era formada por 15 jogadores.
Na Itália medieval apareceu um jogo denominado “gioco del cálcio”, praticado em praças e 27 jogadores em cada equipe e que deveriam levar a bola até dois postes nos dois extremos da praça.
O futebol chegou à Inglaterra no século XVII e no passar do tempo foi organizado e sistematizado com regras claras e objetivas, praticado por jovens da nobreza inglesa, para depois mais tarde se popularizar totalmente.
Um paulista de nome Charles Miller trouxe da Inglaterra para o Brasil em 1894 a primeira bola de futebol. No principio o futebol era praticado pela elite paulista. Negros estavam proibidos de jogar.
Jamais alguém poderia imaginar nos primórdios, no passar dos séculos que o futebol seria o negócio bilionário de hoje, como a Copa do Mundo na África do Sul.
O futebol, soccer como por lá eles chamam, praticado com membros inferiores, supera em muito os tradicionais esportes americanos, o que se trata quase um desaforo à consciência esportiva norte-americana, povo que se julga superior em tudo, especialmente nos esportes pela prática esportiva com os membros superiores, basicamente as mãos como futebol americano, beisebol e basquetebol.
O futebol tornou-se popular pela maneira simples de jogar. Basta uma bola, jogadores e
um campo de jogo. Tem uma história longa e antiga. Desde os primórdios historiadores desconfiam de vestígios de jogos de bola em diversas culturas. Na China antiga, por volta de 3000 a.C. os militares chineses praticavam um jogo que na verdade era um treino militar. Guardas se agrupavam para chutar a cabeça dos soldados inimigos. Com o tempo formaram duas equipes. O crânio dos soldados aprisionados e mortos, a bola
No Japão antigo foi criado um esporte parecido com o futebol atual praticado por integrantes da corte do império japonês. A bola era feita de fibras de bambu, regras estabelecidas, contato físico proibido, duas equipes cada uma com oito jogadores.
Os gregos criaram um jogo por volta do século I a.C. Nesse jogo soldados gregos dividiam-se em grupos de nove jogadores de cada lado. Na cidade grega de Esparta os jogadores, também militares, usavam uma bola feita de bexiga de boi cheia de areia ou terra. Disputado em campo grande, cada equipe era formada por 15 jogadores.
Na Itália medieval apareceu um jogo denominado “gioco del cálcio”, praticado em praças e 27 jogadores em cada equipe e que deveriam levar a bola até dois postes nos dois extremos da praça.
O futebol chegou à Inglaterra no século XVII e no passar do tempo foi organizado e sistematizado com regras claras e objetivas, praticado por jovens da nobreza inglesa, para depois mais tarde se popularizar totalmente.
Um paulista de nome Charles Miller trouxe da Inglaterra para o Brasil em 1894 a primeira bola de futebol. No principio o futebol era praticado pela elite paulista. Negros estavam proibidos de jogar.
Jamais alguém poderia imaginar nos primórdios, no passar dos séculos que o futebol seria o negócio bilionário de hoje, como a Copa do Mundo na África do Sul.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Memória
A memória do ser humano falha. O tempo que passa, a idade que vem chegando, a memória esvanecendo-se, a faculdade de retenção das ideias esvaindo-se, o ser humano definhando. As páginas das lembranças vão se apagando, as reminiscências dissipando-se e a conseqüência é que impressões e conhecimentos adquiridos anteriormente são perdidos. É lógico e inexorável, é a ordem natural da vida.
No entanto, em certos momentos, sem ser uma pessoa idosa, em quantas oportunidades falha a memória - aquele popular “branco” repentino – com algo ocorrido recentemente, um nome, um lugar, um fato qualquer esquecido Para o jovem ou idoso é natural e compreensivo. Afinal a mente humana não é o arquivo mecânico para fazer a história.
Inaceitável é a memória que não é guardada, fica perdida, algo que poderia ser recuperado, caso de entidades culturais públicas ou privadas que deveriam preservá-la, guardar como história. Evidentemente que não podemos ficar no lugar comum de que a memória é falha ou mais radicalmente inexiste. Não se pode generalizar a crítica. Na verdade sempre se encontra quase que o necessário para, por exemplo, uma pesquisa. Existem arquivos históricos bem aparelhados, fontes fidedignas, bibliografia, compêndios históricos. Claro, às vezes o pesquisador não encontra o que deseja. É salvo por depoimentos, entrevistas, quando possíveis. Em alguns casos a memória é incrível por sua falibilidade, algo que não foi devidamente resgatado, como fato seguinte.
Um evento centenário, que deveria ser lembrado e comemorado, foi esquecido plenamente pelo poder público, pelos meios de comunicação e a população em geral. Não ocorreu qualquer recordação, um ato cultural, uma mínima menção.
Pois bem, no dia 13 de maio, foi o dia que marcou os 100 anos das inaugurações das estações ferroviárias de Nova Vicenza e Nova Sardenha. Em 13 de maio de 1910 numa comemoração que nada se tem de memória – o acontecimento, a programação, as autoridades presentes. A única prova histórica existente é uma fotografia do evento.
É lamentável. Decididamente a memória é falha. Melhor, mais positivamente, inexiste.
*** ***
O grupo de revista e jornal “O Farroupilha” tem feito a história nos seus mais de 25 anos de existência. Ao final do ano passado, foi lançada a revista contando os 75 anos de emancipação do município. O jornal busca a história, preservando a memória. Foram inúmeras edições especiais, cadernos exclusivos, contando entre muitos outros assuntos, a religiosidade dos emigrantes italianos com reportagens sobre capelas e capitéis. No aspecto cultural reportagem sobre antigos prédios ajudando a contar a história da cidade. Atualmente, um trabalho concernente as localidades do interior do município, testemunha o modo de ser daquelas comunidades, a vida das familias. São valores históricos riquíssimos contados por pessoas que ainda estão por ai, fazendo história pela memória.
No entanto, em certos momentos, sem ser uma pessoa idosa, em quantas oportunidades falha a memória - aquele popular “branco” repentino – com algo ocorrido recentemente, um nome, um lugar, um fato qualquer esquecido Para o jovem ou idoso é natural e compreensivo. Afinal a mente humana não é o arquivo mecânico para fazer a história.
Inaceitável é a memória que não é guardada, fica perdida, algo que poderia ser recuperado, caso de entidades culturais públicas ou privadas que deveriam preservá-la, guardar como história. Evidentemente que não podemos ficar no lugar comum de que a memória é falha ou mais radicalmente inexiste. Não se pode generalizar a crítica. Na verdade sempre se encontra quase que o necessário para, por exemplo, uma pesquisa. Existem arquivos históricos bem aparelhados, fontes fidedignas, bibliografia, compêndios históricos. Claro, às vezes o pesquisador não encontra o que deseja. É salvo por depoimentos, entrevistas, quando possíveis. Em alguns casos a memória é incrível por sua falibilidade, algo que não foi devidamente resgatado, como fato seguinte.
Um evento centenário, que deveria ser lembrado e comemorado, foi esquecido plenamente pelo poder público, pelos meios de comunicação e a população em geral. Não ocorreu qualquer recordação, um ato cultural, uma mínima menção.
Pois bem, no dia 13 de maio, foi o dia que marcou os 100 anos das inaugurações das estações ferroviárias de Nova Vicenza e Nova Sardenha. Em 13 de maio de 1910 numa comemoração que nada se tem de memória – o acontecimento, a programação, as autoridades presentes. A única prova histórica existente é uma fotografia do evento.
É lamentável. Decididamente a memória é falha. Melhor, mais positivamente, inexiste.
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O grupo de revista e jornal “O Farroupilha” tem feito a história nos seus mais de 25 anos de existência. Ao final do ano passado, foi lançada a revista contando os 75 anos de emancipação do município. O jornal busca a história, preservando a memória. Foram inúmeras edições especiais, cadernos exclusivos, contando entre muitos outros assuntos, a religiosidade dos emigrantes italianos com reportagens sobre capelas e capitéis. No aspecto cultural reportagem sobre antigos prédios ajudando a contar a história da cidade. Atualmente, um trabalho concernente as localidades do interior do município, testemunha o modo de ser daquelas comunidades, a vida das familias. São valores históricos riquíssimos contados por pessoas que ainda estão por ai, fazendo história pela memória.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Politicamente correto
Observe o texto a seguir numa linguagem que se poderia dizer normal: “O pobre do negro viu, diante de si, que a coisa estava preta. O branquela não ligou para o assunto. A gorda, impossibilitada pela imensa gordura nem se moveu. O cego, evidentemente não enxergou nada, só ouviu um barulho. O surdo viu, porém não escutou nada, Aqueles sujeitos, verdadeiros palhaços somente riram. A empregada doméstica, moradora numa favela, largou tudo, mas não chegou a ver nada. O comunista pensou que alguém matava uma criancinha. O anão não tinha altura suficiente para observar alguma coisa. O bêbado, a sua frente via tudo girando. O pivete “aliviou” a bolsa da beata que ao invés de estar rezando, buscava saber o que acontecia. O funcionário público, longe de sua repartição desejava saber o que ocorria. O patrão não gostou quando seu empregado foi até a janela saber o porquê do burburinho. O deficiente queria saber o que se passava. O velho incomodado com o que acontecia e irritado gritou o conhecido palavrão para ofender a mãe de alguém, fdp”.
Pois bem. O texto acima estaria sujeito a censura, caso alguns anos atrás tivesse sido aprovada a Cartilha do Politicamente Correto, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Politicamente correto é uma política que consiste em tornar a linguagem neutra em termos de discriminação, preconceituosa e evitar que possa ser ofensiva para certas pessoas ou grupos sociais, indigna a um determinado gênero ou determinada identidade, por exemplo, homossexualismo está ligado ao sufixo “ismo” que tem conotação de doença e portando termo politicamente incorreto, segundo grupos de gays e lésbicas. Para eles o correto é homossexualidade.
Então, de acordo com a famigerada Cartilha, o dito cujo texto deveria assim ser escrito:
“O menos favorecido afrodescendente viu, diante de si, que a coisa estava escurecida. O caucasiano não ligou para o assunto. A portadora de soprepeso, impossibilitada pelo imenso volume abdominal nem se moveu. O deficiente visual, evidentemente não enxergou nada, só ouviu o barulho. O deficiente auditivo viu, porém não escutou nada. Aqueles sujeitos, verdadeiros artistas circenses somente riram. A assistente doméstica, moradora numa comunidade, largou tudo, mas não chegou a ver nada. O ideólogo socialista pensou que alguém matava uma criança. O prejudicado verticalmente não tinha altura suficiente para observar alguma coisa. O dependente químico, a sua frente viu tudo girando. O menor infrator “aliviou” a bolsa da fervorosa religiosa que ao invés de estar rezando, buscava saber o que ocorria. O servidor público, longe de sua repartição desejava saber o que ocorria. O patrão não gostou quando o seu colaborador foi saber o porquê do burburinho. O portador de necessidade especial queria saber o que se passava. O idoso incomodado com o que acontecia e irritado gritou o conhecido palavrão para ofender a mãe de alguém, filho de uma senhora que comercializa o próprio corpo”.
Pois bem. O texto acima estaria sujeito a censura, caso alguns anos atrás tivesse sido aprovada a Cartilha do Politicamente Correto, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Politicamente correto é uma política que consiste em tornar a linguagem neutra em termos de discriminação, preconceituosa e evitar que possa ser ofensiva para certas pessoas ou grupos sociais, indigna a um determinado gênero ou determinada identidade, por exemplo, homossexualismo está ligado ao sufixo “ismo” que tem conotação de doença e portando termo politicamente incorreto, segundo grupos de gays e lésbicas. Para eles o correto é homossexualidade.
Então, de acordo com a famigerada Cartilha, o dito cujo texto deveria assim ser escrito:
“O menos favorecido afrodescendente viu, diante de si, que a coisa estava escurecida. O caucasiano não ligou para o assunto. A portadora de soprepeso, impossibilitada pelo imenso volume abdominal nem se moveu. O deficiente visual, evidentemente não enxergou nada, só ouviu o barulho. O deficiente auditivo viu, porém não escutou nada. Aqueles sujeitos, verdadeiros artistas circenses somente riram. A assistente doméstica, moradora numa comunidade, largou tudo, mas não chegou a ver nada. O ideólogo socialista pensou que alguém matava uma criança. O prejudicado verticalmente não tinha altura suficiente para observar alguma coisa. O dependente químico, a sua frente viu tudo girando. O menor infrator “aliviou” a bolsa da fervorosa religiosa que ao invés de estar rezando, buscava saber o que ocorria. O servidor público, longe de sua repartição desejava saber o que ocorria. O patrão não gostou quando o seu colaborador foi saber o porquê do burburinho. O portador de necessidade especial queria saber o que se passava. O idoso incomodado com o que acontecia e irritado gritou o conhecido palavrão para ofender a mãe de alguém, filho de uma senhora que comercializa o próprio corpo”.
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