sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Olímpicas
Fatos curiosos, bobagens e mancadas, observados na Olimpíada em Londres.
Modalidade olímpica luta greco-romana. No tablado dois lutadores defrontam-se. Entre tantas marcações há uma faixa vermelha com dois metros de largura. Quando um lutador sai dessa área seu adversário volta para o circulo central. A luta recomeça com o lutador que saiu da faixa vermelha sendo obrigado a ficar de joelhos. O outro pelas costas tenta golpear o oponente. Um de joelho o outro de pé atacando por trás. Sem qualquer insinuação maldosa, mas esse momento da luta é bem esquisito, deixando algum resquício de dúvida quanto a uma interpretação de macheza dos contendores.
Tem outros esportes olímpicos que não tem – pensamento quase comum – vibração, a exigência de uma disputa autêntica. Caso do tênis de mesa. A bolinha de plástico de um lado para o outro saltitando sobre uma rede. Ping para lá, pong para cá. Pior que o tênis de mesa individual, somente em dupla. Para quem assiste é um excelente exercício de alongamento para o pescoço, com o movimento da cabeça.
Outro esporte meio sem graça é o hóquei disputando sobre grama sintética. Imitação civilizada do hóquei sobre o gelo. Gente correndo com um taco na mão tentando dominar uma bola do tamanho daquela do jogo de tênis. Muito chato. Mais maçante que o hóquei somente o beisebol.
Transmissão da prova de natação, nado livre 50 metros, pela televisão, participação de César Cielo. Comentarista especialista em natação garante que Cielo é franco favorito a ganhar a prova. O narrador deslumbrado e eufórico, com exagerado ufanismo, berra: “Vamos lá, Cielo. A medalha de ouro é nossa. Quero te ver no ponto mais alto do pódio”. No rápido percurso de 50 metros, o excesso nacionalista, a exacerbação patriótica, a xenofobia marcante, peculiaridades demonstradas pelo entusiasta narrador, chega a ser ridícula. Cala boca, Magda. Otimismo demasiado. Cielo em terceiro lugar, bronze.
A namoradinha de César Cielo Priscila Machado, a “nossa” miss Farroupilha, miss Brasil, não poderia ser diferente, ficou decepcionada. Ela também, terceiro lugar, medalha de bronze, no concurso de Miss Universo.
Nem oito nem oitenta. Competição de ginástica olímpica de aparelhos com argolas, participando o brasileiro Arthur Zanetti. Transmissão pela televisão e segundo opinião dos entendidos, com total pessimismo, Zanetti, com tudo correndo bem poderia obter medalha de bronze. Decepção para os entendidos. Deviam calar a boca as línguas ferinas. Medalha de ouro para Arthur Zanetti.
O nadador Michael Phelps é um fenômeno. Em quatro Olimpíadas disputadas se tornou individualmente o atleta que conquistou mais medalhas, um total de 22, 18 de ouro, duas de prata, duas de bronze. A conquista espetacular surpreendente, comparada aos outros paises. Por exemplo. Portugal conquistou em todas as Olimpíadas 23 medalhas. Em todas as Olimpíadas o Brasil até agora conquistou 23 medalhas de ouro (Phelps 18). Na América do Sul e Central somente Brasil e Cuba conquistaram mais medalhas de ouro que o americano: Argentina 17, México 12. Os demais paises no máximo com duas medalhas de ouro.
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