Pode ser. Quem sabe. Vamos deixar a imaginação vagar por
devaneios. O pensamento realizar fantasias, tal e qual num roteiro novelesco, na
mistura conhecida da ficção com a realidade. Exercitar a mente, imaginar um
episódio ficcional, fazer analogia com um fato ocorrido efetivamente real. Está
livre e solto, o espontâneo poder imaginativo.
Cenário. A portentosa e monumental Casa Branca, clássico
poder dos imperialistas do Norte. Numa de suas alas reúne-se o presidente
Barack Obama, secretários de estado, (lá não existem ministérios portanto não
existem 39) e conselheiros, quando um dos assessores adentra à sala para
fornecer uma informação.
O presidente meio surpreso, acreditando em algo de suma importância,
indaga ao mensageiro do que se trata. Diz o adjunto:
- Presidente os “brasilhenhos” estão possessos, nervos a
flor da pele.
Insiste Obama já muito curioso e muito mais preocupado:
- Mas homem o que
acontece. Desembucha logo.
- Os “brasilhenhos” estão enfurecidos porque a Agência
Nacional de Segurança está bisbilhotando a vida deles, particularmente a de dona
Dilma e de outra chamada de Petrobras (o assessor pensa que Petrobras é outra
mulher)
Barack não se conteve em ser interpelado pela banalidade.
Irritado fala:
- Por favor. Estou aqui resolvendo a grave questão da Síria,
a guerra química, e o senhor chega até aqui com essa bobagem. Por muito pouco o
senhor não foi demitido.
O ambiente continuou tenso, não pelos “brasilhenhos”, mas
pelos sírios.
Termina a reunião. Exausto e apoquentado Obama se dirige à
ala residencial. Deseja descansar, se reanimar. Nesse instante Michelle vem ao
seu encontro demonstrando insatisfação, mau humor, desejando explicações.
- Barack já estou
sabendo de tudo, dos mexericos seus e da sua turma da CIA sobre a Dilma e a Petrobras.
Quero saber de tudo, tim-tim por tim-tim.
- Peloamordedeus Michelle não me venha com esse ciúme bobo.
Se a presidenta do Brasil fosse a Manuela D´avila e a Petrobras a Gisele
Bundchen até seria tolerável essa sua ciumeira. Quer saber. Nada de mais foi
descoberto, a não ser uma única coisa.
Michelle curiosa: “Então conta Barack”
- Não diga nada a ninguém. Lula quer ser presidente de novo.
Michelle super surpreendida: “O quêêêêêêê? O cara que ser
outra vez presidente.
- Sim dessa vez presidente do Corinthians.
Assim Barack Obama encerrou o assunto e foi descansar.
*** ***
Por três semanas o programa Fantástico, por três domingos,
pinça junto aos dossiês do alcaguete, dedo duro ou X-9, ex-agente espião da CIA
Edwar Snowden informações sobre espionagem junto ao governo brasileiro. O
informante, o porta-voz ao programa é o
jornalista americano Glenn Greenwald, que vive no Brasil com seu namorado
brasileiro. Tal e qual num seriado, gradativamente e semanalmente as
informações são publicadas no Fantástico, agora até com um aspecto
sensacionalista. A pergunta que não quer calar: Snowden e Greenwald prestam
essas informações gratuitamente, simplesmente como um favor ao governo
brasileiro por gostarem do Brasil e do Fantástico? Toda essa encrenca de
espionagem fica bem para Dilma, com Obama, Snowden, Greenwald e o Fantástico. Certamente
numa próxima pesquisa de opinião pública a presidenta vai ganhar pontos
favoráveis junto a população no conceito de ótimo/bom, pelo Brasil ter sido
espionado de modo mesquinho, ultrajado de maneira vil, sua dignidade ofendida,
sua soberania invadida e difamada e a presidenta ter tomado atitudes encarando
Obama e toda sua CIA.
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