quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

A GOSTOSA, O MULHERÃO ANA CLAUDIA

O que seria um mulherão? Para o espécime humano masculino um mulherão seria como Ana Claudia, tudo no seu devido lugar, com 1,82 m de altura.
Ana Claudia apesar de sua extraordinária estatura é chamada pelo sufixo “inho”. Alguns, claros os mais íntimos, a chamam de Aninha. Outros, que também desfrutam da intimidade, a chamam de Claudinha.
 Acredita Ana Claudia, por ser tratada assim, tratar-se de puro carinho e afeição. No entanto dependendo do tipo da pessoa, descarada e atrevida, alguma mulherzinha invejosa, trata-se de chacota, troça preconceitual por sua dimensão vertical.
Apesar de sua altura, Aninha (não sou intimo, mas meio abusado) não tem nada anatomicamente avantajado. O tamanho dos seios é normal, talvez porque nunca foram siliconados. O corpo é esguio, longilíneo. As pernas torneadas, longas (não tão compridas como da Ana Hickman), bem esboçadas do tornozelo até o fêmur, envoltas por músculos reluzentes e tonificados, pernas lindas que permitem até calçar sandálias de salto, com tiras que se enrolam pela panturrilha, tipo gladiadora.
O corpo delgado não apresenta aquela silueta reta, retangular, de ombros e quadris de mesma medida, forma anatômica peculiar das modelos de moda feminina.
Claudinha (com todo o respeito) tem um corpo delineado por uma cintura fina e curvilínea, sem exageros, nada de mulher fruta ou popozuda.
Ana Claudia como não poderia deixar de ser é uma formosa loira. Tem o rosto de simetria perfeita, naquele tradicional formato oval. Não se observa qualquer linha de expressão, portanto não existem rugas ou sulcos. Tudo perfeitamente belo, natural e original. Não se denota qualquer recurso cirúrgico.
No contexto fisionômico de Aninha (sem qualquer inveja) dois órgãos chamam a atenção: a cavidade bucal e o da visão.
A boca tem lábios sensuais carnudos, não tão protuberantes como de Angelina Jolie. Para ficar mais atraente usa aquele batom vermelho escarlate. A nossa amiguinha Claudinha (com todos os elogios) tem olhos faiscantes esverdeados, aquele verde das plantas beijadas pelo por do sol.
Ana Claudia é isso tudo como beleza humana. Por onde passa deslumbrante o suspiro apaixonado dos homens, inveja das mulheres. Aquele monumento de mulher deixa humilhada, embora também algumas bonitas, a mulherada de 1.55m.
Ana Claudia tem algo que a desgosta. Arranjar namorado é difícil. Claro para seu tipo não serve baixinho. Baixinho para ela é quem tem 1,80m. Descontentamento ainda mais quando vê à beira-mar os fortões, marombados de 1,95m, juntos com baixinhas de 1,60 m. e ela ali bonitona, sozinha, naquele estonteante biquíni amarelo.  
Ela compreende a situação. Os exageradamente musculosos, os adeptos da cultura física, gostam daquelas baixinhas porque as põem no colo com facilidade, as levantam com o corpo amparado em fortes braços, fazem delas um simples joguete, que não é o caso dela, de 1,82m. Vaidosa e orgulhosa, cheia de si, séria, pensa: “Eles certamente decepcionados não conseguem fazer de mim uma simples brincadeira”.
Altaneira, sedutora e fascinante, Ana Claudia segue seu caminho pela beirada da praia e por outros tantos caminhos, causando como sempre nas mulheres aquele sentimento de inferioridade e desgosto belo brilho que ela tem.
Aninha ou Claudinha, ou sim, verdadeiramente Ana Claudia, segue em frente até encontrar quem sabe um “baixinho”.





  


Nenhum comentário:

Postar um comentário