O que seria
um mulherão? Para o espécime humano masculino um mulherão seria como Ana
Claudia, tudo no seu devido lugar, com 1,82 m de altura.
Ana Claudia
apesar de sua extraordinária estatura é chamada pelo sufixo “inho”. Alguns,
claros os mais íntimos, a chamam de Aninha. Outros, que também desfrutam da intimidade,
a chamam de Claudinha.
Acredita Ana Claudia, por ser tratada assim,
tratar-se de puro carinho e afeição. No entanto dependendo do tipo da pessoa,
descarada e atrevida, alguma mulherzinha invejosa, trata-se de chacota, troça
preconceitual por sua dimensão vertical.
Apesar de
sua altura, Aninha (não sou intimo, mas meio abusado) não tem nada
anatomicamente avantajado. O tamanho dos seios é normal, talvez porque nunca
foram siliconados. O corpo é esguio, longilíneo. As pernas torneadas, longas
(não tão compridas como da Ana Hickman), bem esboçadas do tornozelo até o
fêmur, envoltas por músculos reluzentes e tonificados, pernas lindas que
permitem até calçar sandálias de salto, com tiras que se enrolam pela
panturrilha, tipo gladiadora.
O corpo
delgado não apresenta aquela silueta reta, retangular, de ombros e quadris de
mesma medida, forma anatômica peculiar das modelos de moda feminina.
Claudinha
(com todo o respeito) tem um corpo delineado por uma cintura fina e curvilínea,
sem exageros, nada de mulher fruta ou popozuda.
Ana Claudia como
não poderia deixar de ser é uma formosa loira. Tem o rosto de simetria
perfeita, naquele tradicional formato oval. Não se observa qualquer linha de
expressão, portanto não existem rugas ou sulcos. Tudo perfeitamente belo,
natural e original. Não se denota qualquer recurso cirúrgico.
No contexto
fisionômico de Aninha (sem qualquer inveja)
dois órgãos chamam a atenção: a cavidade bucal e o da visão.
A boca tem
lábios sensuais carnudos, não tão protuberantes como de Angelina Jolie. Para
ficar mais atraente usa aquele batom vermelho escarlate. A nossa amiguinha
Claudinha (com todos os elogios) tem olhos faiscantes esverdeados, aquele verde
das plantas beijadas pelo por do sol.
Ana Claudia
é isso tudo como beleza humana. Por onde passa deslumbrante o suspiro
apaixonado dos homens, inveja das mulheres. Aquele monumento de mulher deixa
humilhada, embora também algumas bonitas, a mulherada de 1.55m.
Ana Claudia
tem algo que a desgosta. Arranjar namorado é difícil. Claro para seu tipo não
serve baixinho. Baixinho para ela é quem tem 1,80m. Descontentamento ainda mais
quando vê à beira-mar os fortões, marombados de 1,95m, juntos com baixinhas de
1,60 m. e ela ali bonitona, sozinha, naquele estonteante biquíni amarelo.
Ela
compreende a situação. Os exageradamente musculosos, os adeptos da cultura
física, gostam daquelas baixinhas porque as põem no colo com facilidade, as
levantam com o corpo amparado em fortes braços, fazem delas um simples joguete,
que não é o caso dela, de 1,82m. Vaidosa e orgulhosa, cheia de si, séria, pensa:
“Eles certamente decepcionados não conseguem fazer de mim uma simples brincadeira”.
Altaneira,
sedutora e fascinante, Ana Claudia segue seu caminho pela beirada da praia e
por outros tantos caminhos, causando como sempre nas mulheres aquele sentimento
de inferioridade e desgosto belo brilho que ela tem.
Aninha ou
Claudinha, ou sim, verdadeiramente Ana Claudia, segue em frente até encontrar
quem sabe um “baixinho”.
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