Canal por
assinatura History (H). Acompanho a série sobre os homens mais cruéis,
impiedosos e sanguinários do mundo em todos os tempos.
As paginas
históricas de atrocidades estão repletas de pessoas praticantes de cruéis atos
malignos. Monstruosos para quem a vida humana alheia não tem valor algum,
protagonistas fratricidas. Os desafiadores daqueles desumanos, seres humanos
normais, tornavam-se inimigos mortais. Pior, a morte prometida e consumada era
de forma sangrenta, dolorosa e torturante, para a satisfação dos tiranos facínoras,
sádicos extravagantes por algum espetáculo sanguinolento, quer pela vingança,
ou por qualquer outro motivo. Para eles o fascínio doentio pela morte como
capricho. Não tinham piedade por homens, mulheres e crianças.
Átila, o rei
dos hunos, era implacável bárbaro assassino que pretendia destruir o Império
Romano e todos aqueles que surgissem em sua trajetória, como algum cidadão
romano. Mesmo pedindo misericórdia não adiantava. Estava morto.
Suas ações
eram tão destrutivas e desditosas que diziam que Átila deveria ser um castigo
do céu, praga de Deus.
Genghis Khan
era o Khan do Império Mongol que conquistou a maior parte da China. Mais um
marcado pela crueldade e vingança. Seu exercito destruiu um incontável número
de cidades assassinando soldados e civis. Torturava e decapitava inimigos.
Pessoas eram mortas com metal fundido derramado nos olhos e ouvidos.
Herodes, Rei
da Judeia, é outro nome na galeria daqueles que não tinham qualquer sentimento
humano. Cruel desventurado, paranóico sanguinário, sua desdita era ser um
infanticida, assassino impiedoso de crianças. Foi ele o protagonista, descrito
na Sagrada Escritura, como autor e responsável pelo episódio de infanticídio, que
ficou conhecido como o “Massacre dos Inocentes”.
Herodes
teria ordenado a execução de todos os meninos nascidos em Belém porque entre
eles poderia estar o recém-nascido, aquele que foi denominado o “Rei dos
Judeus”, Jesus Cristo, para quem Herodes poderia perder seu reinado. Para
evitar esse desdouro futuro, inocentes foram eliminados, todos os meninos nascidos
no período de nascimento de Jesus.
Essa
trucidação infantil trata todos aqueles meninos dizimados, como os primeiros mártires
cristãos e por isso a igreja católica reverência o episódio com data especial.
Foi numa
missa, num dos últimos domingos de dezembro, que o celebrante na homilia, em
sua prédica, refere-se a 28 de dezembro como dia dos Santos Inocentes. Curioso,
fui pesquisar o porquê da comemoração e cheguei as conclusões descritas no
texto, um passado que não parece ser distante do presente.
Nos dias de
hoje ainda há massacre de inocentes. Na atualidade existem santos inocentes. Subsistem
os mártires no mundo contemporâneo.
Crianças são
exploradas pelo crime do trabalho infantil. A necessidade proporcionada pelo
estado de miséria oferece o desperdício da infância com a ausência de lúdicos
entretenimentos.
Crianças
exploradas por uma causa como do Estado Islâmico. O menino camuflado com roupas
militares fazendo um convite para matar os infiéis.
Crianças
sírias mostradas com feições raquíticas, desesperadas. Flagrantes de imagens
físicas cadavéricas. Famélicas imploraram um prato de comida.
Crianças que
padecem no drama migratório. Na tortuosa viagem do oriente para o ocidentes
naufragam e são encontradas mortas numa praia qualquer da Grécia ou da Turquia.
Crianças massacradas, mártires, santas inocentes, desde a antiguidade de
Herodes, ao tempo atual dos senhores do poder.
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