O termo
sangria pode se entendido por algumas definições ou conceitos. De forma literal
está relacionado ao sangue, ato ou efeito de sangrar, como seja, a perda de
sangue que pode ocorrer de modo não muito agradável, até mesmo de jeito agressivo,
de maneira invasiva e por ser assim, processo muitas vezes dolorido, mas na
verdade por vezes violento quando se tem como causa um acidente.
Há mais
formas de violências pela sangria, por exemplo, ocorre quando por um golpe de
faca se abate animais ou, quando se golpeia – aqui não se tratando
especificamente de causa sanguínea - árvores para retirada da seiva.
Sangria
também está relacionada às questões contábeis e financeiras. Nessas condições
trata-se de um processo utilizado para “sangrar” o caixa do dinheiro, isto é,
remover dinheiro do caixa sem devida explicação e pelo politicamente correto,
sem “motivo obvio”. Já vimos em manchete na mídia tendo como causa a corrupção,
fraudes e falcatruas: “Sangria no dinheiro público”.
Sangria tem
ainda definição de algo mais ameno, de sabor agradável – para quem gosta – e aqui
também nada a ver com o liquido que circula pelo nosso corpo. A sangria
comentada agora está relacionada a um tipo de bebida com vários ingredientes a
partir do vinho tinto misturado a água, açúcar e pedaços de frutas.
Já na
medicina sangria é a retirada de sangue para tratamento de algumas patologias
cuja ação terapêutica compreende diversas maneiras para algumas doenças. A
sangria é feita principalmente numa emergência para baixar a pressão arterial
alta.
Dito isso, o informe sobre variadas sangrias,
cada uma a seu modo, por si só, o que é natural e assim facilmente
compreendido.
Mas existe
um lugar, capital de um país, de nome Brasília, que por sua classe política
acintosamente pelas falcatruas, escandalosamente pela corrupção, consegue
reunir todas as definições e conceitos quanto a sangria.
De outro
modo, segundo um “nobre” senador, que de maneira rápida e transitória foi
Ministro do Planejamento, se manifesta como médico – melhor, para não ofender
os médicos, aprendiz de paramédico – estancar a sangria. Sabemos que esse
sangue de grande quantidade de uma maioria de senadores e deputados esta
infectado pela ladroagem, contaminado pelo mais diversos crimes.
Não, esse
sangue não pode ser estancado. Deve escorrer livremente, desmilinguado para os
ralos da sujeira, para os esgotos da podridão.
Tem que ser
assim, afinal com quantos golpes de ações impunes eles feriram milhares de
brasileiros. Sangria em cofres públicos é majestosa, roubalheira sem qualquer
decoro. Enquanto estava estancado o sangue dessa corja, ela se divertia,
comemorava com aquela sangria de bebida, sangria não vulgar, mas de champagne
francesa e whiski escocês.
Não pode se
estancar a sangria da Lava-Jato. O sangue carregado de impurezas tem que
esvaecer-se, sangue a ser expurgado do Congresso Nacional.
Na
antiguidade, para quem não sabe realizar-se uma sangria, o melhor recurso era
usar sanguessugas junto ao corpo do paciente. Para quem precisa de uma sangria
desse tipo pode se dirigir à Brasília.
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Tempo de Janio
Quadros quando abusava das mesóclises: Dilma: Fi-lo porque qui-lo !!! (traduzindo
fez porque fez). Michel: Sê-lo-ia ???