sábado, 28 de maio de 2016

Sangria: não se pode estancar o sangue

O termo sangria pode se entendido por algumas definições ou conceitos. De forma literal está relacionado ao sangue, ato ou efeito de sangrar, como seja, a perda de sangue que pode ocorrer de modo não muito agradável, até mesmo de jeito agressivo, de maneira invasiva e por ser assim, processo muitas vezes dolorido, mas na verdade por vezes violento quando se tem como causa um acidente.
Há mais formas de violências pela sangria, por exemplo, ocorre quando por um golpe de faca se abate animais ou, quando se golpeia – aqui não se tratando especificamente de causa sanguínea - árvores para retirada da seiva.
Sangria também está relacionada às questões contábeis e financeiras. Nessas condições trata-se de um processo utilizado para “sangrar” o caixa do dinheiro, isto é, remover dinheiro do caixa sem devida explicação e pelo politicamente correto, sem “motivo obvio”. Já vimos em manchete na mídia tendo como causa a corrupção, fraudes e falcatruas: “Sangria no dinheiro público”.
Sangria tem ainda definição de algo mais ameno, de sabor agradável – para quem gosta – e aqui também nada a ver com o liquido que circula pelo nosso corpo. A sangria comentada agora está relacionada a um tipo de bebida com vários ingredientes a partir do vinho tinto misturado a água, açúcar e pedaços de frutas.
Já na medicina sangria é a retirada de sangue para tratamento de algumas patologias cuja ação terapêutica compreende diversas maneiras para algumas doenças. A sangria é feita principalmente numa emergência para baixar a pressão arterial alta.
 Dito isso, o informe sobre variadas sangrias, cada uma a seu modo, por si só, o que é natural e assim facilmente compreendido.
Mas existe um lugar, capital de um país, de nome Brasília, que por sua classe política acintosamente pelas falcatruas, escandalosamente pela corrupção, consegue reunir todas as definições e conceitos quanto a sangria.
De outro modo, segundo um “nobre” senador, que de maneira rápida e transitória foi Ministro do Planejamento, se manifesta como médico – melhor, para não ofender os médicos, aprendiz de paramédico – estancar a sangria. Sabemos que esse sangue de grande quantidade de uma maioria de senadores e deputados esta infectado pela ladroagem, contaminado pelo mais diversos crimes.
Não, esse sangue não pode ser estancado. Deve escorrer livremente, desmilinguado para os ralos da sujeira, para os esgotos da podridão.
Tem que ser assim, afinal com quantos golpes de ações impunes eles feriram milhares de brasileiros. Sangria em cofres públicos é majestosa, roubalheira sem qualquer decoro. Enquanto estava estancado o sangue dessa corja, ela se divertia, comemorava com aquela sangria de bebida, sangria não vulgar, mas de champagne francesa e whiski  escocês.
Não pode se estancar a sangria da Lava-Jato. O sangue carregado de impurezas tem que esvaecer-se, sangue a ser expurgado do Congresso Nacional.
Na antiguidade, para quem não sabe realizar-se uma sangria, o melhor recurso era usar sanguessugas junto ao corpo do paciente. Para quem precisa de uma sangria desse tipo pode se dirigir à Brasília.
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Tempo de Janio Quadros quando abusava das mesóclises: Dilma: Fi-lo porque qui-lo !!! (traduzindo fez porque fez). Michel: Sê-lo-ia ???
 





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