Rio de
Janeiro, a cidade mais linda do mundo merecia ser também uma cidade olímpica.
Cidade maravilhosa cheia de encantos mil, cidade coração do Brasil e porque não
agora do mundo. Cidade que seduz, lugar de sonho e de luz, diz o hino.
Cidade do
morro do Corcovado com o monumental Cristo Redentor, uma das sete novas
maravilhas do mundo, com vista a uma espetacular paisagem. Do bondinho do Pão
de Açúcar de onde o olhar desfruta inigualável panorama. Rio do imenso mar,
coladinho a Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo. Dos museus
históricos documentando a cultura, expondo o conhecimento.
Cidade olímpica
que deixará como legado a modernidade em transporte coletivo com mais linhas e
estações no metrô e a ampliação do sistema BRT, afinado para maior rapidez na
mobilidade urbana.
Faz parte
ainda do legado a reestruturação do centro da cidade com a inauguração do VLT
(veiculo leve sobre trilhos). A revitalização do cais do porto, a recuperação
da decadente Praça Mauá modernizada com o Museu do Amanhã.
O Parque
Olímpico da Barra da Tijuca com construções da vila olímpica e arenas, legado
que devera ter uso, ser compartilhado, com atletas de alto rendimento e
estudantes da rede publica municipal, além do restante da área que se
transformará em imenso parque público.
Por tudo
isso, por suas belezas naturais, pelo inclemento maior do turismo, pelo
reconhecido legado, o Rio de Janeiro merece um Olimpíada.
O pensamento
anacrônico do pessimista, o olhar retrogrado conservador, não aceitam o maior da espetáculo em terra carioca. Ah...existe
ainda raciocínio escalafobético e demagogo: “dinheiro que poderia ser empregado
em hospitais e escolas. O dinheiro roubado pela escoria social, canalhice de políticos
e empresários, envolvidos no Lava Jato também poderia ser solução para os
problemas sociais.
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Durante
alguns anos trabalhei num prédio da avenida Rio Branco número 26, 13º andar, onde
situava-se escritório do Centro de Navegação Transatlântico (CNT), entidade
representativa - tipo de um sindicato patronal – das empresas de navegação estrangeiras. O
prédio ficava quase na esquina de dois principais logradouros do Rio, o
encontro das avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, que começa no largo da
Candelária lugar da monumental igreja de Nossa Senhora da Candelária, das
portas de bronze, palco de casamentos elitistas, dos ricaços da sociedade, de
celebridades do mundo artístico. Magnífico templo também para todas as classes
sociais.
O meu local
de trabalho ficava perto também das históricas praças Mauá e 15 de novembro. Ali
pertinho da praça 15 fica o museu
Histórico Nacional, com um acervo de quase 300 mil peças.
Ainda, quase
em frente ao prédio citado, na rua São Bento se localiza o centenário mosteiro
de São Bento com toda sua magnificência, dos frades beneditinos.
Essa resenha
retrospectiva demonstra que o Rio Janeiro olímpico e maravilhoso, não é somente
o Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Copacabana, e Maracanã
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Leitora
atenta me corrige. Judas na “delação premiada” recebeu 30 moedas de prata e não
de ouro conforme foi escrito.
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A
informação, a notícia e até mesmo a opinião, para serem repercutidas, tem que
estar nas páginas do “ O Farroupilha”, afinal
é o jornal que sente a nossa cidade.
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