Essa
era a manchete do jornal “A Gazeta” do dia 26 de maio de 1955. Uma edição
especial, exclusiva sobre a festa e romaria de Nossa Senhora de Caravaggio. A
reportagem inicia-se com fatos históricos afirmando que em 1879 começou a
devoção à Virgem Maria de Caravaggio diante de um oratório. Pela fé, pelo
aumento de devotos, a necessidade da construção de uma igreja e assim aconteceu
11 anos depois, em 1890. Já naquela época eram creditados inúmeros milagres a
santa, fato que provocava a cada ano um aumento considerável de romeiros,
principalmente a partir do ano de 1925. Segundo o padre Olívio Bertuol em 1948
a imagem da virgem, em memorável procissão, foi levada de Caravaggio à Caxias
do Sul. Por esse fato, no ano seguinte (1949), houve consubstanciado aumento de
peregrinos, somando naquele ano aproximadamente 35 mil. O antigo santuário
tornou-se pequeno pela grandiosidade do evento religioso a cada ano, em 26 de
maio. Havia a necessidade de um templo novo e assim aconteceu, uma construção que
demorou 18 anos para ser concluída (1945/1963). Segundo, ainda o padre Bertuol,
pelos poucos recursos financeiros a obra demorou tanto tempo. O santuário foi
concluído por ofertas de romeiros, doações da população em geral. Como
incentivo, como uma recompensa, os doadores tinham o nome constado no livro de Ouro
de Benemerência do Santuário. Para donativos de 100 cruzeiros oferta de um
Diploma de Benemerência. Esmolas de mil cruzeiros o doador recebia Diploma,
nome no Livro de Ouro e uma Medalha de Honra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário