O oitavo presidente da República,
Marechal Hermes da Fonseca, o terceiro marechal presidente, teve apoio
irrestrito dos militares e da maioria privilegiada e predominante das oligarquias.
O poder presidencial republicano retorna
aos civis, com a eleição do nono presidente, o mineiro Venceslau Brás
(1914/1918). Durante seu governo foi publicado o primeiro Código Civil
Brasileiro, com detalhe importante em termos de grafia: pela primeira vez o nome
Brasil, escrito com a letra S
No processo sucessório presidencial é escolhido
e reeleito Rodrigues Alves. Doente, faleceu antes de assumir o cargo.
Assume como presidente o vice, Delfim
Moreira. Seu curto período de governo, 255 dias, compreende novembro de 1918 a julho
de 1919.
Pela Constituição de 1891, o vice se
tornaria definitivamente presidente caso o presidente eleito morresse antes dos
decorridos dois anos de mandato. Por ser assim constitucionalmente, nova
eleição foi realizada para cumprimento do mandato de Rodrigues Alves, sendo
eleito para um mandato de três anos, o paraibano Epitácio Pessoa (1919/22), com
uma peculiaridade: eleito quando estava em viagem na França.
Artur Bernardes, mineiro, foi eleito 12º
presidente da República (1922/26)
O 13º presidente, nascido no Rio de
Janeiro, Washington Luis (1926/1930). Plena democracia, eleições em março de 1930
para a escolha do sucessor de Washington Luis. Pelas urnas é eleito presidente
Júlio Prestes, que no voto derrotou Getúlio Vargas. No entanto faltando 21 dias
para o término do mandato, Washington Luis, tornou-se o último presidente
efetivo da República Velha, foi deposto por um golpe de Estado militar e, como
sempre, o golpe, tido como revolução. Júlio Prestes é impedido de tomar posse. O
golpe ficou conhecido como revolução de 1930. Como consequência é formado o
governo provisório da conspiração e Getúlio Vargas empossado como chefe, com
pleno poderes, configurados como ditadura. Esse período durou quatro anos.
Em 1932, a Revolução Constitucionalista,
protagonizada pelos paulistas contra o regime e, por esse motivo, o governo
provisório de Getúlio Vargas em 1934 obrigou-se a formação da Assembleia
Constituinte e com isso a formulação de uma nova Constituição, a segunda
republicana. Durou pouco somente três anos.
Em 1937 mais um golpe de Estado, fim da
Constituição de 1934 e mais uma vez tendo como líder conspirador Getúlio Vargas.
É instaurado o Estado Novo. Querendo demonstrar uma feição democrática ao seu
poder outorga a Constituição 1937, a terceira e, nela estava contida a eleição
de um novo legislativo o que jamais aconteceu. Em contraposição concedia a
Vargas um controle total no poder executivo, centralizado e supremo, o que
significava em suma, o poder ditatorial. A censura foi estabelecida, ao mesmo
tempo uma intensa campanha de propaganda ao regime. A repressão política foi
intensa, aos mais contestadores, a tortura. No final da década dos anos de 1940,
o desgaste e declínio do regime totalitário. Passaram-se os 15 anos da era e
ditadura Vargas. Em 1945 um novo sopro de democracia com a eleição pelo voto de
mais um marechal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário