quinta-feira, 31 de maio de 2012
Xuxa & Pe. Marcelo
No programa Fantástico, durante meia hora Xuxa, falou de sua vida, de alguns fatos importantes muito reveladores como assédio sexual. Nas redes sociais correm comentários de até quanto Xuxa foi verdadeira, se questiona até que ponto foi autêntica. Xuxa revelou estar preocupada com as crianças agora, pois deve ter esquecido, conforme foi noticiado na época o quanto era grosseira na gravações de seus programas com essas mesmas crianças. Falou em defesa das crianças pelo perigo do assédio sexual. Deve ter esquecido um filme de 1982 em que ela aparece nua provocando sexualmente um menino. O filme Amor estranho amor, mais tarde, por uma ação judicial dela, para não ter sua imagem manchada teve todas suas cópias recolhidas.
O irmão de Xuxa, mais velho estranhou nunca ela ter revelado o assédio em família. As revelações de Xuxa foram feitas num programa em que os índices de audiência estevam baixos. O Pânico na Bandeirantes e Silvio Santos no SBT possuiam índices próximos ao Fantástico. Com o depoimento da Xuxa naquele domingo os índices da Globo alcançaram 24 pontos na grande São Paulo. Bom para a Rede Globo, não sei até que ponto foi bom para Xuxa se expor publicamente daquela forma.
Casamento do pagodeiro Belo com a Gracyanne Barbosa. Os dois vivem juntos há cinco anos e entre traições e desentendimentos resolveram casar por uma celebração religiosa. Foi um mega matrimonio realizado na suntuosa e enorme igreja da Candelária situada no centro do Rio de Janeiro, no início da avenida Presidente Vargas, a maior e mais importante da cidade. A festa do arromba teve muito barraco. Fãs da ex mulher de Belo a tal de Viviane Araujo foram para frente da igreja apupar a mais nova noiva. O rolo continuou com o sorteio de fãs para assistirem o casamento e acreditaram que a sorte daria direito a ir a festa na Ilha Fiscal na Baia de Guanabara. Não podiam e o rolo formado.
Enfim teve mais confusão, com muita gente invadindo a festa e se enchendo com deliciosos "negrinhos". O controverso casal uniram-se religiosamente. Para um casamento de celebridades, um padre das celebridades. Marcelo Rossi saiu de São Paulo, deu alguns conselhos de felicidade ao casal, realizou o casamento. Que os tapas e beijos nunca mais se repitam entre o casal, certamente foi o conselho maior do padre Marcelo.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Ana & Manuela
O poder em sua forma conceitual, de modo contextual, de maneira literal é o direito que tem uma pessoa em deliberar, agir e mandar, exercer a autoridade adquirida ou imposta, ter a faculdade da posse do domínio, da influência e da força, enfim ter o controle de alguma coisa sobre a outra. O poder pela definição socióloga é a habilidade de impor sua vontade sobre os outros. O poder é onipotente, atinge a todos e a tudo. É ubíquo. O poder é desejado, é atraente, perigoso e unilateral. A volúpia pelo poder corrompe, contamina, muda a personalidade, altera o psiquismo daqueles que o desejam.
O poder político é o anseio, a motivação de candidatos à gestão pública. Para isso vale tudo. Não há respeito do candidato pelo voto do eleitor que o elegeu por um programa partidário, por uma plataforma política. O voto dedicado a alguém por sua competência, lealdade, autenticidade e personalidade, enfim por uma série de atributos por parte de honrado político em determinado momento, não tem importância e validade.
No auge pela ganância do poder, o político esquece a razão e a vontade do eleitor, deixa de lado os predicados, desdenha suas virtudes. O poder atrai, contamina e corrompe.
Até mesmo o sustentáculo, a base da vida política partidária que é o comprometimento ideológico, em nome do desejo do poder nada significa. A ideologia, convicção de determinada ideia política é destratada quando o político pensa unicamente em seu interesse pessoal político, na realização de uma aptidão particular.
A senadora Ana Amélia politicamente conservadora vai se tornar parceira dos comunistas para lá adiante concretizar sua deletéria vontade pelo poder, ser governadora do Estado. Nesse interesse pessoal trai princípios conservadores de seu partido (PP), engana companheiros e correligionários, é infiel aos seus eleitores.
O PP, que já teve nomenclaturas diferentes, diversas siglas por incertezas ideológicas (PDS, PPR, PPB) sucedâneo da antiga ARENA partido político oficial de apoio a ditadura, é também partido de Paulo Maluf, protagonista de inúmeras ações criminais de corrupção para alcançar o poder. Ana parece ter incerteza ideológica, pelo poder temerosamente chega as cercanias de Maluf, sem exagero corruptivo, mas por meandros esdrúxulos políticos.
Enquanto isso a deputada Manuela na azafama pelo poder - ser prefeita de Porto Alegre – com o apoio de seu partido (PCdB) -, deu um chute em princípios ideológicos da doutrina esquerdista. Para ela, num absurdo constrangedor ideológico, uma coligação com conservadores reacionários direitista não tem a menor significância, desde que se torne a prefeita porto-alegrense. A elite conservadora de produtores rurais do pensamento liberal, segundo doutrina comunista, fascistas exploradores de minorias rurais, do proletariado, são fatos de somenos importância. A política é dinâmica quando se deseja o poder e por isso temos a irreverência política: Ana Amélia liberal/conservadora e também comunista. Manuela comunista e também liberal/conservadora. Beleza. As duas juntas. Pelo poder vale tudo. Trair princípios, ser um infiel ideológico, enganar o eleitor. Ana & Manuela.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Por trás de certos homens, certas mulheres
O dito popular diz que: "por trás de um grande homem há uma grande mulher". Verdade ou não? Machistas acham que não: o grande ou pequeno homem jamais dependerão de uma mulher. Mulheres afirmam que o sucesso de um homem é ocasionado muitas vezes por mulheres. Enfim, assunto altamente discutível.
O que não se discute são as belas e jovens mulheres que estão por trás de homens envolvidos em questões políticas, falcatruas, corrupção, contravenção, crimes de toda ordem. Vejamos:
Thereza Collor, esposa de Pedro Collor (irmão do Fernando presidente deposto) surgiu no noticiário pelo apoio ao marido. Virou celebridade por sua estonteante beleza morena.
Monica Veloso, linda jornalista, esteve envolvida com o senador Renan Calheiros com que teve uma filha. Na época o senador respondia as questões de corrupção, ocasião em que surgiu a denuncia de que Renan Calheiros pagava a pensão alimentícia de 12 mil reais com recursos da Mendes Junior. Monica acabou posando nua para a Playboy.
Flavia Arruda, também muio bonita, surgiu no noticiário quando ia visita o marido, ex-governador José Arruda, preso por ter sido flagrado recebendo propina.
Renilda de Sousa, mulher do empresário Marcos Valério, operador do mensalão, apareceu em diversas ocasiões ao lado marido, mostrando tranquilidade e muito charme.
Andressa Mendonça, 30 anos, bonita, outra que aparece no noticiário pelo o apoio que dá ao marido, o contraventor Carlinhos Cachoeira.
Mulheres por trás de homens, não grandes, mas criminosos
quarta-feira, 23 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
Diferenças/Injustiças
Pedro, filho do cantor sertanejo Leonardo sofreu gravíssimo acidente automobilístico em Goias. Foi atendido num hospital público da região. Os procedimentos desejados para o atendimento de Pedro não tinham os requisitos excelentes desejados. Com recursos financeiros suficientes a família de Pedro o transferiu para sofisticado e privado hospital de primeira linha em São Paulo. A transferência ocorreu num avião moderníssimo em termos hospitalares, verdadeira UTI voadora.
Ótimo para Pedro que não precisa do SUS, cidadão abonado da elite, com dinheiro, no alto da piramide da escala social.
Coitado do dependente do SUS, na base da indigência da piramide, na necessidade de um atendimentos ao menos humano.
Diferença no tratamento, atendimento oportunizando a Pedro todos os recursos, elitizado e privatizado, com direito a sofisticada UTI.
O sujeito. beneficiário do SUS, continuará sempre no mesmo hospital onde foi atendido inicialmente, caso ele precisa-se de um hospital mais especializado. Encontraria o hospital, mais não vaga. Hospital público tem sempre UTI lotada, na verdade não tem quarto ou enfermaria disponível. Ficaria a disposição de um atendimento num corredor hospitalar, no corredor da morte, buscando a sobrevivência.
Pedro terá grande possibilidade de salvar-se e melhor, sem sequelas. Enquanto isso o dependente "susiano", por acaso com o mesmo tipo de acidente, com a mesma necessidade de atendimento, talvez com muita sorte, por inteiro milagre, poderia ser um sobrevivente.
Familiares de Pedro pedem aos seus fans que rezem por ele. Devem ser milhares de orações. O pobre coitado do SUS deve ter dois ou três parentes, talvez não tenha nenhum familiar. Ninguém reza por ele.
Cremos que Deus não é diferente, tampouco injusto. Se crê que a milhares de preces para Pedro, tenham o mesmo valor que uma pobre alma que ore pelo coitado "susiano".
sábado, 19 de maio de 2012
Da política
O ano eleitoral se restringe as cidades, eleição para prefeito e vereadores, mas atrai muito político de fora, especialmente deputados. É no município que deputados através de cabos eleitorais (prefeitos e vereadores) fortalecem suas bases como garantia de reeleição. Em contraposição, no momento, eleição municipal, candidatos (prefeitos e vereadores) precisam de votos. Então o deputado fulano de tal leva seu grupo partidário para Brasília em busca de futuras verbas. O deputado sicrano não fica atrás, leva seus correligionários para capital federal. Outros vêm pessoalmente por aqui para fazer qualquer promessa ou agrado aos seus companheiros. Em Farroupilha há algo interessante - o que é bom para cidade se for autêntico -, aquelas picuinhas invejosas em mostrar qual o partido ou grupo político que conseguiu o maior número de verbas. O melhor mesmo é saber até que ponto o que é verdade.
Todo mundo sabe – já estava escrito na tábua de Moises – que o candidato do PMDB na eleição deste ano é Ademir Baretta. No entanto apareceu gente colocando-se à disposição do partido para uma eventual candidatura. Ora, se a candidatura de Baretta já estava nas escrituras, certamente esse alguém era inimigo na trincheira para tumultuar o processo eleitoral ou simplesmente estava a fim de aparecer na tentativa de avaliar seu prestígio. Outra. O PP, parceiro do PMDB no governo municipal se assanhou e disse que teria candidatura própria na próxima eleição. Surgiu até um candidato pepista plantando notícias por sua candidatura. Durou pouco tempo a quimera eleitoral do dito cujo. Parece que estava a fim de se promover, esperando uma ressonância popular favorável. Não deu em nada. O PP segue com o PMDB.
Se a candidatura de Baretta está prestes a ser formalizada, escriturada, o Partido Progressista (PP) fez uma tentativa suicida em afirmar que teria candidatura própria. Suicídio político. O bem-aventurado Baretta é favorito na eleição de outubro, até os fariseus – aqui no sentido figurativo - sabem disso, para a satisfação dos gentios peemedebistas. O PP jamais arriscaria uma candidatura própria com grande possibilidade de ser derrotada e com isso perder duas secretárias e cargos de confiança para apaniguados companheiros.
Secretários municipais, candidatos na próxima eleição, afastaram-se de suas funções por força da lei eleitoral. Parece pelas substituições que o negócio ficou meio esdrúxulo. Odontólogo na Secretaria do Meio Ambiente, gente da área do bacharelado em Direito na Secretaria da Fazenda. É o tal negócio do “toma lá da cá”, dos favores correspondidos. Por falar em “toma lá da cá” é difícil entender o PSDB alcançar no governo municipal benesses. Certamente não foi pelo seu peso e representação eleitoral. Um partido que na última eleição municipal somou 1.239 votos, significando 3,5% dos quase 35 mil votos apurados para a Câmara Municipal não corresponde a uma expressão política para possuir tantos favores. Talvez porque não época o governo estadual era do PSDB. Por justa causa, nesse momento, o PT pode reivindicar uma secretaria.
Quem diria Ana Amélia comunista. E mais, a população de Cachoeira do Sul mostra o plena cidadania. Não quer 15 vereadores. Só 10. Busca na lei, seus direitos.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Dois fatos
Mais uma vez Cachoeira
Desta feita vamos falar do bem, da cidade de Cachoeira do Sul. Detalhe aos desavisados. Cachoeira do Sul nada tem a ver com Carlinhos Cachoeira. Não é a cidade dele, não nasceu por lá e nem lá morou. Tampouco o nome da cidade é em sua homenagem. Detalhes importantes porque talvez alguém possa faz uma ligação da cidade com Cachoeira, por seu dinheiro, por sua influência danosa política.
Falamos do bem. A população de Cachoeira do Sul tem alto espírito de cidadania, luta pelos direitos inerentes ao cidadão. Lá, como por aqui em Farroupilha, havia 10 vereadores. Os vereadores de maneira corporativista passaram as vagas da Câmara Municipal para 15 vereadores. Só que a comunidade de Cachoeira do Sul se indignou, não gostou e não aceitou. Recorreram a própria Câmara pois sua Lei Orgânica previa a realização de um referendo e isso foi a exigência de eleitores . Ano passado um projeto de iniciativa popular buscava manter o mesmo número de vereadores (10). Os vereadores rejeitaram o pedido. Assim que a população com um abaixo assinado de 5.200 eleitores conseguiu na Justiça a realização do referendo que estava marcado para domingo dia 20. No entanto o TRE determinou a não realização do referendo. A prefeitura municipal autora da ação judicial deverá recorrer. Dessa forma sem referendo dia 20.
Record x Veja
Em algumas edições sistematicamente a revista Veja acusa o bispo Macedo da Record de falcatruas, sonegação de impostos. Agora a Record vinga-se com sistemático noticiário contra a revista da Editora Abril. Domingo retrasado, no Domingo Espetacular, uma reportagem extensa sobre a ligação entre Carlinhos Cachoeira e a Veja. O discurso de Fernando Collor de Mello contra a Veja, somente a Record em seu jornal à noite noticiou o fato. Aliás, a grande imprensa nada diz, não comenta, não noticia, aquele relacionamento
terça-feira, 15 de maio de 2012
Umas e Outras
Collor x Veja
Ontem, na tribuna do Senado, o senador Fernando Collor de Mello desancou num discurso emotivo, profundamente crítico, um pronunciamento contra a revista Veja, mais especialmente ao seu proprietário Roberto Civita e o editor em Brasilia, jornalista Policarpo Junior, em razão de uma relação promíscua, segundo Collor, entre Policarpo e o marginal Carlinhos Cachoeira, esse confidente e informante do jornalista para noticiário da revista. O senador solicitou a presença de Policarpo e Civita junto a CPIM para prestarem depoimentos.
Andressa Cachoeira
Andressa já apareceu retratada em alguns jornais, fotografada em revistas. Boa presença, bonita, tem 30 anos, 20 anos mais nova que seu atual marido Carlinhos Cachoeira. Jornalista Policarpo Junior ( Poli na intimidade de Cachoeira em ligações telefônicas) a convidou para posar para uma revista masculina, a própria Veja.
O que é isso Dona Ana Amélia
A senadora Ana Amélia, ex RBS, já prepara sua candidatura ao governo do Estado em 2014. Para tanto vale tudo, chutar até a ideologia, a plataforma política conservadora do seu partido PP. Está se aliando aos comunistas, apoiando Manuela, candidato do PCdoB a prefeitura de Porto Alegre. A dona Ana Amélia pelo seu projeto político - ser governadora - vale tudo, até mesmo desconsiderar o pensamento conservador de lideranças partidárias. Ana Amélia parece agora um Paulo Maluf, vale tudo pela aspiração pessoal pelo poder.
A senadora Ana Amélia vai passar de uma condição de reacionária direitista à comunista. Dá para acreditar.
A turma do PP, pessoal da ditadura miliar, da ARENA está furibundo com Ana Amelia. Comunista jamais, nem morto, afirmam os "progressistas". Bota progressista nisso.
sábado, 12 de maio de 2012
Panacas, babacas, bobocas
Sujeito intolerante com as mulheres. Protótipo preconceituoso contra a liberdade, a independência e igualdade alcançada pelas mulheres.
Corre em suas veias a água gelada da insensibilidade, o estigma de sua contrariedade diante das mulheres, estereótipo do machismo, autêntico porco chauvinista.
Só admite mulheres, numa rara condescendência, em funções tradicionais como professora, enfermeira ou secretária. No mais, a mulher deveria viver para a exclusividade do lar, atender o marido, zelar pelos filhos, ser a dona da casa (o que o macho permite) ou mais atual, ser Do Lar, eufemismos para designar o lugar comum e popular conhecido antigamente como doméstica.
Ele tem se empenhado, suplicado, implorado, conclamado os homens para se unirem em associações, até mesmo num sindicato (se possível) para defender interesses comuns do machismo como a institucionalização do Dia Internacional do Homem e dessa forma responder a uma tida discriminação das mulheres com o seu dia internacional.
Mas ele se sente solitário, perdido em suas aspirações, tal qual Dom Quixote, o cavaleiro andante diante dos moinhos de vento. Sua intenção é um grão de sal no oceano da vaidade masculina, da submissão as mulheres, um glóbulo ínfimo de areia na imensidão da praia da ilusória onipresença, da falsa intocabilidade masculina.
Apesar disso, cada vez mais, o nosso protagonista busca alardear e coibir o avanço das mulheres em atividades predominantes aos homens. Segundo ele em tudo as mulheres estão metidas, já até mesmo algum tempo em atividades esportivas inerentes, próprias dos machos, como o futebol. Time de futebol era o figurativo da macheza. Como se dizia antigamente: futebol é para homem. Não é mais. Depois dos times femininos, surgiram árbitras e auxiliares comandando os jogos e para o embrutecimento preconceituoso do nosso amigo, já existe até gandulas.
Para o intolerante personagem a coisa está demais. O pior é de que um monte de babacas jornalistas, entrevistam e fotografam em páginas esportivas de jornais a gandula como se ela tivesse marcado um gol. Ora, que bobagem. A moça gandula no jogo do Rio, (Botafogo x Vasco) acertou casualmente uma entregada de bola e daí a marcação de um gol. Foi aquele reboliço e os panacas atrás dela proporcionando os 15 minutos de fama e uma possível pose peladinha em revista masculina. Homens bobocas. É aquele tal negócio do grão de sal e o grãozinho de areia.
Enquanto isso no Beira Rio o gandula, o macho, leva um chegapralá, quase uns cascudos de um furibundo Luxemburgo, é proibido de dar entrevistas, perde os 15 minutos de fama e ainda colorado desrespeitado por um gremista e fica tudo por isso mesmo, culpa de homens jornalistas, babacas, panacas e bobocas.
Enquanto isso a gandula...
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Gandula
Aquela partidinha de futebol no fim de semana entre amigos, conhecida como pelada, tem sempre alguém se apresentando para jogar buscando uma vaga em um dos times..
Como poucos se conhecem futebolisticamente, desconhecem as virtudes de um e de outro, o esquema para formar as equipes é cada um se apresentar, falando de seu modo de jogar, da posição preferencial e de suas qualidades (claro no entender de cada um sempre boas, algo que se vai verificar no transcurso do jogo).
Dédé é um daqueles que deseja compartilhar com os amigos e assim como todos, de praxe, tem que se apresentar. Dédé é meio marrento. Deseja jogar numa posição nobre, diríamos: zagueiro, meio de campo ou atacante. Como se nota pela preferência nada de goleiro, lateral ou ponteiro (em time de pelada ainda tem ponteiro). Cheio de onda, vai logo dizendo que sua posição ideal é zagueiro. No entanto, alguém que parece ser o capitão do time, treinador ou o dono da bola, pragmático vai logo ressaltando: “Zagueiro não. Já temos o Paulão e o Tião”
Paulão é um branquelo forte, um armário, de 1,90m e 100 quilos. Ao seu lado na zaga Tião, um negrão, outro armário. Com eles o couro come.
Dédé então tem busca outra opção. Deseja jogar no meio de campo. Cheio de grau diz que sabe armar bem as jogadas, tem lançamentos perfeitos de 30 a 40 metros.
Não agrada. Alguém informa ao interlocutor de Dédé que o meio de campo já está formado. Enfim, sabe de uma coisa, alguém diz: “Dédé vai jogar lá na frente”.
No andamento da pelada se verifica que Dédé é parco nas exaltadas virtudes futebolísticas, escasso na qualidade mínima exigida.
Antes do fim do primeiro tempo ele é mandado a jogar na ponta esquerda. Fica meio desconfiado. Afinal ponteiro joga pela lateral do campo, ali pertinho, a um passo para sair do campo de jogo. Não deu outra. A desconfiança virou certeza. Dédé foi substituído ao final do primeiro tempo. No outro final de semana Dédé nem se apresentou para a pelada. Todos verificaram que ele nada joga. Tinhoso se apresentou quando observaram que faltava goleiro. Dédé: “Eu sou goleiro”. Entrou em campo, não jogou muito. Depois de três “frangaços” foi substituído. Em outro final de semana mais uma peladinha. Alguém notou: “Falta juiz”. Dédé mais do que depressa se apresentou: “Eu apito”. Apitou 10 minutos. Errou na marcação de um pênalti, deixou de marcar outro, o jogo correu solto, confusão, porrada para todo o lado. Acabou sobrando para o Dédé. Levou uns cascudos, não apitou mais. Na outra semana lá estava ele querendo colaborar, desta feita com o que restou: gandula. Para o leitor pouco afeito ao futebol gandula é o sujeito “apanhador de bola”. Toda vez que a bola é chutada para fora da área de jogo (campo) tem sempre alguém para apanhá-la. Dédé é o gandula.
Vida diferente tem a gandula Fernanda Maia A moça repôs uma bola com rapidez e precisão e dessa ação nasceu um gol, jogo entre Botafogo x Vasco. Fernanda foi entrevistada, apareceu na televisão e jornais, virou musa. Certamente vai aparecer peladinha numa revista masculina. Viu Dédé, vale ser gandula.
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