terça-feira, 21 de abril de 2015

As maçãs, o pecado:as moças nem tanto

Maça é o psedofruto formado da macieira, árvore da família Rosaceae, uma família botânica. É um falso fruto da arvore mais cultivada e o mais conhecido dos muitos membros do gênero Malus (macieira) que são usados pelos seres humanos, sendo a macieira a arvore cultivada a mais tempo pelo homem. Tudo isso informa a Wikipédia.
Na mitologia grega, as maçãs aparecem em muitas tradições religiosas, muitas vezes como um enigma, ou de forma mística, como fruto proibido.
Um dos problemas para identificar as maçãs na religião, mitologia e lendas populares é que a palavra “maçã” era usada como um termo genérico para todos os frutos.
Por exemplo, o herói grego Héracles, na mitologia grega, como parte de seus doze trabalhos, foi obrigado a viajar para o Jardim das Hespérides e pegar as maçãs de ouro da Árvore da Vida.
A maçã na Bíblia, no livro de Génesis, considerou como um fruto proibido no Jardim do Éden. A tradição popular cristã considerou que foi com uma maçã que Eva persuadiu a Adão a “compartilhar” com ela e assim a maçã virou o fruto proibido.
A maçã contribuiu com a ciência e motivou, sem querer, um fenômeno que ficou conhecido como a Lei da Gravidade. Newton, seu descobrir, estava sentado embaixo de uma macieira e uma maçã caiu em sua cabeça. Verdade ou não, o suposto ocorrido fez com que o cientista ficasse ciente da existência da força da gravidade.
A maçã proporcionou como merchadising, a divulgação da um produto conhecido mundialmente como uma marca registrada, como são os eletrônicos da Apple. Aquela dentada na maçã é um design, inconfundível marca. Um dos produtos da Apple de nome Macintosh foi inspirado numa variedade de maçã muito comum nos EE.UU, Mcintosh Red. Quem sabe na região alguém possa ter a original ideia de denominar um produto como Gala ou Fugi.
Considerada na Grécia antiga, o símbolo do amor, muito por causa disso, em tempo moderno, no contemporâneo, na homenagem ao amor existe Maçã do Amor. Galanteadores de uma família espanhola ofereciam as suas namoradas saborosíssimas maçãs, nos mais variados modos de preparação.
As maçãs e as moças. A fotografia estampada em cartazes para a divulgação da Femaçã em Veranópolis foi muito original, belíssima e talentosa criação, porém proporcionou aos retrógrados desnecessária polêmica como se a foto fosse um atentado ao pudor, uma ofensa moral.
As três formosas moças com os braços e o colo desnudo, abraçam com deleite e voluptuosidade as também formosas e deliciosas maçãs. Postura inovadora, erótica e sensual e por isso divinamente bela e paradoxalmente pelo que quer significar a imagem, há graciosa brejeirice e assim, casta e virtuosa.
Para quem simplesmente observa o cartaz publicitário, sem malicia, ali está uma mensagem inventiva, de fértil imaginação e por isso decididamente alcançou êxito na divulgação da festa.
 Provavelmente o desejo anacrônico daqueles de opinião antiquada, prevaleceria aquela fotografia da rainha e duas princesas, com tradicionais vestidos longos de bizarros coloridos que já não despertam mais nenhum interesse.
Maçã da mitologia grega, o fruto proibido do Jardim do Éden, a fruta da ciência, da gravidade, símbolo do amor e também símbolo da sedução sexual.

O adolescente se tranca no banheiro. Na solidão do pequeno compartimento deixa sua inventiva imaginação percorrer o caminho encantador da sedução que excita os prazeres dos sentidos. Imagina as moças sem qualquer maçã à frente.

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