segunda-feira, 13 de abril de 2015

Homofóbicos e hipócritas. Eles tem tesão que assistem cenas entre gays

O noticiário sobre a programação de televisão explorava ultimamente o que acontecia no famigerado BBB15. E ali, pelo conjunto de notícias que se descobre, se tem conhecimento do que ocorre na casa cenográfica com seus protagonistas vigiados por câmeras em todos os lados. Naquele local se presenciava cenas despudoradas semelhantes aos lupanares, as populares casinhas da luz vermelha. Fatos indecentes mostrados, tipo daqueles: “tirem as crianças da sala”.
No recôndito da casa, ou até mesmo a céu aberto, apareciam voluntariosos momentos de sexo quase explicito. A sister deitada seminua. O brother por sobre seu corpo a massageava, ora fazendo cócegas, ora apalpando sua bunda. Por sua vez ela enfiava a mão por dentro da cueca dele. Recompensas pela tentação, pelo sexo aflorado. Verdade. Isso tudo observado em detalhes pelos repórteres.
No escondidinho, sob o edredom, onde tudo acontecia em termos de sexo, decididamente tudo explícito, nada ficava restrito quanto ao instinto sexual, a volúpia libidinosa, o prazer intenso entre os irmãos pelo sexo, ou seja, brother e a sister, revelado por gemidos de plena satisfação. Tudo ao vivo e as cores.
A tradicional família cristã evangélica aceitava com restrições as cenas mostradas de avançada ousadia, mas dizia no máximo: “Que sem-vergonhice” ou, “Que indecência”.
Simplesmente assim, sem contestações maiores, sem revolta, sem ódio.
O conceito de moral, conjunto de regras que orienta o comportamento humano,  muitas vezes tem uma ilação preconceituosa com alguns fatos, cuja característica entre algumas pessoas os torna proibitivos ao serem mencionados e abordados, como por exemplo o homossexualismo e consequentemente a aversão irreprimível, repugnância, preconceito, que se chama homofobia.
Ainda a programação televisiva. Novela. Há uma cena em que duas senhoras se beijam, um beijo lésbico. Foi o suficiente para um tipo de raça de gente, conservadores, reacionários fundamentalistas, compreendidos todos como homofóbicos,  vociferassem escandalizados e constrangidos com a singela cena.
Mas até quanto essa repulsa tem sentido, quando tudo passa pela hipocrisia.
Pesquisadores da universidade de Georgia (USA) realizaram uma pesquisa alguns anos atrás, mas é procedente como assunto atuante, momentoso pela discussão quando se trata da homofobia. O estudo foi denominado de “Homofobia associada ao homossexualismo” e que desejava descobrir quais seriam as eventuais e diferentes alterações nos homens pela ereção diante de uma relação entre homossexuais e heterossexuais. Dois grupos de homens foram formados. Um que exibia sinais de homofobia e outro sem qualquer atitude de preconceito moral quanto aos homossexuais, ou seja, definitivamente não homofóbico.
Os voluntários pesquisados tiveram seus pênis envoltos por um instrumento de nome pletismógrafo que registra e a avalia as reações e por conseqüência, as alterações do órgão genital masculino. Assim preparados, os pesquisados separadamente foram  colocados em salas privativas para assistirem por vídeo cenas de sexo.  Umas politicamente corretas, entre um homem e uma mulher. Outras entre duas mulheres e uma terceira série de cenas entre dois homens.
O nível de excitação sexual medido ocorreu da seguinte maneira. O vídeo de sexo heterossexual ou lésbico provocou no grupo homofóbico e não homofóbico o aumento da circunferência do pênis, portanto o pessoal ficou excitado, gostaram do que viram.
Diante do filme entre protagonistas gays, foi peculiar o acontecido, pois, apenas os homofóbicos demonstraram sinais de excitação sexual com cenas pornográficas dos homossexuais, no entanto, declaram que querem sempre se manter a distância dos gays, mas as reações de seus pênis mostraram outra história.
Além de homofóbicos, hipócritas.


  

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