segunda-feira, 27 de abril de 2015

Você conhece o Eduardo? ... E o Cunha?

O nome Eduardo significa “o protetor das riquezas” ou “guardião rico”. Tem origem germânica Hadaward, significando ser próspero e rico. Pessoas batizadas com esse nome, predominantemente masculino, têm a tendência para as artes, de grandes qualidades e que guardam por isso uma importante riqueza que é possuir talento.
Eduardo famoso historicamente foi rei na Inglaterra e por sua religiosidade foi canonizado e venerado como santo. No Brasil atualmente existe um Eduardo notável, mas não é rei nem santo.
O sobrenome Cunha significa exatamente “cunha”, um objeto usualmente metálico que serve para fender pedras ou rachar lenha. Pode ser também um pedaço de madeira usado para preencher fendas.
 Esse intróito destacando um nome e sobrenome, o preâmbulo textualizado do conhecimento é conveniente para se chegar a um protagonista, que não é rei, muito menos santo, mas é uma verdadeira cunha para rachar, cortar, separar, dividir, abrir fendas e caminhos, tudo que for possível em seu empenho para chegar ao poder.
Referimo-nos ao deputado federal parlamentar do PMDB do Rio de Janeiro Eduardo Cunha. Eleito presidente da Câmara de Deputados se tornou um primeiro ministro como se fosse no regime parlamentarista e sendo assim chefe do governo, com força suficiente para pedir a demissão de dois ministros: Cid Gomes e Pepe Vargas.
O nome de Eduardo, entre tantos predicados acima referidos, combina com gente talentosa, pessoas inteligentes, com aptidões para a astúcia, habilidade e esperteza, conteúdos essenciais para a política.
O Eduardo nosso há muito tempo buscava a presidência da Câmara. Entabulou conversas, fez negociações entre seus pares e muitas promessas, entre elas: equiparar os salários dos deputados aos dos ministros do STF, construir um prédio anexo ao Congresso, implementar o orçamento impositivo, maior verba para assessoria de gabinetes.  O Planalto não gostou. Apesar do favoritismo de Eduardo a Dona Dilma mandou o seu emissário ministro Pepe Vargas, buscar apoio entre os deputados da base aliada para a candidatura petista. Na verdade Pepe foi para o sacrifício cumprir uma missão impossível. Pepe, como soldado “heróico” do partido, perdeu plenamente como se esperava e ainda ao que parece, acabou demitido, indiretamente pelo primeiro ministro Cunha. .
Eduardo Cunha é economista, político profissional. No tempo de Collor, seu apoiador, Cunha foi presidente da Telerj no Rio de Janeiro. Quando na CHHAB (Companhia de Habitação – RJ) foi envolvido em irregularidades. Já respondeu a três processos junto ao STF. Tem dezenas de processos contra jornalistas que o acusaram de corrupção.
Líder evangélico tem tendências homofóbicas. É contra a criminalização homofóbica e autor de um projeto para se instituir o “Dia do Orgulho Heterossexual”.
É também radialista. Eloquente, palavra fácil, tem a arte do convencimento. Possui programas em sete rádios FM no país. No Rio de Janeiro um programa diário na Radio Melodia. Foi o dono dessa rádio, ex-deputado e pastor da igreja Sara Nossa Terra que o alçou na política. É ligado também ao núcleo da Assembléia de Deus no bairro Madureira que lhe deu intenso apoio em sua eleição.  
Na hierarquia da governança conforme a Constituição Eduardo Cunha é o terceiro na ordem constitucional como presidente. Ele vai cunhar para chegar lá. Dilma é impichada e com o vice Michel Temer dá um jeito de desaparecer com ele através de uma PEC.
Aí teremos o Rei Eduardo, que não será santo porque sua religião não permite.   




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