O nome Eduardo
significa “o protetor das riquezas” ou “guardião rico”. Tem origem germânica
Hadaward, significando ser próspero e rico. Pessoas batizadas com esse nome, predominantemente
masculino, têm a tendência para as artes, de grandes qualidades e que guardam
por isso uma importante riqueza que é possuir talento.
Eduardo
famoso historicamente foi rei na Inglaterra e por sua religiosidade foi
canonizado e venerado como santo. No Brasil atualmente existe um Eduardo
notável, mas não é rei nem santo.
O sobrenome Cunha
significa exatamente “cunha”, um objeto usualmente metálico que serve para
fender pedras ou rachar lenha. Pode ser também um pedaço de madeira usado para preencher
fendas.
Esse intróito destacando um nome e sobrenome,
o preâmbulo textualizado do conhecimento é conveniente para se chegar a um
protagonista, que não é rei, muito menos santo, mas é uma verdadeira cunha para
rachar, cortar, separar, dividir, abrir fendas e caminhos, tudo que for
possível em seu empenho para chegar ao poder.
Referimo-nos
ao deputado federal parlamentar do PMDB do Rio de Janeiro Eduardo Cunha. Eleito
presidente da Câmara de Deputados se tornou um primeiro ministro como se fosse no
regime parlamentarista e sendo assim chefe do governo, com força suficiente
para pedir a demissão de dois ministros: Cid Gomes e Pepe Vargas.
O nome de
Eduardo, entre tantos predicados acima referidos, combina com gente talentosa,
pessoas inteligentes, com aptidões para a astúcia, habilidade e esperteza,
conteúdos essenciais para a política.
O Eduardo nosso
há muito tempo buscava a presidência da Câmara. Entabulou conversas, fez
negociações entre seus pares e muitas promessas, entre elas: equiparar os salários
dos deputados aos dos ministros do STF, construir um prédio anexo ao Congresso,
implementar o orçamento impositivo, maior verba para assessoria de gabinetes. O Planalto não gostou. Apesar do favoritismo
de Eduardo a Dona Dilma mandou o seu emissário ministro Pepe Vargas, buscar apoio
entre os deputados da base aliada para a candidatura petista. Na verdade Pepe
foi para o sacrifício cumprir uma missão impossível. Pepe, como soldado “heróico”
do partido, perdeu plenamente como se esperava e ainda ao que parece, acabou
demitido, indiretamente pelo primeiro ministro Cunha. .
Eduardo
Cunha é economista, político profissional. No tempo de Collor, seu apoiador,
Cunha foi presidente da Telerj no Rio de Janeiro. Quando na CHHAB (Companhia de
Habitação – RJ) foi envolvido em irregularidades. Já respondeu a três processos
junto ao STF. Tem dezenas de processos contra jornalistas que o acusaram de
corrupção.
Líder evangélico
tem tendências homofóbicas. É contra a criminalização homofóbica e autor de um
projeto para se instituir o “Dia do Orgulho Heterossexual”.
É também
radialista. Eloquente, palavra fácil, tem a arte do convencimento. Possui
programas em sete rádios FM no país. No Rio de Janeiro um programa diário na
Radio Melodia. Foi o dono dessa rádio, ex-deputado e pastor da igreja Sara
Nossa Terra que o alçou na política. É ligado também ao núcleo da Assembléia de
Deus no bairro Madureira que lhe deu intenso apoio em sua eleição.
Na
hierarquia da governança conforme a Constituição Eduardo Cunha é o terceiro na
ordem constitucional como presidente. Ele vai cunhar para chegar lá. Dilma é
impichada e com o vice Michel Temer dá um jeito de desaparecer com ele através
de uma PEC.
Aí teremos o
Rei Eduardo, que não será santo porque sua religião não permite.
Nenhum comentário:
Postar um comentário