quarta-feira, 19 de julho de 2017

Que país é esse?

A música “Que País é esse? gravação original da banda Legião Urbana sucesso  nos anos 80, traduzia a situação crítica que passava o país naquela época. Fazia uma reflexão sobre o Brasil principalmente no aspecto político, social e comportamental. O olhar da realidade, desamparado e desesperançado, de ilusões perdidas quanto ao futuro.
Que país é esse na atualidade? Pior, bem pior. Além da graves questões econômicas e políticas, por tradições historicamente negativas, pela desordem política, de descarados conluios, das manipulações casuísticas, nunca antes nesse país, jamais, tantos políticos, deputados, senadores e até um presidente da república, estão sujos pela corrupção, enlameados por escândalos. Além desses asseclas da roubalheira na República, da contravenção, da infração, de roubos cometidos por organizações criminosas, cuja capital é Brasília, enfrenta-se a grave crise pela falta de segurança. A insegurança que nos causa medo incontrolável, que nos deixa indefesos diante da periculosidade no cotidiano.
O risco de perder a vida nos persegue até mesmo num prosaico roubo de um celular. A rotina do perigo de quem está na via púbica ou até mesmo em casa. A pessoa, mesmo com receio de um assalto, com alguma coragem sujeitava-se jantar em algum restaurante. Agora é encontrar firmeza de espírito, força de ânimo diante do perigo porque o crime está ocorrendo a qualquer hora, no estabelecimento comercial ou num lugar comum como a calçada de uma rua. Num assalto de um automóvel o motorista sente-se salvo, tem sorte, quando somente levam seu veículo. Poderia ser protagonista de um latrocínio. No centro urbano, como nas rodovias ha periclitantes situações proporcionadas por motoristas bêbados irresponsáveis, agentes de uma tragédia. Em casa, cuidado máximo para com qualquer funcionário de alguma empresa prestadora de serviço,  até mesmo com identificado um crachá. Há necessidade de certifica-se com tal empresa se há serviço a ser prestado. Se assim não agir o morador estará abrindo a porta para um larapio. No interior, na chamada “colônia” a preocupação com roubo gera medo.  O crime está chegando até pacatas comunidades.
As referidas situações criminosas já fazem parte do corriqueiro noticiário. Mais que isso existe a estupidez humana pelos crimes hediondos. Verdadeiros psicopatas através da tortura desenham na testa de um jovem indefeso, a sangue frio, uma frase sanguinária. Na periferia os crimes abomináveis correlatos à idade média como o esquaterjamento ou decapitação de uma cabeça  estão se tornando fato comum.
É essa a situação da população brasileira na planície. No planalto todos estão seguros com um batalhão de seguranças. Por lá os crimes não são horrendos, são refinados entre deputados, senadores e até presidente da

República. “Sua” ou sei lá, “Vossa Excelência” foi passear na Rússia e Noruega, envergonhando o país. Com os russos reuniu-se com meia dúzia de empresários e foi assistir o Bale de Bolshoi. Para isso poderia ir até Joinvile. 

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