A música
“Que País é esse? gravação original da banda Legião Urbana sucesso nos anos 80, traduzia a situação crítica que
passava o país naquela época. Fazia uma reflexão sobre o Brasil principalmente
no aspecto político, social e comportamental. O olhar da realidade, desamparado
e desesperançado, de ilusões perdidas quanto ao futuro.
Que país é
esse na atualidade? Pior, bem pior. Além da graves questões econômicas e
políticas, por tradições historicamente negativas, pela desordem política, de
descarados conluios, das manipulações casuísticas, nunca antes nesse país,
jamais, tantos políticos, deputados, senadores e até um presidente da
república, estão sujos pela corrupção, enlameados por escândalos. Além desses
asseclas da roubalheira na República, da contravenção, da infração, de roubos
cometidos por organizações criminosas, cuja capital é Brasília, enfrenta-se a
grave crise pela falta de segurança. A insegurança que nos causa medo
incontrolável, que nos deixa indefesos diante da periculosidade no cotidiano.
O risco de
perder a vida nos persegue até mesmo num prosaico roubo de um celular. A rotina
do perigo de quem está na via púbica ou até mesmo em casa. A pessoa, mesmo com
receio de um assalto, com alguma coragem sujeitava-se jantar em algum
restaurante. Agora é encontrar firmeza de espírito, força de ânimo diante do
perigo porque o crime está ocorrendo a qualquer hora, no estabelecimento
comercial ou num lugar comum como a calçada de uma rua. Num assalto de um
automóvel o motorista sente-se salvo, tem sorte, quando somente levam seu
veículo. Poderia ser protagonista de um latrocínio. No centro urbano, como nas
rodovias ha periclitantes situações proporcionadas por motoristas bêbados irresponsáveis,
agentes de uma tragédia. Em casa, cuidado máximo para com qualquer funcionário de
alguma empresa prestadora de serviço, até
mesmo com identificado um crachá. Há necessidade de certifica-se com tal empresa
se há serviço a ser prestado. Se assim não agir o morador estará abrindo a
porta para um larapio. No interior, na chamada “colônia” a preocupação com
roubo gera medo. O crime está chegando
até pacatas comunidades.
As referidas
situações criminosas já fazem parte do corriqueiro noticiário. Mais que isso
existe a estupidez humana pelos crimes hediondos. Verdadeiros psicopatas através
da tortura desenham na testa de um jovem indefeso, a sangue frio, uma frase
sanguinária. Na periferia os crimes abomináveis correlatos à idade média como o
esquaterjamento ou decapitação de uma cabeça estão se tornando fato comum.
É essa a
situação da população brasileira na planície. No planalto todos estão seguros com
um batalhão de seguranças. Por lá os crimes não são horrendos, são refinados
entre deputados, senadores e até presidente da
República.
“Sua” ou sei lá, “Vossa Excelência” foi passear na Rússia e Noruega,
envergonhando o país. Com os russos reuniu-se com meia dúzia de empresários e
foi assistir o Bale de Bolshoi. Para isso poderia ir até Joinvile.
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