quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Purezas e impurezas políticas: #ele não


O Estado, como unidade política organizado, necessita de uma autoridade governante, um poder executivo como governo, composto por indivíduos e instituições, que tem sempre uma figura central – presidente, governador, prefeito - que administra uma sociedade, que possui a condução política de uma Nação.
A governança faz parte da ciência política, ou seja, a condição de negociação para compatibilizar interesses. Uma compatibilização política digna exige princípios morais, escrupulosos, honrados, honestos, dignos, decorosos...ou não. Sim, na política valores humanos também não são respeitados. Grassa o que é antiético, propaga-se a desvalia, arrasta-se a falta de caráter, espalha-se o descaramento, não há pudor por desavergonhadas atitudes.
Assim, nessas essas condições de governo, envolvidas por valores humanos, ou não, o filosofo grego Aristóteles definiu que as atitudes conforme descritas podem ser puras - as que tendem ao bem comum - e, as impuras, aquelas em que políticos conduzem os destinos do Estado em benefício próprio.
Não há dúvida que pela falta de ética e moralidade, a política brasileira está contaminada pela impureza.
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Decididamente não vejo, não ouço, programas de propaganda eleitoral. Não sou nenhum alienado no sentido de desligamento político. Não me ligo na lengalenga de candidatos, em enjoadas cantilenas, somente bazofias. Trata-se de promessas nunca a ser cumpridas, mentiras desveladas, verdadeiro estelionato eleitoral. Aliás, os programas televisivos e radiofônicos eleitorais estão caindo em desuso, passam a ser algo anacrônico. Fins de pirotecnias, negócio de marqueteiro superado: motivo as redes sociais.
Não necessito de manjadas e monótonas ladainhas porque meu voto é ideológico, de plataforma partidária à minha feição, certamente pertenço a um partido da minoria.
A política nesse país está desvalida, descabida, que tem a liderança de um preso e de um enfermo. Não há princípios ideológicos, predominam interesses pessoais. O poder de qualquer forma, pela mesquinharia, pela falta de respeito, política pela da impureza.
Política da esculhambação estabelecida, das infâmias, de esdrúxulas alianças, bizarras coligações, proporcionadas pelo desrespeito as combinações realizadas por líderes partidários, a desmoralização da fidelidade partidária. Presepadas de políticos canalhas, anarquia eleitoral, perrengues proporcionados, enfim política poluída, adulterada, falsa e contaminada, coisa impura.
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#Ele não, de repente pode ser #Ele sim. Bolsonaro presidente. Três diferentes e poderosas bancadas o apoiarão no Congresso: ruralista, da bala e evangélica. Poderá surgir o poder evangélico, católicos se cuidem. Ao invés de Francisco, o patriarcado terá o poder do bispo Macedo. Aliás, dia desses já ocorreu uma mostra do possível novo poder. Na esplanada, em frente ao santuário de Caravaggio uma manifestação pro Bolsonaro desafiadora e abusiva, ou será... que foram próprios católicos enrustidos?
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Descortino meu voto. Saio da situação de conforto proporcionada pelo voto secreto e esclareço, assumo, sem medo de ser feliz: voto PSOL.
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Faz tempo. Exatos 30 anos. Maravilhosa festa proporcionada pelo jornal: Noite dos Destaques. Entre tantos destaques a música melodiosa e envolvente do conjunto de Norberto Baldauff. Tempo de se dançar juntinho, coladinho, amassadinho, rostos coladinhos. Casais enamorados, muito romantismo, paixão aflorada.






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