O Estado, como unidade política
organizado, necessita de uma autoridade governante, um poder executivo como
governo, composto por indivíduos e instituições, que tem sempre uma figura
central – presidente, governador, prefeito - que administra uma sociedade, que possui
a condução política de uma Nação.
A governança faz parte da ciência
política, ou seja, a condição de negociação para compatibilizar interesses. Uma
compatibilização política digna exige princípios morais, escrupulosos,
honrados, honestos, dignos, decorosos...ou não. Sim, na política valores
humanos também não são respeitados. Grassa o que é antiético, propaga-se a
desvalia, arrasta-se a falta de caráter, espalha-se o descaramento, não há pudor
por desavergonhadas atitudes.
Assim, nessas essas condições de
governo, envolvidas por valores humanos, ou não, o filosofo grego Aristóteles
definiu que as atitudes conforme descritas podem ser puras - as que tendem ao
bem comum - e, as impuras, aquelas em que políticos conduzem os destinos do
Estado em benefício próprio.
Não há dúvida que pela falta de ética e
moralidade, a política brasileira está contaminada pela impureza.
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Decididamente não vejo, não ouço,
programas de propaganda eleitoral. Não sou nenhum alienado no sentido de
desligamento político. Não me ligo na lengalenga de candidatos, em enjoadas cantilenas,
somente bazofias. Trata-se de promessas nunca a ser cumpridas, mentiras desveladas,
verdadeiro estelionato eleitoral. Aliás, os programas televisivos e
radiofônicos eleitorais estão caindo em desuso, passam a ser algo anacrônico.
Fins de pirotecnias, negócio de marqueteiro superado: motivo as redes sociais.
Não necessito de manjadas e monótonas
ladainhas porque meu voto é ideológico, de plataforma partidária à minha feição,
certamente pertenço a um partido da minoria.
A política nesse país está desvalida,
descabida, que tem a liderança de um preso e de um enfermo. Não há princípios
ideológicos, predominam interesses pessoais. O poder de qualquer forma, pela
mesquinharia, pela falta de respeito, política pela da impureza.
Política da esculhambação estabelecida,
das infâmias, de esdrúxulas alianças, bizarras coligações, proporcionadas pelo
desrespeito as combinações realizadas por líderes partidários, a desmoralização
da fidelidade partidária. Presepadas de políticos canalhas, anarquia eleitoral,
perrengues proporcionados, enfim política poluída, adulterada, falsa e
contaminada, coisa impura.
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#Ele não, de repente pode ser #Ele sim.
Bolsonaro presidente. Três diferentes e poderosas bancadas o apoiarão no
Congresso: ruralista, da bala e evangélica. Poderá surgir o poder evangélico, católicos
se cuidem. Ao invés de Francisco, o patriarcado terá o poder do bispo Macedo.
Aliás, dia desses já ocorreu uma mostra do possível novo poder. Na esplanada,
em frente ao santuário de Caravaggio uma manifestação pro Bolsonaro desafiadora
e abusiva, ou será... que foram próprios católicos enrustidos?
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Descortino meu voto. Saio da situação de
conforto proporcionada pelo voto secreto e esclareço, assumo, sem medo de ser
feliz: voto PSOL.
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Faz tempo. Exatos 30 anos. Maravilhosa
festa proporcionada pelo jornal: Noite dos Destaques. Entre tantos destaques a
música melodiosa e envolvente do conjunto de Norberto Baldauff. Tempo de se
dançar juntinho, coladinho, amassadinho, rostos coladinhos. Casais enamorados,
muito romantismo, paixão aflorada.
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