segunda-feira, 25 de julho de 2016

Direita volver: Adolfh, Banito, Donald e Jair

O cidadão que serviu o exército, o aluno de educação física que teve como professor o famoso “sargentão” conhece, quando devidamente perfilado, uma ordem de comando como “direita volver” ou “esquerda volver”, voz que indicava se o soldado ou aluno deveria virar-se para a direita ou esquerda.
Ideologicamente o mundo, a Europa, o Brasil, foram contemporâneos em fases políticas, à esquerda e à direita.  
Revolução Francesa, século 18. Reunissem representantes de diversos segmentos sociais para formarem Assembléia Nacional Constituinte e elaborarem as leis que iriam reger a República, em substituição a monarquia.
No centro do plenário, em plano mais alto, está o presidente da histórica assembléia.
Os constituintes pelos interesses de cada um se dividiram em dois grupos. Havia os aficionados que defendiam propostas políticas mais radicais, buscando mudanças na sociedade,  acreditando em diminuir os poderes da nobreza e do clero.
Por sua vez o outro grupo, das camadas mais ricas, das elites, da alta burguesia, contestava veementemente as propostas de mudanças.
Inconformados e exaltados resolveram não se misturarem com aqueles camponeses, artesões e pequenos burgueses e então trataram da separação. Assim procedendo sentaram-se à direita da bancada da presidência. Obviamente o outro grupo posicionou-se à esquerda. E assim historicamente esse fato foi fator preponderante na formação das ideias políticas: à esquerda e à direita.
No prosseguimento da história, com referência explicitamente a ideologia à direita houve uma predominância de modo sanguinário e horrendo, no tempo do nazismo, de Adolfh Hitler. O Fuhrer (guia, líder) assumiu o poder, racista e anti-semita, desvairado pretendia criar a raça ariana de linhagem pura de seres humanos, uma raça superior às demais. Com o apoio da população alemã, principalmente dos jovens que faziam parte obrigatoriamente de uma instituição denominada Juventude Hitlerista, tornou-se chanceler e ditador. A popularidade aumentou e fez prevalecer o seu projeto nacionalista e populista de recuperar a economia e a realização de obras públicas.
Como líder alemão tinha a obstinação de ser um líder mundial, na conquista de outros países através de lutas e por isso iniciou a segunda grande guerra mundial.
Outro expoente máximo da direita na época foi o italiano Benito Mussolini. Anticomunista radical criou um sistema político nacionalista de extrema e radical direita, antidemocrático e totalitário, na Itália denominado fascismo.
Passado as barbaridades, crueldade, atos desumanos, pelas ditaduras, autoritarismo e onipotência do período, a Europa à direita ficou condenada após aquele tempo, maculada pelos horrores daqueles regimes, nazistas e fascistas e pela colaboração aos alemães invasores e pela aceitação da ditadura na Itália.
A direita parece querer retornar àquele período. Na França com a família La Pen, na Inglaterra com Brexit.
Os Estados Unidos não estão fora da direita conservadora, representada pelo ultraconservador Partido Republicano, que tem como candidato a presidência um reacionário chamado Donald Trump que tem exasperado e ao mesmo tempo bizarro preconceito para com mexicanos e islamitas.
O Brasil também está nessa onda direitista e tem em Jair Bolsonaro seu arrogante e expoente maior. Trata-se de um irascível homofóbico, aversão irreprimível a turma do
LGBT, características típicas do pessoal à direita.


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