segunda-feira, 25 de julho de 2016

Tv Escola Retrovisor - FIESP criou um pato ridiculo, criou o Impostômetro, deveria criar Sonetrômetro

Tv Escola é um canal de televisão estatal pertencente, fundada e dirigida pelo Ministério de Educação desde 1996. Sua capacitação é junto aos educadores da rede pública atualizando-os e aperfeiçoando-os através de produções próprias, séries e documentários. Entre as séries apresentadas ressalta-se uma por sua originalidade,  única em seu gênero, entretenimento para a ampliação do conhecimento, que no presente revive o passado, o hoje no dia de ontem, uma visão retroativa, o olhar para o tempo passado, rever o que ficou pra trás e por isso mesmo intitulada com o sugestivo nome de Retrovisor.
Trata-se de um talk show interessante, apresentado pelo jornalista Paulo Markun que entrevista figuras importantes da história do Brasil. A sinopse do programa explica: “Entre a ficção e a realidade as conversas se passam em um momento relevante da trajetória do personagem e com perguntas que de outro modo jamais teriam respostas. Sempre com base em pesquisas, jornais, biografias, depoimentos, cartas e documentos da época”.
O instigante talk show tem como palco para as entrevistas um lugar envolvido por um ambiente de penumbra. Há ausência de clara luz, não existe o espectro de cores vivas. O local tem moveis escuros de estilo antiquado. Um velho piano de cauda é alegoria que também se refere à antigamente.
Assisti as duas últimas edições de Retrovisor, entrevistas com Frei Caneca e Visconde Mauá. Frei Caneca, interpretado pelo ator Almir Martins está defronte a Markun com a vestimenta característica dos frades.
Frei Caneca (frei Joaquim do Amor Divino Rabelo) foi religioso e político. Possuía ideias liberais, concepções republicanas. Adepto da República foi condenado por sua ideologia e pagou com a morte por enforcamento, acusado de rebelião, contrário as ordens de sua majestade imperial. Apesar de manifestações das ordens religiosas, de diversas petições, nada adiantaram, Frei Caneca fora executado.
Retrovisor, no diálogo inicial mostra as peculiaridades do programa. Markun, como se estivesse presente naquela época pergunta a Frei Caneca: “Muitos são os pedidos de clemência, o que o senhor espera”? Frei Caneca, consciente e realista, senhor de si, responde sem titubear: “A morte”.
No outro programa assistido o protagonista foi Visconde de Mauá (Irineu Evangelista de Souza), gaúcho de Arroio Grande (na época distrito de Jaguarão), interpretado por Renato Borghi. O visconde se apresenta com a indumentária de gaúcho, bombacha e demais apetrechos. Industrial, banqueiro, político e diplomata, narra suas oscilações entre alguém que teve a maior fortuna do século XIX até a inditosa falência.
Alem dessas duas figuras históricas, outras demais foram levadas ao talk show.
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Poderá ficar na história maldita o descalabro presente. A poderosa FIESP que gastou fortunas com a campanha a favor do impeachment, inclusive com um ridículo e gigantesco pato amarelo, tem em seu quadro social e em sua diretoria uma família de industriais, envolvida na sonegação de imposto, falcatrua de bilhões de reais. Foi a FIESP que criou o “Impostômetro”, ( imposto pago a cada momento), deveria criar também o “Sonegômetro” ( sonegação de impostos).


 



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