segunda-feira, 25 de julho de 2016

INTZ X CNB Campeonato eletrônico, INTZ campeão

Ao início o ambiente está envolvido por alguma penumbra. Fase de preparação. Uma grande equipe trabalha na estrutura do evento. Começa o espetáculo. A sombra parcial desaparece com a interceptação e a invasão de intensos raios luminosos que formam feixes super brilhantes e se propagam em todas as direções. O espaço está tomado por luzes faiscantes produzindo clarões diferenciados. Ainda mais. Pequenas partículas de luzes de cor azulada em forma de raio laser aumentam a empolgante e envolvente luminescência.
A estrutura é espetacular, não menos sensacional o show de abertura.
Dessa forma está descrito o local (ginásio do Ibirapuera (SP) da fase final do campeonato jogos eletrônicos. Todos os lugares estão tomados, 10 mil pessoas comparecem. As torcidas de cada time vibram, gritam, xingam, vozes de incentivos entoam cantigas de apoio.
Alguns torcedores se fantasiam imitando as figuras dos jogos, os cosplayers.
Nesse cenário foi disputada a final do Circuito Brasileiro de “League of Legends, o CBLoL, principal competição de esportes eletrônicos. Disputado no esquema de  “melhor de cinco”, desse modo a equipe que vencer primeiro três partidas se torna campeã. O título foi disputado entre equipes com cinco jogadores de cada lado, cada uma com estilo próprio e designe, as duas finalistas a INTZ  de uniforme cinza e da CNB  de uniforme azul.
O local da disputa, em posição mais elevada, fica no centro do ginásio. Situa-se ali uma arena em formato octogonal. As torcidas vêem, assistem tudo através de quatro imensos telões em alta definição.
 A competição é empolgante. Conquistar o território adversário é o objetivo e por isso há luta em diversos campos de batalha. Jogo altamente competitivo que mistura velocidade, agilidade, reflexos rápidos, raciocínio estratégico e coordenação da equipe.
Os jogadores são jovens, a maioria na faixa etária entre 19 e 21 anos. Ganham em torno de 2 a 5 mil reais,  tem craque que chega a ganhar 20 mil.
Moram juntos para facilitar a rotina de treinamento que varia entre 6 a 8 horas diárias. Acordam não muito cedo (são jovens) e o café da manhã é balanceado. Realizam exercícios físicos pontuais em academia sem exageros, objetivando aquilo que é preciso evitar, problemas com a coluna lombar e punho.
Além de milhares de pessoas presentes no Ibirapuera, outras tantas assistiram através de transmissão pela televisão. O evento televisivo tem seus protagonistas: um narrador e dois comentaristas vibrantes. São competentes. O narrador empolgado narra as fases do jogo, a equipe que avança ocasionando o recuo da outra e vice-versa. Dois comentaristas dão detalhes das investidas, para mim e outros leigos, que não entendem bulhufas é de uma validade imensa. As figuras movimentam-se eletronicamente, enfrentam-se, correm, escondem-se, fogem. Tentam invadir castelos ao meio de horrendos monstros. Um espetáculo.
E por ser um espetáculo, como neófito, curioso e interessado, assisti sábado passado a final do dito cujo final de campeonato.
Sem ser nenhum deles, no mundo são mais de 60 milhões cybernets praticantes, muitos deles profissionais de alto rendimento.
Ah... O titulo de campeão ficou com a equipe INTZ pelo placar de 3X1.








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