quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Órfãos de pais vivos

Funesto, sinistramente desesperador, de profunda consternação, o trágico acontecimento na praia de Torres com o falecimento de três pessoas.
A tragédia ocorrida com morte permite descobrir uma lastimosa e infeliz situação em vida. Os melancólicos protagonistas do triste fato em Torres, tiveram ou tem, alguma ligação com uma casa de abrigo.
As casas de abrigo são estabelecimentos que tem como objetivo atender crianças com direitos ameaçados e ou violados em caráter emergencial. Também lá estão órfãos de pais vivos. Crianças que tem pais, mas desejam uma família. Que estão abrigadas e sentem o desejo de viver num lar pela adoção.
Minha mulher tem uma sobrinha na faixa etária de 40 anos, casada, que tem uma filha biológica já adulta, com vida independente. Dessa forma, nessa condição de vida tranqüila e realizada familiarmente, o casal resolveu adotar uma criança.
Inscreveu-se regularmente para adoção, num juizado da região. Prontificou-se a aguardar a vez obedecendo aos tramites legais.
Nesse ínterim da espera, ofereceu-se ao casal uma criança nordestina, uma sergipana. O juiz da região quis saber mais dos pais adotivos e para isso, por duas vezes, o casal teve que viajar até Sergipe para maiores esclarecimentos.
 Ficou tudo acertado e a linda criança de reluzentes olhos negros, de viçosa pele negra, foi adotada e chamada de Maria Valentina.
O casal estava a anos na fila de adoção na região. Repentinamente responsáveis pelo processo de adoção de uma linda menina, de olhos claros, de rosto gracioso, com um intensivo sorriso nos lábios estava pronta para ser adotada e assim aconteceu.
O casal adotou a suave e alegre Catarina. No dia da entrega compareceu o casal adotivo, os futuros tios e avós, uma alegre pequena multidão.
Alegria imensa, emoções muitas. Beijos e abraços. Até o juiz responsável não soube conter a emoção. Foi observada uma furtiva lágrima em seu rosto que deveria profissionalmente estar impassível, mas o sentimento humano foi mais forte.
Quem desejava uma criança adotada agora tem duas, feliz da vida.
Ser mãe adotiva é vencer barreiras, superar preconceitos e muito, muito mais ter amor. A mãe adotiva sabe que não se trata de um filho evidentemente biológico, não provindo de suas entranhas, da sua barriga. Não habitou o seu ventre, mas freqüenta o seu interior e espirutualmente está âmago de sua alma e de forma incorpórea é parte inseparável, muito intima do seu corpo, filho do coração, de muito amor, como se assim fosse filho natural.
Ter uma criança na intimidade familiar, para acariciar, amar e encaminhar para a vida. São filhos de outros pais que de forma incontestável, de modo legal, juridicamente, encontram uma família.  
Filho que não foi concebido no útero da mãe adotiva, não foi constituído pelo seu sangue, mas que se delicia com o saboroso suco do sonho realizado pela adoção.
Não é fruto de uma herança, não faz parte da hereditariedade normal de pais e filhos.
Não nasceu da mãe adotiva, mas nasceu para ela.
Pois bem. Tudo mais que é oferecido ao filho adotivo, uma mãe, um lar, um ambiente familiar, uma nova vida e um intenso Feliz Natal por muitos anos.

Assim aconteceu para Maria Valentina e Catarina, pais e um lar, felizes da vida, desfrutando Feliz Natal em família.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Sera mesmo...PT mudou?...PT atucanou?

Leitor atento me repreende. Diz ele: “Neologismo é o fenômeno linguístico que consiste na criação de uma palavra nova. Não é o caso de atucanou que vem do verbo atucanar, modo indicativo, terceira pessoa do pretérito perfeito”, que significa azucrinar, atormentar.
Faço a réplica: neologismo pode ser também uma atribuição de novo sentido a uma palavra já existente. Quis assemelhar o PT ao PSDB, cujo símbolo é o tucano e dessa forma surgiu o neologismo atucanou.
PT mais do que nunca atucanou.
Quem também tem essa visão é o jornalista e sociólogo, articulista do jornal Zero Hora, ex-deputado estadual e federal pelo PT, Marcos Rolim, que domingo passado escreveu o seguinte artigo:
“... Passadas as eleições, a presidenta Dilma escolheu Joaquim Levy, diretor da Bradesco Asset Management como Ministro da Fazenda. Antes havia convidado Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco. Levy integrou o governo de Fernando Henrique, foi secretário do Tesouro no primeiro governo Lula e é conhecido por suas posições ortodoxas e pró-mercado. Os investidores, claro, reagiram muito bem à escolha
No “novo governo, novas ideias”. A senadora Katia Abreu (PMDB/TO, ex-PSD, ex-DEM) ocupará o Ministério da Agricultura. Chamada de “miss desmatamento” pelos ambientalistas, a destacada liderança do latifúndio também conhecida por sua hostilidade aos povos indígenas e pela defesa de que os reajustes do salário mínimo não sejam mais “tão generosos”, entre outras pérolas do século 18.
Muitos imaginam que perfis assim tenham a ver com a necessidade de ajustes na economia. Parece, mas não é. O que comanda as indicações é a urgência política de ampliar apoio entre os conservadores para amortecer os impactos dos escândalos de corrupção. O segundo governo Dilma tende a ser, por isso, mais dependente da “Casa Grande” do que o primeiro e ainda menos vocacionado a reformas. A turma que comeu bolinha de cinamomo terá mais dificuldade em alertar o Brasil para os “riscos do comunismo”, mas essa será possivelmente a única vantagem.
Refém do “andar de cima”, o PT é cada vez mais uma caricatura dele próprio. Nela, seus candidatos atacam os adversários como “demônios da direita”. Depois de eleitos, entretanto, convocam todos os “diabos” e lhes entregam as chaves”.
                                                   *** ***
Lembram-se. A candidata Marina foi demonizada porque iria entregar o país para os banqueiros, especialmente ao Itaú. Dilma está entregando o país aos banqueiros do Bradesco
                                                    *** ***
Que me lembre da “bolinha de cinamomo” é do tempo de infância. Servia de brincadeira para atirar um no outro como numa “guerrinha”. Não sabia o significado de “comeu bolinha de cinamomo” conforme o texto acima. Fui saber. A bolinha é o fruto e semente do cinamomo. Em algumas regiões são usadas misturadas ao milho para alimentar a cavalos. A literatura afirma que são perigosas ao ser humano, pois são tóxicas e alucinógenas. Portanto a turma que “comeu bolinha de cinamomo”, pessoal da direita reacionária, vai ser difícil explicar “os riscos do comunismo”, afinal o PT, conforme está, ao lado dos conservadores, de liberais partidários, já não representa perigo algum à implantação do sistema de propriedade coletiva de bens.
                                                     *** ***

Olívio Dutra (PT), ex-governador gaúcho: “O PT caiu na vala comum dos demais partidos”.                                                    

sábado, 13 de dezembro de 2014

ELA...A PETROBRAS

Falando da Petrobras, a conversa evidentemente na atualidade deve começar pelos escândalos formados pela corrupção na empresa. Esqueçamos esse assunto por enquanto. Falaremos inicialmente de coisas mais amenas, do corriqueiro, da chamada aparentemente “cultura inútil”, assunto extemporâneo, com detalhes inconseguentes, sem nenhuma relevância em relação ao poderio da petroleira e a produção de petróleo. Petróleo Brasileiro S/A tem a marca de fantasia com a sigla Petrobras, que na verdade inicialmente era Petrobrás, com acento. Duas academias, uma brasileira, outra portuguesa, afirmaram que nenhuma sigla pode ser acentuada na língua portuguesa. Assim, Petrobrás virou Petrobras sem nenhuma influência na produção do petróleo brasileiro ou que possa ter contribuído com a corrupção.
O pior é de que uma privilegiada  “inteligência” sugeriu que a empresa trocasse o nome para Petrobrax, o que seria uma maneira mais apropriada de convivência com a língua inglesa, facilitando a comunicação. A tolice não foi à frente.
A Petrobras sempre foi envolvida por discórdias. Já em seu começo, na sua fundação polêmicas foram formadas.  De um lado grupo de pessoas, influentes empresários e políticos, apelidados de entreguistas, desejavam que a exploração do petróleo fosse feito por empresas estrangeiras. Do outro lado, também influentes personalidades, chamados de nacionalistas, desejavam que o petróleo a ser explorado fosse propriedade do governo. Esse grupo, os nacionalistas, obtinha maior repercussão em suas ações de protestos, principalmente a partir da descoberta do petróleo na Bahia.
Começou então a campanha do petróleo, com o lema denominado “O petróleo é nosso”, campanha que acabou vitoriosa. Em 1953, Getulio Vargas criou a estatal Petrobras e com ela a exploração do petróleo, escândalos e corrupções.  
Ah...sim, não esqueci o assunto. Como não falar da corrupção na Petrobras. Tem agora essa escandalosa roubalheira envolvendo diretores da estatal, políticos, donos de empreiteiras. Isso parece novidade na petroleira, mas não é. É coisa antiga.
Governo Itamar Franco, 1989. O jornalista Ricardo Boechat ganhou um prêmio Esso de jornalismo por ter denunciado falcatruas, roubalheira na Petrobras.
Governo Fernando Henrique Cardoso, 1994. O jornalista Paulo Francis denuncia uma maracutaia em contratos realizados pela Petrobras, sem necessidade de licitação.
Três escandalosas casos de corrupção denunciados pela imprensa. E os outros? Muito provavelmente aconteceram e o jornalismo investigativo não descobriu.
                                                            *** ***  
A RBS é um poderoso conglomerado empresarial de multimídia no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. São dois canais de televisão aberta e dois fechados (RS e SC), nove rádios e oito jornais. Com esse poderio midiático realmente o grupo é um forte formador de opinião entre gaúchos e catarinenses. No Rio Grande domina em 80% a comunicação social (os outros 20% é divido entre a Rede Bandeirantes, Record e Pampa) e por isso tem forte influência e domínio sobre a opinião pública dos gaúchos. Não à toa que o grupo já elegeu três comunicadores como senadores (Zambiasi, Ana Amélia e Lasier), deputados e até um que era um simples anunciador do clima.
                                                         *** ***
Com as decisões do governo na área econômica de fato o PT atucanou. Esse neologismo significa que o PT e PSDB é a mesma coisa, irmãos no liberalismo, ideologicamente à direita. Falam ainda que o PT é da esquerda. Bobagem. Dilma na verdade é o Aécio de saia. O conservadorismo econômico dos petistas e tucanos é igual em seus propósitos, que tanto faz Joaquim ou Armínio como Ministros da Fazenda.  
                                                          *** ***
O futuro governador José Ivo Sartori deverá encerrar as atividades da estatal, Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) o que significa dizer que os pedágios voltarão a ser privatizados. Não está descartada nem a hipótese do retorno do pedágio em Farroupilha. É bom lembrar que esse mesmo pedágio foi instalado pelo governador Antonio Brito do PMDB.


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Petrobras a gatunagem: todo mundo mete a mão

Falando da Petrobras, a conversa evidentemente na atualidade deve começar pelos escândalos formados pela corrupção na empresa. Esqueçamos esse assunto por enquanto. Falaremos inicialmente de coisas mais amenas, do corriqueiro, da chamada aparentemente “cultura inútil”, assunto extemporâneo, com detalhes inconseguentes, sem nenhuma relevância em relação ao poderio da petroleira e a produção de petróleo. Petróleo Brasileiro S/A tem a marca de fantasia com a sigla Petrobras, que na verdade inicialmente era Petrobrás, com acento. Duas academias, uma brasileira, outra portuguesa, afirmaram que nenhuma sigla pode ser acentuada na língua portuguesa. Assim, Petrobrás virou Petrobras sem nenhuma influência na produção do petróleo brasileiro ou que possa ter contribuído com a corrupção.
O pior é de que uma privilegiada  “inteligência” sugeriu que a empresa trocasse o nome para Petrobrax, o que seria uma maneira mais apropriada de convivência com a língua inglesa, facilitando a comunicação. A tolice não foi à frente.
A Petrobras sempre foi envolvida por discórdias. Já em seu começo, na sua fundação polêmicas foram formadas.  De um lado grupo de pessoas, influentes empresários e políticos, apelidados de entreguistas, desejavam que a exploração do petróleo fosse feito por empresas estrangeiras. Do outro lado, também influentes personalidades, chamados de nacionalistas, desejavam que o petróleo a ser explorado fosse propriedade do governo. Esse grupo, os nacionalistas, obtinha maior repercussão em suas ações de protestos, principalmente a partir da descoberta do petróleo na Bahia.
Começou então a campanha do petróleo, com o lema denominado “O petróleo é nosso”, campanha que acabou vitoriosa. Em 1953, Getulio Vargas criou a estatal Petrobras e com ela a exploração do petróleo, escândalos e corrupções.  
Ah...sim, não esqueci o assunto. Como não falar da corrupção na Petrobras. Tem agora essa escandalosa roubalheira envolvendo diretores da estatal, políticos, donos de empreiteiras. Isso parece novidade na petroleira, mas não é. É coisa antiga.
Governo Itamar Franco, 1989. O jornalista Ricardo Boechat ganhou um prêmio Esso de jornalismo por ter denunciado falcatruas, roubalheira na Petrobras.
Governo Fernando Henrique Cardoso, 1994. O jornalista Paulo Francis denuncia uma maracutaia em contratos realizados pela Petrobras, sem necessidade de licitação.
Três escandalosas casos de corrupção denunciados pela imprensa. E os outros? Muito provavelmente aconteceram e o jornalismo investigativo não descobriu.
                                                            *** ***  
A RBS é um poderoso conglomerado empresarial de multimídia no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. São dois canais de televisão aberta e dois fechados (RS e SC), nove rádios e oito jornais. Com esse poderio midiático realmente o grupo é um forte formador de opinião entre gaúchos e catarinenses. No Rio Grande domina em 80% a comunicação social (os outros 20% é divido entre a Rede Bandeirantes, Record e Pampa) e por isso tem forte influência e domínio sobre a opinião pública dos gaúchos. Não à toa que o grupo já elegeu três comunicadores como senadores (Zambiasi, Ana Amélia e Lasier), deputados e até um que era um simples anunciador do clima.
                                                         *** ***
Com as decisões do governo na área econômica de fato o PT atucanou. Esse neologismo significa que o PT e PSDB é a mesma coisa, irmãos no liberalismo, ideologicamente à direita. Falam ainda que o PT é da esquerda. Bobagem. Dilma na verdade é o Aécio de saia. O conservadorismo econômico dos petistas e tucanos é igual em seus propósitos, que tanto faz Joaquim ou Armínio como Ministros da Fazenda.  
                                                          *** ***
O futuro governador José Ivo Sartori deverá encerrar as atividades da estatal, Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) o que significa dizer que os pedágios voltarão a ser privatizados. Não está descartada nem a hipótese do retorno do pedágio em Farroupilha. É bom lembrar que esse mesmo pedágio foi instalado pelo governador Antonio Brito do PMDB.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Gandhi o grande

Nos dias de hoje, nesse mundo em que predomina a intolerância, em que a maioria das pessoas se mostra intransigente, quando falta o respeito mútuo, quando existe a dificuldade em reconhecer as diferenças de crenças e opiniões, quando ofensas verbais chegam às agressões físicas, há necessidade de que alguém tenha a capacidade de ser paciente, desfrutar de algum momento de resignação. Ter como resposta às ofensas, a perspicácia, serenidade e sutileza.  
Há personalidades inolvidáveis, presentes eternamente na história. Figuras perenes, perpetuadas em nossa memória. Pessoas marcantes por suas ações pela paz, pelas atitudes em benefício de defesa dos direitos humanos, defensoras da não agressão, pela forma de não violência de protesto.
Entre essas valiosas e veneráveis celebridades está o sereno e tranquilo Mahatma Gandhi, sábio espiritual e humanista, erudita como comprova suas notáveis frases, iluminados pensamentos. Inteligente, foi aluno culto de Direito numa universidade inglesa. Com a faculdade do pensamento fácil se mostrava espirituoso, de mordaz ironia. Comprova esse estilo de ser de Gandhi num dialogo sarcástico entre ele e um professor arrogante e recalcado que sempre provocava o seu aluno.
Um dia o dito professor almoçava no refeitório. Ao seu lado um lugar vago e onde se sentou o aluno Gandhi. O professor intrigante, orgulhoso e insolente, diz ao aluno:
- Senhor Gandhi não compreende que por natureza um pássaro e um porco não sentam juntos para comer.
Gandhi, impassível e escarnecedor, respondeu:      
- Fique a vontade professor...Estou “voando” para outro local e daquele lugar saiu.
O professor ficou possesso, possuído de uma raiva quase incontida. Instigante buscava a represália quando ocorreu a oportunidade. Programou uma prova. Gandhi de forma inteligente se conduziu brilhantemente no teste respondendo acertadamente a todas as perguntas. Irritadíssimo com o acerto do pupilo, incitado ainda mais pelo sentimento da vingança, fez uma pergunta descabida, completamente fora do contexto naquele momento:
- Senhor Gandhi, se por acaso, caminhando pela rua encontrasse uma sacola contendo grande quantia em dinheiro e a sabedoria, ficaria com o quê?
Gandhi não titubeou, sem hesitação afirmou que ficaria com o dinheiro.
Resposta plena de satisfação para o professor. Pensou... - “Pode ser um aluno inteligente, mas não há dúvida que é ambicioso, veemente sujeito ganancioso, dominado pela cobiça. Porém, poderia ser qualquer um, jamais um ser humano de total humilde e simplicidade, de profunda espiritualidade, despojado de qualquer bem material como Gandhi.
A resposta serviu apenas para mostrar o seu lado espirituoso. O professor alegre, com sorriso zombeteiro, cheio de escárnio, mostrando superioridade intelectual disse que ficaria com a sabedoria.
Foi nesse momento que Gandhi, de forma espirituosa fez uso da ironia:
- Pois bem professor, cada um fica com aquilo que não tem.
O professor mostrava-se cada vez mais impaciente e desaforado, possuído de uma raiva histérica, com as insolentes, inteligentes e satíricas respostas do aluno Gandhi.
Por isso prosseguia em suas provocações diretas, nada insinuantes.
Num texto escrito por Gandhi, corrigido e devolvido pelo professor, o mesmo aproveitou sua continuada insatisfação para com o aluno e em letras grandes e chamativas escreveu “idiota”.
O professor de maneira insultuosa e desafiante, senhor de si, perguntou a Ghandi se ele tinha recebido de volta o trabalho, com a clara intenção de sentir a reação talvez indignada do ofendido aluno.
O jovem Ghandi disse que recebeu sim a folha e claro chamou sua atenção o “idiota”, quando disse, em resposta ao professor:
-  Notei  que o senhor não colocou a nota, embora tenha assinado a folha.
Não a dúvida que o mundo seria bem melhor com a sabedoria, percepção,  clarividência, descortino e lucidez de Mahatma Gandhi.



 


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Sofridos deputados. Imaginem corruptos suicidando-se

Os dois deputados reeleitos após eleição se encontram.
- Como vai colega? Conseguiu reeleição.
- Consegui, mas não foi fácil. Arrancar, esse é o termo atual, o voto do eleitor está muito difícil. Tem muita concorrência entre candidatos, muita sacanagem, prefeito que promete voto e não cumpre a promessa, assessores incompetentes, eleitores na base do “é dando que se recebe”. Está difícil a campanha eleitoral.
- Tem toda a razão, amigo. São inúmeras as dificuldades. Gastos altos, bastante dinheiro empregado, bater perna, andar de um lado para o outro, gastar sola de sapato, caminhar daqui, ali e acolá. O voto está muito dificultoso.
- Você sabe companheiro, tem colegas de procedimentos sacanas. Invadem, desrespeitam as bases eleitorais. Tem mais. A gente arranja uma grana através de emenda parlamentar para determinada prefeitura, o prefeito se oferece como cabo eleitoral prometendo boa votação e no resultado da apuração das urnas decepção total, a quantidade de votos é uma merreca.
- Tem toda a razão. Além dessa rafuagem descabida, de muitos constrangimentos, nos temos que se sujeitar na busca de votos, a abraçar a velhinha desdentada e receber aquele beijo babado. Segurar no colo aquele neném todo mijado e cagado, apertar as mãos sujas do povão. É um sacrifício ganhar votos.
- Eu aperto mão de todo o mundo, mas tenho sempre comigo o álcool gel, uma prevenção antisséptica para evitar qualquer contaminação. O ruim mesmo é frequentar almoços e jantares. Ter que comer galinha a molho pardo, como aconteceu. Saborear, entre aspas, aquela galinha caipira cujo molho é o próprio sangue dela quando degolada. O pior, o acompanhamento, quiabo ensopado, aquela leguminosa cheia de gosma. A outra opção, ensopado de jiló.
- Não é fácil companheiro, encarar junto com o povão aquela comida horrorosa de feijão aguado, arroz empapado e duro, enfim comida de pobre, o chamado PF em restaurante popular.
- Sabe parceiro, quando você pensa que irá comer melhor, por exemplo, um churrasco, uma carne de ovelha, o candidato pode se enganar. De repente, uma ovelha mal preparada, gosmenta, mal passada. Há outra opção uma costela de gado dura de segunda. Na busca de votos, vale o sacrifício.
- É isso ai colega. O que fazer. Daqui a quatro anos mais sacrifício.                   
                                                             *** ***
Passaram-se as eleições e acabaram-se as sensacionalistas capas de famigerada revista no período de campanha eleitoral. Na Tv a exploração de denúncias infundadas, como no caso do escândalo da Pronaf, em que um dos denunciados, deputado federal, Elvino Bohn Gass (PT), foi acusado injustamente, conforme deliberou por sua inocência o TSE. Por falar em escândalos, especificamente da Petrobras, está sendo muito usada para melhor investigação, a delação premiada que é um benefício legal concedido ao criminoso delator, o que lhe pode num julgamento abrandar sua pena. Irônico esse recurso, legalmente chamado de “delação premiada”. O sujeito “entrega” outro ser igual e é premiado. Delator é o adjetivo de fineza para designar a elite, a classe superior na prática de falcatruas (empresários) ou a gente fina da bandidagem, do logro (políticos). E essa gente da delação, portanto, evidentemente chama-se de delatores. Na marginalia da periferia esse pessoal é conhecido como dedo-duro, alcagüete ou X9 e por ser assim entre eles, há a retaliação, a vingança.
Ainda com a corrupção na Petrobras. No Japão, o político envolvido em corrupção, pela situação criminosa e vergonhosa passada, busca como retratação ao seu ato indevido, o suicídio. Imagine-se essa extrema atitude da cultura japonesa no Brasil. No caso da Petrobras quantos suicídios poderiam haver?



quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Depois das eleições: Veja, Globo News, Mainard, Kamel, Merval, Waack, Miriam, Alexandre e os homófobicos Bolsanaro, o racista preconceituoso Heinzel

Aristóteles, afirmava que o homem por natureza é um animal político. Essa é a expressão máxima para uma das bases da Filosofia Política, aforismo para conceituar a natureza do homem como ser humano, pois somente ele – animal político – diferenciado dos animais de modo geral, possui a linguagem indispensável para a Aristóteles, filósofo grego, afirmava que o homem por natureza é um animal político. comunicação humana.
Esse é o raciocínio que se estabelece com tudo o que se diz respeito com as relações sociais, a sociedade em geral, o que se refere a vida comum, as regras de organização social. Outra tendência se relaciona a política com o poder político, conceito de forma coercitiva, mas democrática, de legislar e governar. Por essa propensão o homem mais do que nunca se mostra por natureza o animal político, ocasionada pelas opiniões contraditórias, conflitantes, polêmicas.
As eleições recentes, mais do nunca, foram contestadores, as eleições “do contra”, de contestação, do contra com tudo isso que está aí institucionalizado, protagonizado pelos governos petistas. Decididamente não aconteceu o voto pragmático a favor de um programa de governo, da viabilidade de realizações em benefício do Essa é a expressão máxima para uma das bases da Filosofia Política, aforismo para conceituar a natureza do homem, argumento necessário para a organização política povo.
Mais. Eleições que recalcados perdedores, reprimidos pela derrota eleitoral, tentam dividir politicamente e preconceituosamente o país entre sulistas e nordestinos, nordestinos, propriamente ditos, mais mineiros, cariocas e 46% dos gaúchos.
A eleição proporcional elegeu deputados altamente preconceituosos, racistas e homofóbicos. O federal, tal de Heinze, do PP, deputado mais votado no Rio Grande, declarou em audiência pública, que índios, gays, quilombolas e lésbicas são “tudo que não presta”. Heinze por essa declaração foi “homenageado” com o título de racista do ano pela ONG inglesa Survival. Discriminado por sua aversão irreprimível aos homossexuais o deputado federal pelo Rio de Janeiro Jair Bolsanaro, também do PP, foi o mais votado e reeleito entre os cariocas. Alias o PP de Maluf, da senadora Ana Amélia, tradicionalmente um partido conservador, se mostra pelos deputados Heinze e Bolsanaro, um partido também racista e homofóbico. Em São Paulo o terceiro mais votado para federal foi o pastor Marco Feliciano (PSC), outro que tem total repugnância a turma da LGBT, rigorosamente homofóbico. Eleito também por São Paulo, outro homofóbico, Eduardo Bolsanaro (PSC) filhote do carioca Jair.
Nas eleições desse ano o conservadorismo, a reacionária direita, perdeu. A revista Veja com sua tendenciosa editoria buscou o sucesso em derrotar o petismo. Não conseguiu.
O seu grupo iditorialistas tendo à frente J.R. Guzzo e mais articulistas como Reinaldo Azevedo, Augusto Nunes, Lobão e até aquela senhora de origem alemã, com jeito autoritário e arrogante, que vende muito livros de autoajuda, fizeram a lavagem cerebral junto aos seus 1 milhão de leitores, algo insignificante em números quanto à população brasileira.   
De outro modo, a Globo News com o programa Manhattan Connection e outros, com conservadores apresentadores como William Waack, Miriam Leitão e Alexandre Garcia, o que conseguiram foi “fazer a cabeça” de pequena e sofisticada audiência.
Tem gente, articulistas como Diogo Mainard, Ali Kamel (diretor de jornalismo da Rede Globo) Merval Pereira (jornal O Globo), vão continuar vendendo livros, do conjunto de seus artigos, com aquela verborragia insana contra o PT de Dilma e Lula.  





terça-feira, 11 de novembro de 2014

Perderam PSDB, revista Veja, RBS (filial da Globo)

Eleição realizada. Candidatos eleitos devidamente pelo processo eleitoral altamente democrático, aprovados pelo soberano sufrágio universal, pela vontade maior da população brasileira. Assim, dessa forma, a senhora Dilma Rousseff foi reeleita como presidenta da República Federativa do Brasil. O resultado da votação fez a alegria dos vencedores. As lamentações dos derrotados e não podia ser diferente, na situação inversa. Lamentos originam-se, entre tantos, pela diferença de votos da vencedora, um pouco mais de três milhões, argumento sem fundamento. Se consumasse a vitória por apenas um voto, o processo democrático obrigatoriamente teria que aceitar. A democracia representativa estabelecida há de ser respeitada, caracterizada pela liberdade do ato eleitoral, pela vontade soberana do povo do brasileiro, não somente de nordestino. A derrota, por seus perdedores tucanos, dentro dos princípios democráticos, deve ser aceita, sob pena de transgredir a Carta Magna, a Constituição federativa. Pode e como sempre acontece para os vencidos fazerem contestações ao processo eleitoral colocando em dúvida os procedimentos na eleição. Tolice, argumentos sem justificativa. A votação eletrônica, pela segurança das urnas, torna o ato de votar a garantia ao eleitor e a população  de modo geral, a legalidade, a indevassabilidade do processo eleitoral.   O que não pode são as pessoas radicalizarem com as atitudes antidemocráticas, agir com traços de regime autoritário como fascismo, fazerem conotação golpista, recorrerem a fortuitos argumentos e afoitamente buscam unicamente conflitar a eleição, não ter o mínimo desvelo, o respeito aos princípios constitucionais que comprovadamente são sérios, intocáveis e invioláveis. Numa linguagem própria da gíria, essa gente descontente com a democracia, com as atitudes citadas  “querem jogar farofa no ventilador” ou “jogar tudo para o alto”.
A estrutura social, conhecida como Rede Social, onde pessoas se prenunciam, a maioria se expondo de forma ridícula, com sarcasmo e zombaria, até mesmo de modo ofensivo, tudo permitido pela liberdade de expressão, iniciou a movimentação “Dilma fora”, “impeachment”, “militares na rua”, “auditoria no resultado da eleição”. Por uma razão que parece um arrebatador deletério, um ímpeto delirante, internautas pregoaram a ligação do presidente do TSE Dias Toffoli com o PT como se ele fosse o único ministro responsável por possível fraude. É bom lembrar que o TSE é formado por setes juízes.
O PSDB levado pelo entusiasmo abraçou essa causa: deseja uma auditoria.
O leviano exemplo dos tucanos repercutiu mal, na tentativa de macular o processo eleitoral. O PSDB perdeu a oportunidade de encerrar com elegância sua presença na campanha eleitoral.
                                                              ***

A eleição foi perdida por Aésio e mais outros envolvidos. Perdeu a revista Veja que fez verdadeiro terrorismo eleitoral. Havia a grande possibilidade do PSDB vencer e ter publicidade oficial. A revista ficará mais quatro anos sem publicidade governamental. Derrotada também, a RBS (filial da Rede Globo). Numa reportagem investigativa descobriu fraude no Pronaf envolvendo um deputado do PT com duas reportagens. Jornalismo é assim, investigar e publicar toda espécie de burla. O que chama atenção é que uma das reportagens foi exibida em rede nacional quatro dias antes da eleição do primeiro turno. Na segunda reportagem a matéria foi veiculada também em rede nacional dois dias antes da realização do segundo turno. Deve ter sido uma simples coincidência, ou para o mais fanático petista, terrorismo eleitoral.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Dilma venceu. Não é difícil entender

Então aconteceu. Pelo raciocínio lógico das pessoas, pelo entendimento racional dos eleitores, por todos aqueles sem o possessivo radicalismo, sem exacerbado partidarismo, sem irado preconceito, na apreciação e na observação comedida, sem paixões, julgando as realizações nesses quatro anos de governo de Dilma Roussef, ela mereceu a reeleição.
Ocorreu a vitória de Dilma premeditada, sua reeleição esperada, enfim a prefiguração concebida eleitoralmente, considerando-se as avaliações por pesquisas realizadas, qualificando seu governo nos conceito ótimo e bom 40 e 45%, regular 35%. Foi atribuída a Dilma, pelo seu governo, a qualificação de excelente e satisfatório (40 e 45%), bem-proporcionado (35%) e assim poderemos reputar por uma conta - somados os conceitos ótimo, bom e regular - justificada, razoável, sensata e moderada definição, um total de 70% de aceitação popular, de aprovação dos brasileiros, pelo seu governo. Dilma retirou da miséria plena, da indigência, miseráveis que passaram a se alimentar com o Bolsa Família. Pobres ascenderam à classe média baixa (C e D). Empresários conseguiram maiores empreendimentos com dinheiro do BNDES. Banqueiros, com seus bilionários lucros, não se queixam da política econômica/financeira governamental.
Por tudo isso Dilma foi reeleita. Poderia ter uma vitória nas urnas superior a 55%, senão fossem as mazelas ocorridas, os desatinos imorais praticados pelo seu partido e outros aliados. Venceu nas urnas e venceu uma devassa situação. Dilma mulher e vencedora. Sobreviveu aos atos desonestos, a ignomínia, a rafuagem proporcionada pelos homens do seu partido (PT). Dilma mulher e presidenta. Superou as falcatruas, o opróbrio de outros homens dos partidos aliados (PMDB e PP), todos eles envolvidos na organização escandalosa de corrupção da Petrobras.  Só mesmo alguém com a fibra de Dilma venceria uma eleição com tantas denúncias de roubalheira. Só mesmo a Dilma de coragem para enfrentar o terrorismo eleitoral de alguns órgãos da mídia.
Dilma demonstra que mulher não é sexo frágil. Dilma é a Amélia: que não tem a menor vaidade, que é mulher de verdade.
                                             *** ***
Redes sociais durante o período pré-eleitoral e pós-eleitoral abusaram em ofensas, ódio disseminado, ira xenófobica, raiva incontida, ofensas que poderiam ser jogadas no lixo, infâmias a ser colocadas em fossa fecal.
As mensagens racistas, os discursos preconceituosos contra nordestinos brasileiros, eles julgados como a escoria da sociedade, eles, a causa da vitória de Dilma e a conseqüente derrota de Aécio.
Nas redes sociais nordestinos xingados de todas formas numa afirmação errônea de que foram eles os responsáveis pela vitória de Dilma.
Ledo engano. Contra fatos não há argumentos. Diante do resultado da eleição, dos números apresentados, chega-se a conclusão de que os eleitores no Rio Grande do Sul são formados por 46% de nordestinos burros (percentual de votos de Dilma no estado), e que 41% dos sulistas são ignorantes nordestinos (Dilma no sul do país fez 41% dos votos).
Os eleitores nordestinos (nove estados) elegeram Dilma com um pouco mais de 20 milhões de votos. No sul e sudeste a votação de Dilma foi de 26.6 milhões de votos. Na interpretação de radicais, no raciocínio de maldosos comentários postados nas redes sociais, as pessoas do sul e sudeste brasileiro - os ricos, alfabetizados, gente séria, honesta e direita, gente da “elite branca”-  certamente entre elas pode se constatar milhões de analfabetos, corruptos, pobres da Bolsa Família, que não sabem ler e não se informam, considerando-se que Dilma somou nas duas regiões (sul e sudeste) 6.4 milhões de votos a mais que a votação nordestina.

 




   

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Dois países: norte/nordeste presidenta Dilma; sul presidente Aécio

 O resultado da última eleição presidencial dividiu o Brasil em dois brasis, segundo as pronunciamentos preconceituosos, pela ira vomitada por sulistas, pela raiva insana dos residentes em São Paulo, por alopradas e revoltadas criaturas moradores no centro-oeste, contra nortistas e nordestinos. Essa turma num movimento separatista deseja que o Brasil se divida em dois. Assim, a população lá cima, junto com a do Rio de Janeiro e Minas Gerais, a população dos pobres, dos ignorantes, do Bolsa Família, formaria um novo país,  República Meio Federativa do Norte e Nordeste parte do Sudeste Brasileiro (Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Presidente Dilma Roussef.
O outro país, aquele dos ricos, magnatas, inteligentes seria a República Meio Federativa do Sul, Centro-Oeste, parte do Sudeste: São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Parana, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Presidente Aécio Neves.
 No norte, Acre, Roraima e Rondônia votaram no PSDB mesmo assim, mas por serem nortistas, não seriam aceitos na nova República sulista.
Da mesma forma, por serem tucanos não pertenceriam a novel República Norte/Nordeste, da presidente Dilma.
Resta como solução para os três estados do Norte -  Acre, Rondônia e Roraima -se anexarem respectivamente ao Peru, Bolivia e Venezuela. 

Dilma mereceu ganhar, apesar da corrupção

A pessoa de pensamento racionalizado, sem qualquer preconceito, observando as últimas pesquisa realizadas, chega a conclusão, de que pelas realizações do governo da presidenta Dilma Roussef, merecia sua realização. Nas pesquisas de qualificação, de avaliação do governo Dilma, os conceitos de "ótimo e bom" variavam em torno de 40%. O conceito regular entre 30 e 35%. Mau ou péssimo avaliados em 25%. Os predicados mostram portando os bons índices de aceitação governamental da população. Dilma mereceu ganhar e poderia vencer de forma mais tranquila senão fosse o envolvimento do seu partido (PT) no rumoroso caso de corrupção na Petrobras.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Título de eleitor: "para que serve essa merda"?

Domingo, dia de eleição. Caminho em direção à seção eleitoral onde irei cumprir o dever cívico de votar.
Num cruzamento de ruas, aguardo na calçada, junto ao meio-fio, o sinal verde luminoso, para atravessar com segurança. Ao meu lado duas mulheres conversam e me permitem assistir uma cena inusitada, até mesmo paradoxal, pois ela envolve um caso sério e ao mesmo tempo hilariante. O dialogo engraçado, mas com muita razão e proposital ao fato acontecido, começa com a primeira mulher fazendo uma indagação à segunda.
- Vizinha já foi votar?
- Fui, mas não consegui votar
- Mas como? O que aconteceu?
Foi nesse momento, que a vizinha não votante, da explicação ao acontecido tim-tim por tim-tim.
- Fui até ao local para votar com o título de eleitor. Chegando lá um dos mesários me disse que para votar precisava de um documento com fotografia. Pensei. Deram-me o título eleitor para votar e agora não serve para nada. Fiquei indignada e revoltada. Pequei o título, mostrei e sacudi na frente dos mesários e perguntei: então para serve essa merda?
Apesar do lado cômico, desrespeitoso é verdade, o ímpeto da votante foi racional e sensato, resultado da incoerência eleitoral.
Sinal verde e atravesso a rua. Sigo em frente para votar, claro com o meu título de eleitor – que também não sei qual a serventia – e evidentemente com a cédula de identidade.
                                                            *** ***
Ana Amélia tinha plena convicção de vencer a eleição em 2014 para o governo estadual. A certeza em ganhar foi motivada pelas pesquisas. Acabou não chegando ao segundo turno em detrimento de baixa votação em relação a Sartori e Tarso Genro que foram para o turno final. Um dos motivos da surpreendente votação de Satori, que se encontrava na terceira posição nas pesquisas – já foi mencionado nesse espaço – pela escolha dos indecisos, 24 horas antes da eleição. Mas existe outro fato anterior que pode explicar a surpreendente votação de Sartori. Na eleição de 2006, Germano Rigotto buscava a reeleição e aparecia nas pesquisas em primeiro lugar com 29% dos votos. Em segundo quase empatados Olívio Dutra e Yeda Crusius em torno de 22%. Surgiu então o fenômeno denominado “voto útil”. Para evitar que Olívio chegasse ao segundo turno o eleitorado conservador dirigiu sua votação para Yeda com a convicção de que Rigotto estava garantido.  Assim, o segundo turno da eleição seria disputado entre os conservadores do PMDB e PSDB, ficando de fora o PT. Nessa conta de chegar quem se deu mal foi Rigotto, que ficou fora do segundo turno prejudicado pelo famigerado “voto útil”. A chegada de Sartori ao segundo turno pode também ter revivido o “voto útil”. Acredito nisso pela afirmação de um cidadão.
Problema na rede hidráulica na minha casa. Chamo um profissional para resolver. Ele verifica o que precisa fazer, me dá explicação e tem o consentimento de realizar o trabalho. Esses profissionais, são aqueles do tipo que gostam de entabular qualquer conversação. Entre tantos assuntos não poderia deixar de falar, pelo momento, no processo eleitoral. Em sua fala me chamou atenção sua escolha para votar e mais uma vez acredita-se no “voto útil”. Ele disse: “Voto no Sartori desde o tempo em que ele era candidato a vereador, mas desta feita, votei em Ana Amélia para prejudicar o PT”.
No fim, tal e qual a Rigotto, Ana Amélia perdeu para o “voto útil”
*** ***
Tempo de eleição. Meu sobrinho, Rodrigo de Aguiar Gomes, escreveu o livro “ 1989: A maior eleição da História”. O livro encontra-se à venda na Livraria do Maneco em Caxias do Sul. Trata-se de boa leitura.





terça-feira, 14 de outubro de 2014

Sartori ganha no jantar

Foi assim, bem assim. Jantar no sábado, véspera de um domingo de eleições. Eram nove pessoas adultas - cinco homens e quatro mulheres - para um encontro de confraternização e saborear comida preparada a partir de um cardápio trivial, mas que não deixou de ser gostosa.
Numa ocasião dessas as pessoas falam de tudo, joga-se conversa fora comentando qualquer coisa não muito significativa Há muito tró-ló-ló, lero-lero e se faz divagações pela chamada cultura inútil.
Comentários sobre a vida dos outros: comadres, vizinhas e conhecidos. Daquele casal que surpreendentemente separou-se. Da vida e da morte se fala. Diz-se sempre alguma coisa sobre o passado, o presente e se faz vaticinações para o futuro. Os filhos sempre são lembrados pelo comportamento, por suas proezas.  Até mesmo os “caninis familiaris”, ou seja, a cachorrada, ora mal falados, ora elogiados.
De repente a conversa se torna séria e desagradável. São quatro casais, como são nove pessoas, uma está desacompanhada.
A indagação feita naquele momento por alguém é impertinente:
- E aí Henrique Carlos como está a vida de solteiro, digo separado.
- Mais ou menos. Enfrenta-se a situação, responde HC com uma fisionomia mostrando total decepção, intensa infelicidade.
Nesse tipo de conversa sempre tem gente mais curiosa, saber de detalhes.
- Afinal o que houve, o motivo da separação, incompatibilidade de gênios?
Henrique Carlos fica ruborizado, com a voz trêmula, falseada, responde:
- Não, nada disso. Liana Margarida, me deixou porque fugiu com um pastor de uma dessas igrejas de crentes.
A resposta motivou total constrangimento no ambiente. Para superar o momento inoportuno num relance alguém sugere:
- Chegou a hora da sobremesa. Adivinhem? Pudim com leite condensado.
Superado o importuno, existe a manifestação de outra pessoa:
- Gente, amanhã tem eleição. Já escolheram os candidatos?
A resposta vem unicamente quanto ao governo do estado.
Peremptoriamente um dos presentes afirma votar em Tarso.
Outro, decisivo em seu voto, diz votar em Sartori.
O dialogo prossegue. Alguém diz ter uma certeza: não vota em Tarso.
Outro alguém diz: não vota em Ana. Um quinto dialogante radicalmente afirma em não votar em ninguém. Quatro não se manifestaram, não claramente, com aquela aparência de indecisos.
Sem solução eleitoral pelos circunstantes, o pudim de leite condensado foi saboreado.
                                                        *** ***
Comentários sobre um jantar e o momento eleitoral.
Erram os institutos de pesquisas por não esperarem o inesperado de uma noite de sábado para o dia seguinte da eleição. A opinião das pessoas à volta do jantar se resume ao seguinte:
Tarso um voto, o mesmo para Sartori. Um eleitor do jantar não votaria no Tarso, o que poderia significar voto para Ana ou Sartori. Quem disse que não votaria em Ana poderia ter votado em Tarso ou Sartori. Observem que nas duas situações surge o nome de Sartori.       
Pelo resultado das pesquisas se deduz que os quatro que não se manifestaram votaram em Sartori. Como sempre quando se trata de pesquisas sempre há controvérsias.   




  




sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A primeira eleição em 1532

Nos anais da história dos processos eleitorais, no registro de livros e compêndios escolares, estuda-se que a primeira eleição brasileira ocorreu 32 anos após o descobrimento do Brasil, portanto no ano de 1532, há 482 anos.
Martin Afonso de Sousa, nobre e militar português, donatário, o que significa dizer que recebia terras ou capitanias hereditárias adquiridas por herança, fundou em 1532, no litoral paulista a vila de São Vicente e naquele mesmo ano foram feitas as primeiras eleições do país, para a instalação de um Conselho, na verdade a primeira Câmara de Vereadores no continente.
O exercício do voto em terras brasileiras, com os primeiros núcleos de povoadores, logo depois da chegada dos enviados da Coroa Lusitana ocorre porque era tradição portuguesa eleger os administradores dos povoados sob seu domínio.
 As autoridades estabeleciam eleições em dois escrutínios para a escolha dos Conselhos (Câmara de Vereadores) das vilas, composto por um juiz ordinário; dois ou três vereadores e por um procurador (executivo). Os mandatos eram de apenas um ano e as eleições deveriam acontecer de três em três anos, sendo eleitos três Conselhos, simultaneamente, a cada pleito.
As eleições eram divididas em duas etapas. Na primeira etapa o povo que apenas tinha o direto de votar, indicava os nobres que iriam escolher os membros dos Conselhos. Na segunda etapa os representantes da nobreza indicados pelo povo, por voto secreto, escolhiam outros nobres, chamados de “homens bons“, expressão ampla a ambígua que designava de fato gente qualificada pela linhagem familiar, pela renda e propriedades, bem como pela participação na burocracia civil e militar. Todos os predicados para ser um “um homem bom”, melhor “um político bom”.
Muito se diz da herança maléfica da colonização portuguesa. Do domínio da elite política, a interferência da nobreza no processo eleitoral, os maus hábitos políticos que envolvem o poder econômico, fisiologismo, corrupção, advindos dos portugueses.
Não é difícil, passados quase 500 anos, se fazer graus comparativos com a realidade política de hoje. Observa-se então que desde aqueles tempos de antanho até agora continuam os vícios na deformidade moral, corrupção, nepotismo, fisiologismo, conluios, as relações políticas caracterizadas por alguma vantagem a ser recebida.
Podemos estabelecer semelhanças entre outrora e o moderno. Martim Afonso de Sousa herdou capitanias hereditárias no Brasil por ser um português que descendia por linha bastarda do rei Afonso III de Portugal, o que parece tratar-se de nepotismo a antiga. Naquele tempo o povo não tinha o direito de ser votado, mas votava nos nobres, nobres que escolhiam outros nobres para os Conselhos. Domínio da nobreza no processo eleitoral.
Nos dias de hoje troca-se somente a etimologia. O que era antigamente a nobreza dominante hoje se trata da elite que também é dominante. Elites do poder econômico, das eleições de currais eleitorais, como antes na vila de São Vicente. Domínio de ricos e elitizados políticos, eleitos e aproveitadores da massa ignara, o povo sem poder. Hoje também se encontra bastante “homens bons” ajustados aos conceitos de antigamente, mas conceitos aplicados atualmente com muita sutileza e em forma pejorativa, pelo que são hoje em dia os “políticos bons”.
                                                            *** ***
Não assisto o famigerado horário político de propaganda eleitoral. Não ouço pelo rádio, não vejo pela televisão, mas não sou um alienado na política. Tenho motivos por assim ser: não suporto a falação aborrecida de falsas promessas, não tolero a verborragia mentirosa. Não preciso de lero-lero algums, de nenhum tró-ló-ló para me decidir. Tenho minha ideologia, ponto de vista firmado: voto no partido e nos candidatos em acordo com as minhas convicções políticas. Por falar em votar, pelo direito de liberdade de expressão, assumo: domingo meu número é 50. Quem sabe uma utopia mas...”a ruptura só será possível com a pressão popular, pelo voto”.




domingo, 21 de setembro de 2014

Lupicínio Rodrigues - 100 anos

Entre beijos e abraços, sedentos de amor, em meio a sensualidade excitante pelo prazer, a volúpia fremente pelo sexo, com a voz baixa, murmurante, quase num sussurro, parecendo segredar, preocupada e temerosa, ela disse- me assim:
- Por favor, tenha pena de mim, vá embora.
Entre mais beijos e abraços, pedi para ficar mais um pouco. Não, ela disse-me não.
Tinha receio e pavor de um possível desfecho trágico, de uma tragédia passional. Quase chorando, desesperada, persistiu, implorou, apesar de estar vivendo também intenso amor, disse-me mais:
- Vá embora. Ele pode chegar, vais me prejudicar. Está na hora.
Assim mesmo insisti para ficar. Fiquei para continuar com aqueles momentos ardentes de prazeres proibidos, devassos, perigosos e traidores.  E aí ele nos encontrou.
 Por um capricho qualquer, pela sedução do amor fui fazer o que quis. Uma loucura e agora o remorso me tortura. Por um simples prazer fui fazer meu amor infeliz.
Paixão, a sensibilidade que predispõe alguém a desejar outro alguém, sentimento forte e profundo que mistura amor e ódio.
Amores podem ser passageiros, os eternos são paixões. Amores inconsequentes ou imutáveis paixões. O romântico amor contraria a louca paixão. As aventuras arrebatadoras apaixonantes, a certeza de consistentes afeições. Ardentes paixões, amores platônicos. Amores desregrados, paixões libertinas.
Vocês estão vendo aquela mulher de cabelos brancos. Conheci como moça, seu nome Maria Rosa, seu sobrenome Paixão.
Amou muito, apaixonou-se loucamente. Hoje pobre mulher: Maria Rosa Paixão.
Houve um tempo, jovem, linda e sensual, paixão de todos os homens, o amor desejado, tempo em que toda vez que falava iluminava mais o ambiente do que a luz vermelha do refletor, que em volta as mariposas esvoaçavam. O local, o cabaré onde ela dançava se inflamava e os homens embevecidos, embasbacados, com desejos de prazer, de possuir ardentemente aquele corpo escultural que os enfeitiçavam, todos seduzidos pela volúpia.
Você sabe o que ter um amor ou uma paixão? Ter loucura por uma mulher e o desespero de um ser apaixonado encontrá-la ao lado de um tipo qualquer e por esse amor quase morrer ao vê-la aos beijos e abraços com outro alguém.
Há pessoas com nervos de aço, sem sangue nas veias e sem coração. Não sei. Eu só sei que quando a vejo me dá um desejo de morte ou de dor o que fez de mim um molambo qualquer. Muitas noites não dormidas, rolando na cama insone, a sentir tantas coisas que a gente não pode explicar.
Para mim só existe um caminho a seguir: fugir de ti. Fugir apesar da minha vontade em te seguir. Mas espero sua volta para viver outra vez ao meu lado. Minha casa está a disposição, a porta aberta. É só entrar amor, a casa é sua.
Cada vez que a lembro, sinto que a amo. Sempre recordo que a adoro. E o pior é de que eu sei que tu andas dizendo para todo mundo que eu fui abandonado por ser um vagabundo. Sim, um vagabundo do amor, um farrapo, o molambo da paixão.
É por isso que eu digo a esses moços, pobres moços, que se soubessem o que eu sei, não amavam, não passavam aquilo que eu passei.
                                                         *** ***
Crôníca baseada nas composições eternas de Lupicínio Rodrigues – 100 anos











                                                              

Apresentadora Andréa D´Avila Taffarel, esposa do goleiro Taffarel

                                            Eduardo Corbelini e Andréa D´Avila

Concurso da eleição e coroação da Rainha do Cinquentenário de Emancipação Política de Farroupilha, no ginásio de esportes do Parque Cinquentenário (setembro de 1984).Os apresentadores do desfile das 14 candidatas na passarela foram Eduardo Corbelini, conhecido farroupilhense da comunicação social e ela, Andréa D´Avila, jovem de Bento Gonçalves, pouco conhecida dos farroupilhenses, mas hoje conhecidíssima de muita gente. Andréa, atualmente tem outro sobrenome: Andréa D´Avila Taffarel, esposa do goleiro campeão do mundo com a seleção brasileira e pelo do S,C. Internacional, Claudio André Taffarel. (Notícia no jornal "O Farroupilha" de 19/09/2014.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

C andidatos por Farroupilha, declaração de bens

Quatro são os candidatos ao poder legislativo com o domicilio eleitoral em Farroupilha, três à assembléia legislativa estadual, Alvaro Boessio, Sedinei Catafesta, Raul Herpich e um à câmara federal Jeronimo Dilamar da Silva.
A declaração dos candidatos que constam no acesso a informação é o seguinte:

Alvaro Boessio, patrimônio de R$ 1.627,436,44
                             Declaração do bem
- Apartamento edifício Sol Nascente, Tramandai                            R$   99.936,44
- Apartamento Aplub Riachuelo - Porto Alegre                               R$ 200,000,00
- Apartamento edifício Solar da Praça  - Farroupilha                       R$ 400.000,00
- Fração de terra rural, com benfentoria - Linha Palmeiro                R$ 200.000,00
- Automóvel CRV preto ano 2012                                                    R$    92.500,00
- Terreno urbano, com prédio de alvenaria - General Câmara          R$    90.000,00
- Moeda em poder do declarante                                                        R$ 200.000,00
- Apartamento edifício Solar da Praça - Farroupilha                         R$ 350.000,00

Sedinei Catafesta, patrimônio de R$ 357.500,00
                             Declaração do bem
- Automóvel placa CPO 3584                                                           R$     9.500,00
- Automóvel Sandero Renaul                                                            R$    28.000,00
- Automóvel Mégane Renault                                                           R$    37.000,00
- Condomínio Imigrante                                                                    R$  132.000,00
- Camionete GM Montana                                                                 R$    24.500,00
- Reboque                                                                                           R$      6.000,00
- Automóvel Honda Civic                                                                  R$     40.000,00
- Automóvel Ford Focus                                                                    R$     40.500,00
- 50% da Sociedade Menor Preço Mobiliário                                    R$     20.000,00
- 100% de partiicipação na empresa Sedinei Catafesta                      R$     20.000,00

Raul Herpich, patrimônio R$ 36.074,00
                               Declaração do bem
- Dinheiro em espécie                                                                         R$     35.000,00
- Depósito bancário em conta/corrente (Banrisul)                              R$       1.074,00

Jeronimo Dilamar da Silva patrimônio R$ 25.000,00
                               Declaração do bem
- Um automóvel Classic 2012                                                             R$    25.000,00

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Eleitorado farroupilhense e as comparações

 O eleitorado brasileiro tem suas diferenças em suas diversas regiões, que são poucas na verdade, mas que permite fazer comparações. Assim sendo, podemos estabelecer diferenças e fazer comparações do eleitorado farroupilhense com o gaúcho e brasileiro, através de percentuais.

O eleitorado
São 142.467.862 brasileiros que estão aptos a votar em outubro. No Rio Grande do Sul 8.392.033, em Farroupilha 53.179, com 0,373% do eleitorado brasileiro e 0,634% do gaúcho.
Pelo sexo, assim se distribui o eleitorado, com predomínio das mulheres:
Sexo                          Brasil                                      R.G. Sul                              Farroupilha Masculino           68.104.171 (47,80%)        4.015.924 (47,85%)              25.823 (48,56%)
Feminino             74.248.667 (52,12%)        4.376.109 (52,15%)              27.356 (51,44%)

Estado civil
O eleitor solteiro predomina no todo o cenário nacional  

Estado civil

            Brasil

       R.G. Sul

         Farroupilha
Solteiro
            64,07%
       58,96%      
              58,63%
Casado
            31,05%                
       34,99%
               36,68%
Viúvo
              1,75%
          2,04%
                 1,32%
Separado judicialm.
              1,13%
          2,08%
                 1,93%
Divorciado
              1,86%
          1,84%
                 1,24%
Não informado
              0,13%
          O,08%
                 0,03%
  
As mulheres, muito mais que os homens, casam e por isso, enviúvam e separam-se bem mais.
                                          Brasil                                       R.G. Sul                                 Farroupilha   
E. Civil
   Homens
  Mulheres
   Homens
  Mulheres
   Homens
 Mulheres
Solteiro        
     50,98%
      48,99%
     51,92%
     48,08%
      53,56%
      46,44%
Casado
     44,26%
      55,67%
     44,30%
      55,70%
      43,63%
      56.37%
Viúvo
     15,85%
      84,05%
     16,31%
      83,69%
      13,44%
      86,56%
Sep. Jud.
     38,72%
      61,22%
     37,17%
      62,83%
      30,07%
      69,93%
Divorciado
     34,04%
      65,94%
     32,25%
      67,85%
       24,55%
      75,45%



Faixa etária
A maior parte do eleitorado brasileiro está na faixa etária de 45 a 59 anos

16 anos
0,34%
0,22%
0,24%
17 anos
0,81%
0,58%
0,68%
18 a 20 anos
6,17%
5,30%
5,67%
21 a 24 anos
8,83%
7,96%
8,21%
25 a 34 anos
              23,29%
            21,04%
            22,42%
35 a 44 anos
              19,87%
             18,17%
            19,28%
45 a 59 anos
              23,64%
             26,10%
             27,13%
60 a 69 anos
                9,44%
             11,49%
               9,37%
      70 a 70 anos
                4,93%
               6,03%
               4,85%
Superior 79 anos
                2,67%
               3,11%
               2,17%

O eleitorado feminino é predominante principalmente nas faixas etárias mais avançadas.
                                                         Brasil                                R.G. Sul                          Farroupilha
Faixa etária
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
Homens
Mulheres
16 anos
 47,78%
   52,22%
 47,76%
  53,24%
45,24%
54,76%
17 anos
 48,06%
   51,94%
 48,47%
  51,53%
51,38%
 48,62%
18 a 20 anos
 49,52%
   50,48%
 49,22%
  50,78%
49,68%
 50,31%
21 a 24 anos
 49,43%
   50,57%
49,88%
  50,12%
 50,90%
 49,90%
25 a 34 anos
48,62%
   51,38%
 49,29%
  50,71%
 49,63%
 50,37%
35 a 44 anos
48,05%
   51,95%
 48,76%
  51,24%
 49,24%
 50,76%
45 a 59 anos
47,36%
   52,49%
 47,98%
  52,02%
 48,51%
 51,49%
60 a 69 anos
46,32%
   53,47%
 46,48%
  53,52%
 47,14%
 52,86%
70 a 79 anos
44,63%
   55,11%
 43,00%
  57,00%
 43,31%
 56,44%
Superior a 79 anos
44,53%
   55,08%
 38,70%
  61.33%
 37,52%
 62,48%

Grau de Instrução
De modo geral o eleitor brasileiro tem como instrução básica o ensino fundamental incompleto.

Grau de Instrução

            Brasil

       R.G. Sul

         Farroupilha
Analfabeto
            5,19%             
          2,67%
                1,23%             
Lê e escreve
          12,10%               
          5,81%
                2,73%
Ens. Fund. Incomp.
          30,27%           
         36,75%
              40,02%
Ens. Fund. Compl.
            7,21%       
           9,83%
                9,70%
Ens. Médio Incom.
           19,28%
          19,88%
               20,47%
Ens. Médio Comp.
           16,66%
          14,81%
               17,18%
Sup. Incompleto
             3,63%
            4,95%
                 5.06%
Sup. Completo
             5,56%
            5,26%
                 3,59%
Não informado
             0,08%
            0,05%
                 0,02%

A mulher apresenta o maior grau de analfabetismo. Em compensação é ela que tem os maiores índices de instrução em grau superior.
                                          Brasil                                       R.G. Sul                                 Farroupilha   
 Instrução
   Homens
  Mulheres
   Homens
  Mulheres
   Homens
 Mulheres
Analfabeto       
     47,12%
     52,76%
     43,98%
     56,02%
      38,26%
      61,74%
Lê, escreve
     50,48%
     49,13% 
     47,82%
      52,18%
      46,55%
      53,45%
EF Incomp.
      50,92%
      49.03%
      50,76%
      49,24%
      50,85%
      49,14%
EF Comple.
      49.33%
       50,62%
      49,23%
      50,77%
      50,58%
      49,42%
EM Incom.
      48,09%
       51,90%
      48,77%
      51,23%
      51,51%
      48,49%
EM Compl.
      42,39%
       57,58%
      43,58%
      54,42%
      44,22%
      55.78%
Sup. Incom
      45,01%
       54,97%
      44,88%
      55,12%
      39,93%
      60,07%
Sup. Comp.
      40,72%
       59,25%
      38,39%
       61,61%
      38,73%
      61,27%